O ministro Lewandowski não se envergonha de defender os réus com veemência como se fosse um advogado deles. Ele poderia até achar isso ou aquilo, poderia rever seu próprio voto, poderia querer absolver todos os réus, mas, como juiz da Suprema Corte deveria, a meu ver, fazê-lo de modo sereno e não com indignação, como se o Tribunal estivesse a cometer as maiores injustiças ou fosse uma corte de exceção. "Isso aqui é uma casa de justiça" - diz ele, descobrindo a pólvora.
Sim, o Supremo deve ser uma casa de justiça e não de perdão ou de misericórdia. Os que ali estão sendo julgados perpetraram crimes continuados contra a nação. Isso foi mais que provado e comprovado. Esse julgamento demorou sete anos. Há mais de três anos está na Suprema Corte. Todos tiveram tempo suficiente para ler e reler todas as provas dos autos.
É inacreditável que a essa hora, o ministro-revisor venha descobrir novidades que alterem as decisões já tão arduamente tomadas. O ministro Dias Tófoli também achou uma brecha para mudar sua posição. O réu, no caso, é o Sr. Carlos Alberto Rodrigues Pinto, peixe pequeno nesse aquário. Mas o que interessa é que ambos, agora com a ajuda do min. Marco Aurélio, estão preparando terreno para outras batalhas, em favor de peixes muito mais graúdos, como Dirceu e Genoíno. Esse é o ponto principal dessa questão. Quais serão os malabarismos que se farão para diminuir as penas desses "próceres da República"? Se conseguirem escapar do regime fechado será para eles uma grande vitória.
E ao país será dada uma mensagem que, dependendo de quem o comete, no Brasil o crime compensa.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
Estrago eleitoral
Não precisávamos disso. Já temos um PIB que se recusa a crescer, uma inflação que se recusa diminuir, uma taxa de desemprego que começou a se mover para o lado ruim, uma gestão errática na economia e agora o dólar nas alturas!
Há pouco tempo, a presidenta, em visita a Washington, disse que iria acabar com o tsunami de dólares que supervalorizavam o real. Promessa cumprida!
E agora, Roussef? A festa acabou, o povo foi à ruas, a base começa a debandar, Lula quer voltar. E agora, Roussef?
E agora, nada. Dilma não sabe o que fazer. Nunca soube. É uma pessoa absolutamente despreparada para o cargo, nunca havia exercido uma função executiva antes, quando o irresponsável a impôs como candidata ao partido do qual ele é o dono e senhor. E o partido esperneou um pouco, como de praxe, mas obedeceu, como sempre. Moveu a máquina e, com a colaboração eficaz de uma oposição incompetente, ganhou a eleição.
Quem perdeu foi a nação brasileira que terá ainda que agüentar, no mínimo, mais um ano e meio de incompetência governamental a devastar o que restava de reponsabilidade administrativa e credibilidade.
O que fará, D.Dilma nesses dezesseis meses que ainda faltam para ela entregar o cargo ou se prolongar nele? Se a segunda hipótese prevalecer, que Deus nos acuda. Mas, pelo andar da carruagem acho que ela não se reelege. Nem ela, nem ninguém do PT.
Entretanto teremos que aguentar mais esses dezesseis meses. Vai ser duro. Depois de cultivar a imagem de durona, grosseirona, que não conversa com político, agora está se transformando, por conselhos marqueteiros, na Dilminha-paz-e-amor. E lá se vai o resto de responsabilidade com os cofres públicos. Dinheiro começa a jorrar às pamparras. Segundo reportagem da Folha hoje (ver aqui), o governo liberou em emendas parlamentares ao orçamento, só nos primeiros 9 dias de agosto, 1,2 bilhão; quase igual ao total já liberado nos sete meses anteriores que foi 1,4 bilhão.
Os cofres estão abertos e o Congresso vazio novamente. Tudo voltou à calma de antes e os políticos, cansados de atender às demandas populares, podem agora descansar tranquilos. O governo vai fazer tudo o que for necessário para reeleger a Dilma, não importa o tamanho do estrago que fará na economia e nas instituições. Isso é assunto para 2015|! Por enquanto a pauta são as eleições de 2014.
Há pouco tempo, a presidenta, em visita a Washington, disse que iria acabar com o tsunami de dólares que supervalorizavam o real. Promessa cumprida!
E agora, Roussef? A festa acabou, o povo foi à ruas, a base começa a debandar, Lula quer voltar. E agora, Roussef?
E agora, nada. Dilma não sabe o que fazer. Nunca soube. É uma pessoa absolutamente despreparada para o cargo, nunca havia exercido uma função executiva antes, quando o irresponsável a impôs como candidata ao partido do qual ele é o dono e senhor. E o partido esperneou um pouco, como de praxe, mas obedeceu, como sempre. Moveu a máquina e, com a colaboração eficaz de uma oposição incompetente, ganhou a eleição.
