Lula é um grande mistificador, disso não há dúvida. Como aqueles camelôs que vendem gato por lebre, Lula fala, fala e fala, não importa o quê, não importam as contradições, hoje diz uma coisa, amanhã diz outra, para ele o que importa é continuar falando para que o público engula todas as suas mentiras.
Em 2010, depois de todo aquele estardalhaço do pré-sal, Lula "comandou" a maior capitalização de toda a história do capitalismo. Vangloriou-se disso, como sempre. Só que agora sabemos que tudo não passou de uma mentira bem contada.
Quando foi feito esse aumento de capital, a Petrobrás devia 94 bilhões (34% de seu patrimônio). A capitalização rendeu à Petrobrás 120 bilhões, sendo 40 bilhões provenientes do mercado; e a dívida, ao final, foi reduzida para 57 bilhões. Hoje a Petrobrás deve 133 bilhões, ou seja, a capitalização que tinha por objetivo reduzir o endividamento da estatal, não atingiu o objetivo e, dois anos depois, ela deve 39 bilhões a mais. Isso tudo ocorreu na gestão do Sr. José Sérgio Gabrielli, apaniguado do PT, e de D. Dilma, que era a "presidenta" do Conselho de Administração da estatal. Palocci era um dos membros do Conselho e Erenice Guerra - acreditem - era "membra" do Conselho Fiscal!
Com a chegada da Sra. Graça Foster a verdade veio à tona. Tomara que não seja tarde para a Sra. Foster reverter essa situação. Os acionistas minoritários e o povo brasileiro (acionista majoritário) agradecem.
Mas a solução do problema não é simples. Se o governo autorizar o aumento dos preços dos derivados de petróleo haverá imediato aumento da inflação, que já está saindo do controle. Por outro lado, essa é uma decisão que não pode mais ser adiada, sob pena de a Petrobrás ser rebaixada na classificação de risco, o que implicaria em juros ainda maiores na rolagem da dívida.
Mas não é bem isso o que preocupa o governo. É que se houver aumento dos preços dos derivados de petróleo agora, as eleições de Haddad, Patrus e outros petistas vão para o beleléu e isso, Lula, o tutor do governo Dilma não admite.
Sabem o que vai acontecer? Os preços dos derivados de petróleo vão ser reajustados...logo depois das eleições! Quem quer apostar?
sábado, 29 de setembro de 2012
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
Candura, não! Cara dura!
Ontem senti vergonha alheia ao assistir ao julgamento do mensalão. Vergonha pelo ministro Ricardo Lewandowski, antes mesmo da intervenção do ministro Barbosa, ao vê-lo descaradamente assumindo o papel de advogado de defesa de um dos réus, o Sr. Emerson Palmieri.
Segundo Lewandowski, Palmieri, coitadinho, só acompanhou Marcos Valério e seu advogado Tolentino a Portugal em visita à Potugal Telecom e mais nada, nem participou da reunião com o presidente da empresa... Poderia ter dito, acompanhou-os com candura, como gosta de se referir às atitudes dos réus.
Me envergonhei pelo ministro porque como cidadão brasileiro e patriota, admirador do Supremo, não poderia admitir ver um de seus membros se comportar de maneira tão indecorosa.
Não entro no mérito do seu voto. Ele que vote como quiser ou como puder, de acordo com seu conhecimento, convencimento ou consciência. Absolva, condene, isso é uma prerrogativa sua. Mas não precisava expor uma moça que nada tem a ver com a Ação Penal. Como disse o ministro Barbosa, se essa moça fosse de classe social mais elevada, seu nome não teria sido sequer citado naquele contexto.
Não precisava também referir-se ao processo de privatização do governo Fernando Henrique, misturando as bolas, ou seja fazendo o mesmo discurso de Lula e demais mensaleiros que se defendem dizendo que a compra de votos começou antes, no outro governo.
Pois bem, se começou antes (o que não descarto) que se abra um processo com relação aos possíveis crimes anteriores (como aliás já está aberto e em curso, no caso do Sr. Eduardo Azeredo) e que os ministros se manifestem sobre esse assunto no bojo dessa nova Ação Penal. Ao tentar misturar os fatos, o ministro Lewandowski não age com candura, nem com ingenuidade, mas com malícia mesmo, fazendo um jogo que deveria ser o jogo dos advogados de defesa dos réus.
Como disse o ministro Ayres Britto: "como não saber", quem estava no processo, "que aquilo tudo era ilegal?" Como não saber, ou suspeitar, que o recebimento de tais quantias em dinheiro vivo não poderia ser legal?
Ora, em um país como o Brasil, em pleno século XXI, é preciso ser muito cândido ou cara-de-pau para se inferir o contrário.
Não se pode supor que um ministro do Supremo Tribunal seja ingênuo e acredite nessa candura toda.
Segundo Lewandowski, Palmieri, coitadinho, só acompanhou Marcos Valério e seu advogado Tolentino a Portugal em visita à Potugal Telecom e mais nada, nem participou da reunião com o presidente da empresa... Poderia ter dito, acompanhou-os com candura, como gosta de se referir às atitudes dos réus.
Me envergonhei pelo ministro porque como cidadão brasileiro e patriota, admirador do Supremo, não poderia admitir ver um de seus membros se comportar de maneira tão indecorosa.
