quinta-feira, 22 de setembro de 2016

Futucar é preciso!

Vamos futucar, gente! Vamos futucar, "meninos" do MPF. Futucar é preciso!
O Exu de Garanhuns não gosta que os "meninos" do Ministério Público Federal futuquem a sua vida, mas por isso mesmo é necessário futucar mais e mais. Exatamente porque ele não gosta!

Agente público, quanto mais poder tiver, mais tem que ter sua vida financeira transparente, em outras palavras, futucada. Se mais gente futucando tivéssemos no Brasil, menos change haveria de ter uma organização criminosa dilapidando o patrimônio público, como já tivemos até agora.
Qual é o incômodo de Lula? E não adianta querer misturar alhos com bugalhos, dizer que o crime que cometeu foi criar o Bolsa Família. Dizer que "eles" não querem que pobre estude. Pelo amor de Deus! Essa demagogia populista não cola mais!
O futuro de Lula é na cadeia, não só por esses dois processos dos quais já é réu, mas pelos outros que irão aparecer quando os segredos do BNDES,da Eletrobras, da Caixa e dos Fundos de Pensão vierem à tona.

A falta de respeito de Lula é tão grande que faz questão de chamar de "meninos" aos Procuradores da República, agentes do Estado brasileiro em exercício de sua função legal. Ele é o acusado, o réu, mas ele e o PT, na pessoa do Rui Falcão, insistem em afrontar o Ministério Público, o juiz Sérgio Moro e todo o Judiciário.

Lula nunca manifestou respeito pelas instituições da República! Para ele todo esse arcabouço institucional é apenas o meio do qual ele se serve para beneficiar a si próprio e aos camaradas do partido. Tivesse o projeto de poder, dele e do Zé Dirceu, dado certo, estaríamos agora em plena ditadura do petismo.

Felizmente, os "meninos" resolveram futucar, não só a vida de Lula, mas a de todos que se locupletaram nas mamas da Petrobras. E agora assistimos ao desmanche de uma organização criminosa, sabendo que o processo apenas começou. Falta futucar o BNDES, a Caixa e os fundos de pensão. Futucar é preciso, "meninos" do Ministério Público!



terça-feira, 20 de setembro de 2016

O Réu e o Concursado

Peixe morre é pela boca. Quem fala demais, dá "bom dia" a cavalo. Em boca fechada, não entra mosquito. Esses são alguns dos ditados que a sabedoria popular consagrou, mas que foram esquecidos pelo Molusco no seu show pirotécnico, em que chorou por 3 vezes, mas não convenceu ninguém de que seja inocente das maracutaias perpetradas na Petrobras e em outras instâncias que ainda estão por serem reveladas.

Além de não convencer, ainda criou uma situação de "saia justa" para si e seus correligionários ao fazer uma comparação absolutamente descabida entre "o político e o concursado". Em primeiro lugar, pela generalização barata. Nem todo político é desonesto e nem todo concursado é isso ou aquilo. Mas Lula é assim. Já falou outras asneiras no passado, mas sempre foi perdoado, porque era "simples", "do povo", o xodó dos "intelelequituais".

Agora, porém, a maré está mudando. O grau de paciência com Lula está rapidamente se esgotando. Permanecem ao seu lado, apenas, os cúmplices, os pelegos, os puxa-sacos, os militantes do partido e dos "movimentos sociais".

Nesse contexto adverso, Lula escorregou feio ao fazer a maldafada comparação. Nela, percebe-se um ressentimento muito mal disfarçado contra tudo o que significa cultura e educação, outra característica do Nove Dedos, que só não estudou porque não quis. Tempo e oportunidade teve de sobra durante todos os anos em que se aboletou no sindicato, ou foi sustentado pelo partido ironicamente chamado "dos Trabalhadores".

