Todos nós nos lembramos daquele "oba-oba" de Lula e Dilma celebrando as descobertas do pré-sal e a nossa "autossuficiência" energética. A descoberta do pré-sal foi em 2006 e a festa do oba-oba foi em 2008 (o preço do barril de petróleo estava em 130 dólares)! Já se vão quase 7 anos e o que aconteceu de lá para cá?
A Petrobrás foi capitalizada, na maior operação de mercado como "nunca-antes-na-história-do-capitalismo", mesmo assim, em valores de hoje, acabou perdendo 47% em valor de mercado no período de 2010 até março de 2013! Perdeu também o posto de maior empresa brasileira para a Ambev.
E a tal autossuficiência nem de longe foi atingida, ao contrário, a Petrobrás começou a a andar para trás em termos de produção. Na época, Dona Dilma, na sua encarnação de ministra da Casa Civil, disse que "em poucos anos seremos exportadores de petróleo".
Pois em fevereiro deste ano, a presidente da estatal, Graça Foster, disse, com todas as letras: "Se vocês me perguntarem, eu diria que [a produção] é 2% negativo. Não tem condição de fazer produção adicional porque não tem condição física para isso".
Enquanto isso, naquele país do norte, que a nossa esquerda "inteligentinha" (como diz o Pondé) tanto despreza e cuja decadência já foi tantas vezes cantada e anunciada, eles fizeram o "para-casa" direitinho, sem alarde, sem patacoadas e sem "oba-oba". Desenvolveram suas reservas de petróleo e gás de xisto e já estão dando um show. Em breve serão autossuficientes (eles, sim, serão de verdade) em energia. Só por causa disso, o preço do petróleo começou a cair já fechando abaixo de 100 dólares o barril e a indústria européia já está pensando em voltar a usar o carvão, uma vez que o gás ficou tão barato que barateou também o preço do carvão.
E por aqui, no país das maravilhas? Bem, por aqui o gás ainda é muito caro! E o petróleo, idem. Sacumé, o tal custo-Brasil e a participação do governo jogando dinheiro pela janela encarece tudo. Além disso, não temos produção de gás natural suficiente no Brasil. Precisamos do gás da Bolívia, ou seja, temos que negociar com o falso índio cocaleiro, amicíssimo do PT. E, obviamente, fazer o que ele quiser. É assim a autossuficiência "made in Brazil".
Com mais uma "descoberta" dessas iremos à falência.
segunda-feira, 13 de maio de 2013
domingo, 12 de maio de 2013
Mãe!
A foto acima é de uma mãe protegendo o filho com seu próprio
corpo, durante um tiroteio em Israel. Não importa se a mãe é judia ou
palestina. É uma mãe. E mãe não tem nacionalidade, nem pátria. Mãe é universal.
Nesse Dia das Mães essa é a minha homenagem a todas aquelas
mulheres que, não importa o que sejam, nem quem sejam, no momento em que exercem
o papel de mãe, se transformam no Amor puro.
Parabéns a todas as mães e obrigado!
sexta-feira, 10 de maio de 2013
Criatividade brasileira
No Brasil, ocorre um fenômeno estranho: há muita gente altruísta na política. Muito mais que nos outros países do planeta. Deve ser por causa do nosso clima, das nossas praias, do nosso sol. Todo mundo quer fazer o bem para a nação, todos querem salvar o povo. É por isso que não há oposição. Nem pode haver!
Quem é que vai ser contra a salvação pública? Quem vai ser contra a melhoria das condições de vida, de segurança, de saúde e de educação do povo? Nunca-antes-na-história-destepaíz se viu um governo tão eficiente, cercado e apoiado por uma classe política tão abnegada, que só quer fazer o nosso bem, que só quer o melhor para o país.
Agora, por exemplo, o vice-governador de S.Paulo, Guilherme Afif, sem deixar de ser vice-governador, virou ministro do governo Dilma. Acumula duas funções para o bem de todos nós. É muita vontade de colaborar e salvar a nação! De tanta gente querendo salvá-la é que a educação, a infraestrutura, a economia, a segurança e a saúde ficaram como estão.
Afif pertence, no momento, ao partido do Kassab. Já foi malufista, já foi liberal, já foi do DEM, agora é um nada gosmento. Pertence a um partido que "não é de direita, nem de esquerda e nem de centro" conforme a definição dada por seu fundador. Não é governista e nem de oposição, muito pelo contrário. Segundo o próprio Afif, ele é um "construtor de pontes", um pontífice portanto.
O que será que está querendo nos dizer? Afif constroi tantas pontes que vai ficar ministro sem deixar de ser vice-governador, ou seja, na hora em que o Alkmin for viajar, ele, Afif, sai correndo de Brasília e senta-se no Palácio dos Bandeirantes. Aí faz, durante 2 ou 3 dias, oposição ao governo Dilma. Depois volta para seu chiqueirinho perto da presidenta e passa a defender esse mesmo governo. Mas, como não pode legalmente receber dois salários, teve de abrir mão de um deles. Que pena! Abriu mão logo do menor dos dois...para o nosso bem, claro!
Essa "muderna" política brasileira é muito criativa. Não se parece com nada antes conhecido. Do mesmo jeito que o PT inventou o protesto a favor, o PSD inventou a oposição a favor. De vento em popa.
Quem é que vai ser contra a salvação pública? Quem vai ser contra a melhoria das condições de vida, de segurança, de saúde e de educação do povo? Nunca-antes-na-história-destepaíz se viu um governo tão eficiente, cercado e apoiado por uma classe política tão abnegada, que só quer fazer o nosso bem, que só quer o melhor para o país.
Agora, por exemplo, o vice-governador de S.Paulo, Guilherme Afif, sem deixar de ser vice-governador, virou ministro do governo Dilma. Acumula duas funções para o bem de todos nós. É muita vontade de colaborar e salvar a nação! De tanta gente querendo salvá-la é que a educação, a infraestrutura, a economia, a segurança e a saúde ficaram como estão.
Afif pertence, no momento, ao partido do Kassab. Já foi malufista, já foi liberal, já foi do DEM, agora é um nada gosmento. Pertence a um partido que "não é de direita, nem de esquerda e nem de centro" conforme a definição dada por seu fundador. Não é governista e nem de oposição, muito pelo contrário. Segundo o próprio Afif, ele é um "construtor de pontes", um pontífice portanto.
O que será que está querendo nos dizer? Afif constroi tantas pontes que vai ficar ministro sem deixar de ser vice-governador, ou seja, na hora em que o Alkmin for viajar, ele, Afif, sai correndo de Brasília e senta-se no Palácio dos Bandeirantes. Aí faz, durante 2 ou 3 dias, oposição ao governo Dilma. Depois volta para seu chiqueirinho perto da presidenta e passa a defender esse mesmo governo. Mas, como não pode legalmente receber dois salários, teve de abrir mão de um deles. Que pena! Abriu mão logo do menor dos dois...para o nosso bem, claro!
Essa "muderna" política brasileira é muito criativa. Não se parece com nada antes conhecido. Do mesmo jeito que o PT inventou o protesto a favor, o PSD inventou a oposição a favor. De vento em popa.
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