sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Cosa Nostra: É antissemitismo

Esse texto foi escrito e postado em 4/8/2014 . Continua atualíssimo!

De: Eustaquio Barbosa <eusbarbosa@gmail.com>
Data: seg., 4 de ago. de 2014 às 22:39
Assunto: [Cosa Nostra] É antissemitismo
Para: <eusbarbosa@gmail.com>



É antissemitismo, sim. Essa esquerda pseudo-intelectual que só analisa o conflito palestino-israelense sob uma ótica de dois pesos e duas medidas, na verdade está exercendo um antissemitismo enrustido. 
Digo que são dois pesos e duas medidas, porque eles só se indignam quando é Israel quem ataca. Enquanto diuturnamente o Hamas despeja centenas de mísseis sobre Israel não se ouve um pio deles.
É chique ser contra Israel! Por quê? Será que é porque os judeus pertencem quase que na totalidade à "elite branca"? E a "elite branca", assim como a "classe média", segundo eles, não deve ter o direito de existir!
Ninguém procura saber por que os judeus, onde quer que vivam, são bem sucedidos economica e socialmente. Eternos imigrantes, antes da criação do Estado de Israel, chegavam às novas paragens sem nada, sem sequer falar a língua local e, em uma ou duas gerações, já se sobressaiam em seus negócios e em suas profissões. 
Em virtude de tantos banimentos e perseguições, foram muitas vezes pobres (principalmente no Leste Europeu) mas jamais foram pedintes, jamais viveram da caridade alheia. Obtiveram, com seu trabalho e seu esforço, os meios de sua sobrevivência e ainda puderam contribuir para o acervo cultural e científico das comunidades onde viviam e da humanidade em geral. Creio que a principal razão do sucesso judeu está no fato de que esse povo, o povo do Livro, valoriza, antes de mais nada, os bens espirituais, a cultura. O resto vem por acréscimo e por consequência.
Outros povos, infelizmente para eles mesmos, preferem exercer o papel de coitadinhos. Foram colonizados, foram explorados e  portanto tem o direito de não fazer nada e continuar esperando que o pão lhes caia do céu, de mão beijada.
Nenhum povo foi mais explorado, vilipendiado e perseguido que o povo hebreu e, no entanto, eles não se detiveram pedindo ações afirmativas ou quotas disso e daquilo. Esse povo construiu um estado em cima no nada, em meio a um deserto de gente e de ideias, ao lado de nações já estabelecidas e, em poucas décadas, esse estado já se destacava entre os vizinhos (que continuaram no mesmo atraso) como uma democracia moderna e próspera. O Estado de Israel, com menos de 70 anos, já trouxe grandes contribuições à ciência, à cultura e à medicina. Sem contar judeus de outras nacionalidades, ou os três Nobel da Paz (que é um prêmio político), já são nove os israelenses ganhadores do prêmio Nobel.
Mas a esquerda caviar escocesa (que adora caviar e só bebe uísque 12 anos) acha chique ficar contra Israel, mesmo quando ele está exercendo seu sagrado direito de defesa e autopreservação. O pior é que, desonestamente, essa mesma esquerda também usa as pobres vítimas palestinas para justificar sua posição "humanitária" e a sua "superioridade moral". Com isso, pode destilar à vontade seu antissemitismo que, de outro modo, tinha que ficar escondido.

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Postado por Eustaquio Barbosa no Cosa Nostra em 8/04/2014 10:39:00 PM


domingo, 17 de setembro de 2023

Egito

Não é novidade para ninguém que o Egito é um país fantástico. Local onde se  desenvolveu o mais antigo Estado que se tem notícia, passou por domínios diversos, foram gregos, romanos pagãos, romanos cristãos, árabes e turcos muçulmanos, franceses, ingleses até que finalmente, aos trancos e barrancos, vem mantendo governo autóctone. 
Hoje o Egito tem uma significativa população cristã copta ortodoxa, mas inegavelmente o domínio social e cultural é do Islã sunita.
Com isso, apesar dos sorrisos cordiais e até mesmo dos salamaleques e rapapés, o Egito nos apresenta uma cultura retrógrada; machista, homofóbica e carola. 
A religião é onipresente na vida das pessoas: desde o modo de vestir ao tratamento discriminatório contra as mulheres. A religião é uma força opressora, esmagadora, incontestável, tirânica e absolutista. Afinal, não há como discordar ou argumentar contra o texto sagrado. Se foi ditado pelo próprio Deus é a fala final e ponto. E não muda jamais. Onde se diz “olho por olho” será olho por olho para sempre. 
Outras religiões, entre elas destacando-se o cristianismo, também fizeram isso. É só voltarmos no tempo e nos lembrarmos das fogueiras inquisitoriais. 
Mas o Islã destaca-se por duas razões: é anacrônico e tem uma ligação simbiótica com o poder político desde o seu nascimento. 
Dá pena ver essas mulheres cobertas da cabeça aos pés. E, acredito, que grande parte delas sequer tem consciência de sua própria opressão. Outra questão que é quase um tabu é a questão dos gays. Eles não existem para o Islã e, se existirem, devem ser eliminados o mais rápido possível. Podemos imaginar o conflito, o medo e a insegurança da população gay que jamais poderá assumir sua orientação e fará de tudo para escondê-la, em muitos casos, até de si mesmo.
E não se vê no Ocidente, especialmente nos ambientes universitários, nenhuma campanha ou denúncia contra essa agressão permanente aos direitos humanos no Islã. 
É triste, mas é a realidade. Quando é que a civilização islâmica vai sair da Idade Média?


sábado, 17 de dezembro de 2022

O tempo e a memória

Grandes autores falaram sobre a memória e o tempo. Érico Veríssimo em “O tempo e o vento”, Marcel Proust em seu “Em busca do tempo perdido” também.

Estão interligados. Perder a memória é também perder aquele tempo em que se viveu. Por isso, penso que a maior decrepitude a que pode chegar um ser humano é a decrepitude da memória. Os exemplos mais clássicos são os portadores da doença de Alzheimer. 

No final do processo, a pessoa que habitava aquele corpo já não existe mais. O tempo pra ela também já não existe, não passa. Tudo torna-se um eterno presente fosco e vazio. É a pior forma de não-existência. 

O maior prêmio a que um ser humano íntegro pode aspirar é terminar a vida consciente. Ter a consciência do momento final, sem medo e podendo se despedir dos entes queridos, agradecer pelo amor e cuidados recebidos e deixar a eles a última mensagem de carinho e amor incondicionais que permearam aquelas vidas. 

Se Deus existisse é isso que eu pediria a ele para os meus últimos momentos. 


(A propósito do texto de Adélia Prado: "O que a memória ama, fica eterno")

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