quinta-feira, 27 de outubro de 2016

República no brejo

Enquanto essa turma toda não for enfiada no xadrez não teremos paz no país. O que eles fazem diuturnamente e (como diz a Anta-mór) noturnamente não é outra coisa senão confabular e conspirar para escaparem, senão todos, ao menos uma grande maioria, das ações penais das diversas investigações correntes.
O presidente do Senado, um mafioso, que até já renunciou ao mandato para escapar de uma cassação por recebimento de propina, é o chefe dessa conspiração. Muita gente não assume claramente essa posição, mas torce nos bastidores, para que a reação à Lava Jato e demais operações dê certo. 

Abre-se um parêntesis: por falar em bastidores, onde anda o senador Aécio Neves? Houve impeachment, houve posse do Temer, defenestração e prisão de Eduardo Cunha e do Palocci, novas denúncias contra Lula e agora essa briga entre o juiz Vallisney e a Polícia Legislativa, e não se ouve uma palavra do presidente do PSDB? - fecha-se o parêntesis.

Agora o Supremo, via ministro Teori,  resolve meter a colher no meio e chamar a si as investigações de possível obstrução de Justiça por parte da Polícia Legislativa, aliás, por parte de Renan Calheiros, a defender-se e defender os seus comparsas criminosos. Esperemos que a chamada se traduza em investigação, conduzida pelo STF sobre o que esses senadores faziam para apagar os indícios de suas ilegalidades e não seja mais um processo a mofar nas gavetas, como já existem 11 deles, relativos ao Renan.
Se não for isso, o Supremo terá se transformado em uma casa de proteção da bandidagem travestida de políticos, um valhacouto.
Já que o poder Executivo e Legislativo estão absolutamente desmoralizados perante a população, é preciso que, pelo menos o Judiciário também não o seja, ou a República terá ido pro brejo e tudo pode acontecer então.

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