Quem perdeu foi a nação brasileira que terá ainda que agüentar, no mínimo, mais um ano e meio de incompetência governamental a devastar o que restava de reponsabilidade administrativa e credibilidade.
O que fará, D.Dilma nesses dezesseis meses que ainda faltam para ela entregar o cargo ou se prolongar nele? Se a segunda hipótese prevalecer, que Deus nos acuda. Mas, pelo andar da carruagem acho que ela não se reelege. Nem ela, nem ninguém do PT.
Entretanto teremos que aguentar mais esses dezesseis meses. Vai ser duro. Depois de cultivar a imagem de durona, grosseirona, que não conversa com político, agora está se transformando, por conselhos marqueteiros, na Dilminha-paz-e-amor. E lá se vai o resto de responsabilidade com os cofres públicos. Dinheiro começa a jorrar às pamparras. Segundo reportagem da Folha hoje (ver aqui), o governo liberou em emendas parlamentares ao orçamento, só nos primeiros 9 dias de agosto, 1,2 bilhão; quase igual ao total já liberado nos sete meses anteriores que foi 1,4 bilhão.
Os cofres estão abertos e o Congresso vazio novamente. Tudo voltou à calma de antes e os políticos, cansados de atender às demandas populares, podem agora descansar tranquilos. O governo vai fazer tudo o que for necessário para reeleger a Dilma, não importa o tamanho do estrago que fará na economia e nas instituições. Isso é assunto para 2015|! Por enquanto a pauta são as eleições de 2014.
domingo, 18 de agosto de 2013
Promotora de eventos
É impressionante a facilidade com que a Petrobrás entrega dinheiro (público e dos acionistas) a ONGs, comunidades e a qualquer coisa semelhante. Agora, com o caso do Fora do Eixo em evidência, fica muito clara essa vocação para jogar dinheiro pela janela.
A Petrobrás já doou mais de 600 mil reais (nas palavras do próprio dono do negócio, Pablo Capilé) a essa entidade. A Sabesp, idem. Não consigo entender qual seria o interesse de uma empresa de saneamento em patrocinar uma entidade "promotora" de eventos.
Já a participação da Petrobrás não me surpreende, parece que no governo petista a Petrobrás descobriu um novo objetivo social. Ao invés de prospectar petróleo e fazer lucro para remunerar os seus acionistas, incluindo o Estado brasileiro, ela prefere torrar dinheiro com ONGs outras comunidades que "fazem" um "trabalho social".
A principal característica dessas ONGs e comunidades é que a contabilidade delas é uma coisa esotérica. O dinheiro que sai de uma Petrobrás e vai parar ali, não pode mais ser rastreado, ninguém mais vai saber onde vão parar esses recursos. Se esse mecanismo já tivesse sido descoberto antes, não haveria julgamento do Mensalão, porque realmente não haveriam provas.
E a facilidade com que um Capilé qualquer, desde que com bons contatos no PT, consegue extrair recursos dessas organizações é de espantar. E a ligação entre o PT e os cofres públicos é sempre uma constante.
Já é hora de o MP se debruçar sobre essas empresas "patrocinadas" especialmente pela Petrobrás nos últimos anos. Acho que vai encontrar muita coisa interessante.
A Petrobrás já doou mais de 600 mil reais (nas palavras do próprio dono do negócio, Pablo Capilé) a essa entidade. A Sabesp, idem. Não consigo entender qual seria o interesse de uma empresa de saneamento em patrocinar uma entidade "promotora" de eventos.
Já a participação da Petrobrás não me surpreende, parece que no governo petista a Petrobrás descobriu um novo objetivo social. Ao invés de prospectar petróleo e fazer lucro para remunerar os seus acionistas, incluindo o Estado brasileiro, ela prefere torrar dinheiro com ONGs outras comunidades que "fazem" um "trabalho social".
A principal característica dessas ONGs e comunidades é que a contabilidade delas é uma coisa esotérica. O dinheiro que sai de uma Petrobrás e vai parar ali, não pode mais ser rastreado, ninguém mais vai saber onde vão parar esses recursos. Se esse mecanismo já tivesse sido descoberto antes, não haveria julgamento do Mensalão, porque realmente não haveriam provas.
E a facilidade com que um Capilé qualquer, desde que com bons contatos no PT, consegue extrair recursos dessas organizações é de espantar. E a ligação entre o PT e os cofres públicos é sempre uma constante.
Já é hora de o MP se debruçar sobre essas empresas "patrocinadas" especialmente pela Petrobrás nos últimos anos. Acho que vai encontrar muita coisa interessante.
Assinar:
Postagens (Atom)
Seguidores do Blog
Blogs que sigo
No Twitter:
Wikipedia
Resultados da pesquisa