Quando começou a derrocada das empresas X e ficou patente o quanto de dinheiro público estava comprometido na aventura megalomaníaca, a direção do BNDES afirmou que estava tudo "sob controle" e que os empréstimos ao Eike Bastista tinham a fiança de bancos privados.
Aos poucos, porém, detalhes da verdade vão sendo revelados. Ontem, o BNDES executou a cobrança de uma dívida de 517 milhões da OSX, vencida no dia 15/11. O fiador dessa dívida é o Banco Votorantim, mas como o Banco do Brasil tem 50% das ações do Votorantim, quem vai pagar ao menos a metade dessa dívida será o Banco do Brasil.
O Banco Votorantim, já combalido, acumula 663 milhões de prejuízos até setembro/13, e vai ainda se ver em situação pior quando tiver que contabilizar esse "mico" de mais meio bilhão nos seus resultados.
Diz-se que a venda dos ativos da OSX é suficiente para cobrir a fiança. É melhor esperar para ver. Caso não cubra, o Tesouro Nacional, ao fim e ao cabo, está aí é para isso mesmo. Depois, dá-se um jeito de aumentar a carga tributária e estamos conversados.
No total, o BNDES afirma que aprovou 10 bilhões de empréstimo ao grupo X, mas "só liberou" 6 bilhões! E ainda liberou mais 50 mihões ao Eike para a reforma do Hotel Glória.
No fim dá certo! Sob a música de fundo de "Ciranda, cirandinha", o dinheiro vai saindo do nosso bolso, vai caindo nos cofres do Tesouro, do Tesouro corre pro Banco do Brasil, dali escorrega para o BNDES e do BNDES voa para o empresariado que apoia o governo. Só que a ciranda só gira para um lado e nunca ao contrário.
E ficam todos felizes, menos nós, os panacas que bancam a farra de sempre.
Mas fazer o quê? Somos nós que escolhemos os governantes. Somos nós que lhes damos o direito de administrar o dinheiro público. Vamos reclamar de quem? E a quem?
terça-feira, 19 de novembro de 2013
domingo, 17 de novembro de 2013
Cadeia igual para todos!
Finalmente! Estão indo pra cadeia os ladrões de dinheiro público. Mas que dificuldade, hein? Será que os demais 500 mil presos do país tiveram a mesma chance de defesa? Quanto embargos infringentes apresentou a garota menor de idade trancafiada no Pará na mesma cela com outros 14 presos e por eles estuprada diariamente? É essa a igualdade que pregam esses esquerdistas de araque? É essa a ditadura do proletariado que queriam os comunistas de carteirinha do passado? Na hora do aperto é ao estado "burguês" que recorrem. Se estivessem na República Popular da China, um estado proletário como eles enaltecem, receberiam apenas uma bala na nuca e estaríamos conversados! Sem choro, nem vela.
Mas, aqui, num "estado burguês dominado pelas elites inimigas do povo", eles têm todos os direitos e garantias e ainda acham pouco. Queriam mais. Queriam embargos dos embargos dos embargos... Queriam ampla defesa, como se não a tivessem tido, como se não tivessem bancas milionárias advogando a seu favor.
É até interessante saber como esses advogados estão sendo pagos e quem os está pagando? Para que fique claro que não é o dinheiro publico, previamente desviado, que está custeando essas defesas. Isso seria o absurdo dos absurdos.
Mas, voltando ao tema, seria útil também para a democracia uma comparação entre o tratamento que tiveram e ainda terão esses "próceres da República" e os demais cidadãos comuns que estão por aí amontoados nas celas, nas masmorras, como disse o ministro Tófolli.
A igualdade de que tanto se fala é só no papel! Quero dizer que eles deveriam ser jogados em masmorras semelhantes? Não, não é o ideal, mas se não há celas em condições dignas para todos, não deve haver para ninguém. Advogados argumentam que eles tem que ficar em celas individuais porque o Estado, que os custodia, tem que preservar a sua integridade física e mental. Concordo absolutamente, mas isso não vale também para os outros cidadãos? Só Genoíno, Dirceu, Cristiano Paz, Delúbio, Marcos Valério e demais comparsas tem que ter essa proteção do Estado? Só a integridade física e mental deles é importante?
Um partido que se diz de esquerda, que proclama lutar pela igualdade, que quer até implementar um sistema de cotas raciais no serviço público, segundo eles, para reparar desigualdades passadas, não pode defender uma discriminação como essa sem perder a coerência e a credibilidade.
Pelo menos Dirceu e Genoíno, em nome do seu passado e de sua ideologia, deveriam pleitear dividir com os demais presidiários as condições comuns do cárcere. Isso, sim, ao invés de braços erguidos, seria capaz de conferir-lhes ainda alguma dignidade nessa hora.
