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quarta-feira, 12 de março de 2014

Copa sem discurso

Quando um dirigente tem medo do seu próprio povo é sinal que as coisas não vão bem mesmo.
Rompendo com uma tradição que vem desde a primeira Copa, o presidente da FIFA, Joseph Blatter e a presidenta brasileira resolveram que não haverá discurso na abertura dos jogos, porque temem uma vaia líquida e certa.
E por quê a governanta Dilma tem medo da vaia? Por que sabe que, tirando os analfabetos políticos de sempre e os seguidores da religião petista que não discutem os seus dogmas, o povo brasileiro não aguenta mais.

Nem se trata de corrupção, pois essa já a consideramos como um fenômeno da natureza. Faz parte, como diria Caetano Veloso. Ministro levar a família para viajar em avião da FAB? Faz parte. Concorrência pública com cartas marcadas? Faz parte. Superfaturamento? Reajustes de preços abusivo e indevido? Faz parte. Nada disso faz com que os brasileiros percam um minuto do seu tempo, ou uma gota de adrenalina com a indignação. Podemos até não gostar, mas aceitamos, como aceitamos que chova ou faça sol. E continuamos a acompanhar o futebol, tomar a cerveja gelada e fazer churrasco na laje.

O que faz as pessoas sairem às ruas e mostrarem pacifica ou violentamente a sua raiva e indignação é quando perturbam o seu dia-a-dia e mexem no bolso de cada um. Quando começa a faltar água na torneira, energia na hora de ver a novela e dinheiro no fim do mês, aí o bicho pega. E é o que já está acontecendo no país com perspectivas de piorar.
A falta de água e de energia vai ser debitada na conta de S.Pedro, claro, mas a culpa não é do santo. A presidenta fez tudo para desmantelar o sistema de produção de energia elétrica no país, do mesmo modo como desmantelou a Petrobrás. Conseguiu.  E agora está querendo obrigar o sistema a manter as usinas funcionando sem  as interrupções necessárias para a manutenção.
 As consequências são previsíveis, pois, sem as manutenções programadas, a qualquer momento começarão a pifar uma usina após a outra e um grande, generalizado e duradouro apagão se abaterá sobre nós, com consequências dramáticas. 
Imagine-se uma Copa do mundo com o país cheio de turistas, o caos já previsto instalado nos aeroportos e no transporte urbano, o índice de violência escalando as paredes, e, ainda por cima, uma grande falta d'água e de energia elétrica. É o cenário perfeito para muito, muito mais que uma simples vaia. Dilma e Blatter tem razão de ter medo!

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