Em segundo lugar, o raciocínio é logicamente inconsistente: não há gradação de honestidade. Ou se é honesto, ou não. Mas, para Lula é possível ser meio honesto, 25% honesto ou 80% honesto. Como ele disse: "A profissão mais honesta é a do político, sabe por quê? Por que todo ano, por mais ladrão que ele seja, ele tem que ir pra rua encarar o povo e pedir voto. O concursado não. Se forma na universidade, faz um concurso e tá com um emprego garantido para o resto da vida."

Quem duvida que ele tenha dito isso é só conferir o vídeo aqui. Pois disse, em alto e bom som. E os funcionários concursados espalhados por esse país, exercendo com dignidade e idoneidade a sua função pública vão dizer o quê? São exemplos desses concursados: os membros do Ministério Público, o próprio juiz Sérgio Moro, referência internacional de probidade e eficiência, e que acaba de acatar denúncia de crime cometido pelo "político".


Lula pensa - e deixa claro - que o voto popular é uma absolvição para todos os crimes, por mais ladrão que seja". O povo, esse ente divino, votou, pronto, acabou a questão.  Esse é mais um desserviço à democracia, pois é levá-la ao ponto mais degradado, aquele que nos faz duvidar da própria eficácia da eleição popular, como critério para entregar a alguém um cargo público. Basta lembrar que Hitler também foi eleito. 
Felizmente, há no país, servidores públicos que não foram eleitos, mas que competiram entre seus iguais, com seus méritos e seu talento, para servir ao Brasil.



domingo, 18 de setembro de 2016

Cui bono?

Essa frase, que até hoje é repetida nos tribunais, teria sido dita por Lucius Cassius Longinus, ao orientar os juízes e os tribunos na identificação dos autores de crimes misteriosos. A tradução livre é: a quem interessa, a quem beneficia, o crime? Esse é o suspeito principal!

Aplicando-se esse conceito ao caso do mensalão e do petrolão, somente uma resposta é possível. O grande interessado em manter o maior esquema de corrupção já instalado no país era ninguém mais, ninguém menos, que o Sr. Luiz Inácio da Silva. 

Quando Dirceu foi indiciado com o chefe do esquema de corrupção, ficou uma pergunta no ar e um sentimento de frustração. Dirceu teria feito aquilo tudo sem o conhecimento de Lula? Teria feito aquilo tudo para beneficiar Lula, sem que Lula soubesse e aprovasse?

Todo mundo que tenha capacidade de raciocínio não contaminada pela ideologia, concluiu que Dirceu assumiu a responsabilidade para se manter fiel ao espírito da "luta armada". Quem "cair", "cai" sozinho e não denuncia os demais. Dirceu imaginava que, preservando Lula, preservaria para si mesmo uma possibilidade de arranjo que lhe aliviasse as penas. Afinal, com Lula fora do governo e também preso, as chances dos dois seriam mínimas.

O próprio Dirceu sentiu depois que a carga havia se tornado pesada demais e que, seu "sacrifício" não lhe trouxera nenhuma vantagem, ao contrário, fora abandonado à própria sorte e Lula passara a  cuidar da própria vida, a amealhar uma pequena fortuna e que se dane quem "caiu". Ese sentimento de revolta, Dirceu fez chegar aos ouvidos de Lula mais de uma vez, mas não recebeu a devida atenção.

Lula é assim. Abandona os companheiros ao longo da jornada quando já não lhe servem, ou, principalmente, quando podem ser um estorvo; e só se move pelo que lhe interessa. Essa estratégia deu certo até agora, mas parece que a caixinha de mágicas do sindicalista está ficando vazia. Já gastou todos os truques a que tinha direito e os coelhos já não saem mais das cartolas. 
Agora é a hora da verdade. O partido está esfacelado. A militância, exceto aquela paga e os militantes profissionais como a CUT e o MST, esmorecida. Lula sem poder e sem foro privilegiado. Sua mulher ameaçada de ir parar no xilindró antes dele. Lula vai provar do próprio remédio e ter que enfrentar a solidão dos que caem em desgraça.

A pergunta que não quer calar já tem uma resposta no Powerpoint do Ministério Público. A quem o crime trouxe benefícios? Cui bono?

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