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terça-feira, 21 de novembro de 2023

Novos ventos

 

Em uma de suas raras entrevistas, George Orwell revisita o tema de seu livro "1984" e comenta que ainda viveríamos um período de “guerras civis, bombardeios, execuções públicas, surtos de fome e de epidemias, e renascenças religiosas”. 

Diz ainda “Alguém poderia contestar que as minhas predições são sombrias demais”, concluía. “Mas serão de fato? Acho que vão mostrar, pelo contrário, que fui otimista demais. 

Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência, até mesmo as pandemias viróticas e surtos de religiosidade extremada estão aí, a demonstrar o quanto ele estava certo.

Orwell realmente não acredita no ser humano, ou melhor, nas organizações humanas. Em seu outro livro famoso, "Revolução dos Bichos", ao fazer uma sátira dos governos "revolucionários" de esquerda, critica também, por extensão, qualquer organização humana que se sobreponha ao indivíduo.

Depois de 2 séculos de coletivismo, adotado à força por regimes totalitários e incensado por plateias pseudo-intelectuais de esquerda mundo afora, tudo indica que o liberalismo está vencendo, finalmente, a guerra cultural. Já passava da hora de isso acontecer. É a força da criatividade humana, sem amarras ideológicas, sem tolhimentos de qualquer natureza, expressando-se com liberdade, que traz progresso e bem estar. O oposto só perpetua a dependência e o atraso, pois é daí que tira seu sustento político.

Parece que estamos acordando. 

As recentes eleições de Trump nos Estados Unidos e Bolsonaro aqui foram o prenúncio da mudança. Não que um ou outro representem o pensamento liberal. Nenhum dos dois pode servir de exemplo de um governo liberal, mas foi um passo. E agora está na hora de avançarmos  mais nessa direção. A Argentina está mostrando que pode ter superado o populismo peronista. O Uruguai, com Lacalle Pou,  já saiu da esfera da esquerda há mais tempo. O Chile na semana passada elegeu uma bancada majoritariamente de direita para reescrever a Constituição. 

Está chegando a hora de darmos um basta no Brasil a essa experiência nefasta do populismo lulista. E não precisa ser com Bolsonaro, aliás é melhor sem ele. Temos aí novos líderes despontando, que podem e devem renovar o quadro político brasileiro, de Eduardo Leite a Tarcísio de Freitas, passando pelo Zema, obviamente. Aguardemos.



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