terça-feira, 31 de julho de 2018

Greve de fome socialista

No Brasil até greve de fome é desmoralizada. A incansável tchurma do PT resolveu criar mais um factoide, convocando 5 gatos pingados do MST para fazerem uma "greve de fome" em frente ao STF pela libertação de Lula.
Esses atos em defesa do presidiário estão, como Neymar na Copa, ficando cada vez mais ridículos.

Esse movimento chama a atenção não só pelo ridículo, mas por outros detalhes em questão. O principal deles foi destacado pelo  "O Antagonista" que é a terceirização da greve de fome. Nenhum cacique, nem mesmo o chefe do MST, Pedro Stédile, participa dessa greve. Eles tem a quem terceirizar e são muito importantes para se submeterem a esse desconforto e correrem esse "risco".

Ao contrário de Gandhi, o grande líder político indiano, que não pedia a ninguém para fazer greve de fome em seu nome, os daqui são mais espertos. Eles terceirizam.

Queria ver a Gleisi Hoffmann, o Lindbergh, a Jacyra Feghali e o próprio Stédile, quem sabe até o Chico Buarque, o Martinho da Vila, macilentos e desgrenhados depois de uma semana sem comer. Isso, sim, daria manchetes mundiais.

O próprio Lula deveria ser o primeiro a fazer a greve de fome, até porque isso se coaduna perfeitamente com o novo Lula, o Lula-Zen, que faz meditação e acalma as pessoas que conversam com ele, segundo declarou a monja Coen, que o visitou, mas também não quis entrar para o grupo do jejum.

Faço a maior campanha para que Lula adira à greve de fome, afinal  a liberdade que se pleiteia é a dele; e, sendo o maior interessado, nada mais justo que faça também o maior sacrifício.

O que não é justo e até anti-socialista é pegar uns pobres coitados, que não significam nada do ponto de vista histórico e político, e explorá-los obrigando-os a correr esse risco de vida em prol do Chefe. Nada mais selvagemente capitalista. Se a greve for mesmo para valer eles morrerão certamente, pois Lula não será libertado por esse motivo. Mas, como estamos habituados com a igualdade comunista, sabemos que todos somos iguais, só que  alguns são sempre mais iguais que os outros.

segunda-feira, 16 de julho de 2018

Terceiro-mundismo

A França, merecidamente, ganhou a Copa. O que se viu, porém, de saques e depredação foi vergonhoso para um país que se diz civilizado e que pertence ao invejado primeiro-mundo.

Jovens encapuzados invadiram lojas nos Champs Eliséés e sairam com garrafas de vinho e champagne. Ou seja, não foi protesto (aliás nem poderia ser), nem fome, nem, porventura, uma excepcional sede. Foi pura e simplesmente um ato de vandalismo, de desrespeito ao patrimônio alheio, digno dos piores momentos do terceiro-mundo. Foi um ato de quem não recebeu suficiente educação de modo a lhe impor um super-ego que o impedisse de agir apenas por instinto. Foi um ato infantil, de quem não conhece limites, do "eu quero eu pego".

Dá o que pensar que isso tenha acontecido em um país como a França. E não foi só em Paris. Isso ocorreu em todo o país. Ao todo, cerca de 292 pessoas foram presas por saques e vandalismo. Quem são essas pessoas? A mídia não descreveu o seu perfil. Por outro lado, mais indigno ainda foram as agressões sexuais denunciadas por muitas mulheres no Twitter, conforme manchete do Le Figaro.

Posso estar enganado, mas nunca soube de vandalismo, saques e agressões contra mulheres quando somos nós, brasileiros, a comemorar um título da Copa. Nesse ponto cabe a interrogação: será que somos mais civilizados, ou os franceses é que decaíram?

sexta-feira, 29 de junho de 2018

A Orcrim está ganhando a Copa

O Brasil se classificou! Todo mundo deve estar muito feliz! Afinal Copa do mundo é o assunto mais importante do país. Que se dane a bolsa em queda, o dólar nos píncaros, a economia patinando há 3 anos e o desemprego estacionado na casa dos 12 milhões. O importante é ganhar a Copa!

Pois bem. Aos trancos e barrancos passamos às oitavas de final ganhando da Sérvia, esse fenômeno do futebol. E agora teremos mais um período em que o humor nacional oscilará da mais profunda depressão à euforia tresloucada!
Dá o que pensar! Freud escreveria tratados sobre esse fenômeno, de um povo vilipendiado pelos seus governantes e que não reage a isso, mas canaliza toda a sua energia para um simples jogo de futebol, como se disso dependesse sua vida, seu bem estar, o bem estar de seus filhos, a prosperidade da nação.

Não estou negando o valor do esporte, mas há que se ter a devida proporção das coisas. A seleção brasileira pode ganhar ou perder e isso não alterará em nada a vida das pessoas. Portanto, torçamos, vibremos, mas acabada a partida, vamos cuidar das nossas vidas. Há muitas coisas importantes e urgentes a serem feitas no Brasil. Ainda há solução, mas é preciso que dediquemos nossa atenção, nossa vigilância e nossa cobrança, não ao cabelo ou aos gols do Neymar, mas à organização criminosa que atua em Brasília e que não está descansando no seu intento de vencer a nação.

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