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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Fora isso

 No Brasil, a esquerda é hipócrita, a direita é burra e o centro é corrupto. Essa frase poderia ser atribuída a Roberto Campos, mas não é dele. Eu diria, reformando o texto, que a esquerda é hipócrita e corrupta, a direita é burra e corrupta e o centro é corrupto e corrupto.

A corrupção está em todas as bases. A corrupção é um esporte nacional, desde um simples fura-fila de vacina, até as centenas de milhões surrupiados da nação, na cara-de-pau. Sendo assim, ela impregna todo o sistema e cria mecanismos para sua perpetuação. É como um virus, que, inclusive, sofre mutação quando se sente ameaçado.

Os fanáticos e os ingênuos ainda pensam que o governo Bolsonaro luta contra a corrupção. Eu também já fui ingênuo, não posso apontar o dedo aos demais. Mas Bolsonaro se distingue dos demais corruptos pelo seguinte: primeiro, é burro, limitado intelectualmente. Essa é uma característica da direita fanática da qual ele não escapa; segundo, é corrupto de baixo clero, tipo Severino Cavalcanti, contenta-se com alguns caraminguás, rachadinhas e coisas semelhantes. Mas Bolsonaro é louco também, não se importa em botar fogo no país se lhe surgirem as oportunidades e por isso, talvez, seja tão perigoso quanto Lula.

Agora,  demonstrando que sua liderança não tem rumo, diante dos erros primários cometidos durante a pandemia, com a taxa de aprovação em queda livre, só resta a ele cair no colo do Centrão corruptão integralmente. Fora isso é o impeachment.

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sexta-feira, 10 de maio de 2013

Criatividade brasileira

No Brasil, ocorre um fenômeno estranho: há muita gente altruísta na política. Muito mais que nos outros países do planeta. Deve ser por causa do nosso clima, das nossas praias, do nosso sol. Todo mundo quer fazer o bem para a nação, todos querem salvar o povo. É por isso que não há oposição. Nem pode haver!
Quem é que vai ser contra a salvação pública? Quem vai ser contra  a melhoria das condições de vida, de segurança, de saúde e de educação do povo? Nunca-antes-na-história-destepaíz se viu um governo tão eficiente, cercado e apoiado por uma classe política tão abnegada, que só quer fazer o nosso bem, que só quer o melhor para o país.
Agora, por exemplo, o vice-governador de S.Paulo, Guilherme Afif, sem deixar de ser vice-governador, virou ministro do governo Dilma. Acumula duas funções para o bem de todos nós. É muita vontade de colaborar e salvar a nação! De tanta gente querendo salvá-la é que a educação, a infraestrutura, a economia, a segurança e a saúde ficaram como estão.
Afif pertence, no momento, ao partido do Kassab. Já foi malufista, já foi liberal, já foi do DEM, agora é um nada gosmento. Pertence a um partido que "não é de direita, nem de esquerda e nem de centro" conforme a definição dada por seu fundador. Não é governista e nem de oposição, muito pelo contrário. Segundo o próprio Afif, ele é um "construtor de pontes", um pontífice portanto.
O que será que está querendo nos dizer? Afif constroi tantas pontes que vai ficar ministro sem deixar de ser vice-governador, ou seja, na hora em que o Alkmin for viajar, ele, Afif, sai correndo de Brasília e senta-se no Palácio dos Bandeirantes. Aí faz, durante 2 ou 3 dias, oposição ao governo Dilma. Depois volta para seu chiqueirinho perto da presidenta e passa a defender esse mesmo governo. Mas, como não pode legalmente receber dois salários, teve de abrir mão de um deles. Que pena! Abriu mão logo do menor dos dois...para o nosso bem, claro!
Essa "muderna" política brasileira é muito criativa. Não se parece com nada antes conhecido. Do mesmo jeito que o PT inventou o protesto a favor, o PSD inventou a oposição a favor. De vento em popa.

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