Não entro no mérito do seu voto. Ele que vote como quiser ou como puder, de acordo com seu conhecimento, convencimento ou consciência. Absolva, condene, isso é uma prerrogativa sua. Mas não precisava expor uma moça que nada tem a ver com a Ação Penal. Como disse o ministro Barbosa, se essa moça fosse de classe social mais elevada, seu nome não teria sido sequer citado naquele contexto.
Não precisava também referir-se ao processo de privatização do governo Fernando Henrique, misturando as bolas, ou seja fazendo o mesmo discurso de Lula e demais mensaleiros que se defendem dizendo que a compra de votos começou antes, no outro governo.
Pois bem, se começou antes (o que não descarto) que se abra um processo com relação aos possíveis crimes anteriores (como aliás já está aberto e em curso, no caso do Sr. Eduardo Azeredo) e que os ministros se manifestem sobre esse assunto no bojo dessa nova Ação Penal. Ao tentar misturar os fatos, o ministro Lewandowski não age com candura, nem com ingenuidade, mas com malícia mesmo, fazendo um jogo que deveria ser o jogo dos advogados de defesa dos réus.
Como disse o ministro Ayres Britto: "como não saber", quem estava no processo, "que aquilo tudo era ilegal?" Como não saber, ou suspeitar, que o recebimento de tais quantias em dinheiro vivo não poderia ser legal?
Ora, em um país como o Brasil, em pleno século XXI, é preciso ser muito cândido ou cara-de-pau para se inferir o contrário.
Não se pode supor que um ministro do Supremo Tribunal seja ingênuo e acredite nessa candura toda.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Ponto sem nó
Sarney não dá ponto sem nó. Quando era um dos próceres da ARENA (depois PDS), partido de sustentação da ditadura militar, ao perceber a mudança dos ventos, deixou o partido e criou a Frente Liberal que se aliou ao partido então de oposição, PMDB, saindo daí candidato a vice-presidente na chapa de Tancredo. Chegou à presidência, pela morte de Tancredo, sem um voto sequer.
Passa o tempo e Sarney, que era execrado por Lula, passa a ser um aliado de primeira classe, um sustentáculo do regime lulo-petista, com todas as benesses que isso pôde trazer.
Eis que, Sarney dá outra guinada. A presidenta indicou, a toque de caixa, o Sr. Teori Zavaski para a vaga do ministro Peluso e a toque de caixa foi agendada a sabatina formal pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Pois a tal sabatina teve que ser interrompida em função do início de sessão do plenário e Sarney posterga a continuação para depois das eleições. Diz fazer isso atendendo a pedido da oposição.
Ótimo, excelente que o faça. Não há necessidade de toda essa correria e a assunção de novo ministro em meio ao julgamento mais importante da história só pode tumultuar o processo, que por si só já é bastante complicado. Ainda mais quando esse candidato a ministro, em sabatina, recusa-se a expor seu pensamento, sua ideologia.
Eis que Sarney, como presidente do Senado, toma uma atitude sensata e independente em relação ao poder executivo. O que isso quer dizer? Posso até estar cometendo uma injustiça, mas o passado desse senhor nos permite concluir que aí tem coisa! Tem boi na linha! Há mais coisas no ar, além dos aviões de carreira, como dizia o Barão de Itararé.
Quererá isso dizer que Sarney há farejou nova mudança de ventos? Que já pressentiu o fim da linha para o lulo-petismo? E que se prepara, mais uma vez, para sair à frente, liderando outra corrente política, aquela que finalmente vai "salvar" o Brasil e "renovar" a maneira de se fazer política nesse país? Tudo é possível. Nesse estranho país ao sul do equador, tudo é possível!
Passa o tempo e Sarney, que era execrado por Lula, passa a ser um aliado de primeira classe, um sustentáculo do regime lulo-petista, com todas as benesses que isso pôde trazer.
Eis que, Sarney dá outra guinada. A presidenta indicou, a toque de caixa, o Sr. Teori Zavaski para a vaga do ministro Peluso e a toque de caixa foi agendada a sabatina formal pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Pois a tal sabatina teve que ser interrompida em função do início de sessão do plenário e Sarney posterga a continuação para depois das eleições. Diz fazer isso atendendo a pedido da oposição.
Ótimo, excelente que o faça. Não há necessidade de toda essa correria e a assunção de novo ministro em meio ao julgamento mais importante da história só pode tumultuar o processo, que por si só já é bastante complicado. Ainda mais quando esse candidato a ministro, em sabatina, recusa-se a expor seu pensamento, sua ideologia.
Eis que Sarney, como presidente do Senado, toma uma atitude sensata e independente em relação ao poder executivo. O que isso quer dizer? Posso até estar cometendo uma injustiça, mas o passado desse senhor nos permite concluir que aí tem coisa! Tem boi na linha! Há mais coisas no ar, além dos aviões de carreira, como dizia o Barão de Itararé.
Quererá isso dizer que Sarney há farejou nova mudança de ventos? Que já pressentiu o fim da linha para o lulo-petismo? E que se prepara, mais uma vez, para sair à frente, liderando outra corrente política, aquela que finalmente vai "salvar" o Brasil e "renovar" a maneira de se fazer política nesse país? Tudo é possível. Nesse estranho país ao sul do equador, tudo é possível!
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