Mas, aqui, num "estado burguês dominado pelas elites inimigas do povo", eles têm todos os direitos e garantias e ainda acham pouco. Queriam mais. Queriam embargos dos embargos dos embargos... Queriam ampla defesa, como se não a tivessem tido, como se não tivessem bancas milionárias advogando a seu favor.
É até interessante saber como esses advogados estão sendo pagos e quem os está pagando? Para que fique claro que não é o dinheiro publico, previamente desviado, que está custeando essas defesas. Isso seria o absurdo dos absurdos.
Mas, voltando ao tema, seria útil também para a democracia uma comparação entre o tratamento que tiveram e ainda terão esses "próceres da República" e os demais cidadãos comuns que estão por aí amontoados nas celas, nas masmorras, como disse o ministro Tófolli.
A igualdade de que tanto se fala é só no papel! Quero dizer que eles deveriam ser jogados em masmorras semelhantes? Não, não é o ideal, mas se não há celas em condições dignas para todos, não deve haver para ninguém. Advogados argumentam que eles tem que ficar em celas individuais porque o Estado, que os custodia, tem que preservar a sua integridade física e mental. Concordo absolutamente, mas isso não vale também para os outros cidadãos? Só Genoíno, Dirceu, Cristiano Paz, Delúbio, Marcos Valério e demais comparsas tem que ter essa proteção do Estado? Só a integridade física e mental deles é importante?
Um partido que se diz de esquerda, que proclama lutar pela igualdade, que quer até implementar um sistema de cotas raciais no serviço público, segundo eles, para reparar desigualdades passadas, não pode defender uma discriminação como essa sem perder a coerência e a credibilidade.
Pelo menos Dirceu e Genoíno, em nome do seu passado e de sua ideologia, deveriam pleitear dividir com os demais presidiários as condições comuns do cárcere. Isso, sim, ao invés de braços erguidos, seria capaz de conferir-lhes ainda alguma dignidade nessa hora.
sábado, 16 de novembro de 2013
Patético
Punhos cerrados, braços esquerdos levantados! Foram assim, as cenas patéticas de velhos ex-militantes, agora simplesmente corruptos, querendo passar a imagem de um ativismo político e uma indignação juvenil que está longe deles. Com disse hoje alguém de minha família: "Eles não perceberam que a política andou e eles desandaram?". Frase perfeita!
O mundo andou pra frente, o comunismo ficou pra trás com seus mortos e sua falta de liberdade, e essa gente ainda quer fingir que tudo continua como antes! A quem querem enganar?
E, nas notas que distribuiram à imprensa, dizem que se consideram presos políticos, condenados por uma perseguição das elites.
Que elites, caras-pálidas? O governo é do PT, que tem maioria folgada no Congresso e os governos petistas indicaram 8 dos 11 atuais ministros do Supremo! Essas elites não estão portanto alojadas em nenhum dos 3 poderes da República. Serão então os empresários que estão querendo pôr Genoíno e Dirceu no xilindró? Ou quem sabe serão os banqueiros? Ou os ruralistas?
Se isso acontece numa democracia, se existem elites numa república capazes de fazer a Suprema Corte do país desrespeitar a Constituição para perseguir políticos inocentes e trancafiá-los na cadeia, isso é um caso muitíssimo sério. Dirceu e Genoíno tem a obrigação moral e política de dizer claramente os nomes desses agentes para que a democracia possa se livrar deles.
A quem querem enganar? Qual é o jogo que fazem? Não penso que queiram, nessa altura, que alguém acredite nessa versão. Eles são suficientemente inteligentes para saber que ninguém vai engolir uma lorota desse tamanho! A questão pois é que insistem nessa tese porque nao tem mais nada a dizer. Vão dizer que roubaram? Que desviaram, sim, dinheiro público para comprar apoio e votos? Alguma face, mais ou menos apresentável, eles tem que mostrar, ao menos para os correligionários. Dar à militância um mote para continuar a sua defesa. Ninguém acredita, mas continuam dizendo que sim. Afinal, quando os livros de história forem contar à posteridade esses episódios pouco engrandecedores, pensam que haverá ao menos uma versão, mesmo que absurda, mesmo que incrível, para apresentar como uma outra "leitura". É uma tentativa de salvar pelo menos a própria biografia. Em vão!
O mundo andou pra frente, o comunismo ficou pra trás com seus mortos e sua falta de liberdade, e essa gente ainda quer fingir que tudo continua como antes! A quem querem enganar?
E, nas notas que distribuiram à imprensa, dizem que se consideram presos políticos, condenados por uma perseguição das elites.
Que elites, caras-pálidas? O governo é do PT, que tem maioria folgada no Congresso e os governos petistas indicaram 8 dos 11 atuais ministros do Supremo! Essas elites não estão portanto alojadas em nenhum dos 3 poderes da República. Serão então os empresários que estão querendo pôr Genoíno e Dirceu no xilindró? Ou quem sabe serão os banqueiros? Ou os ruralistas?
Se isso acontece numa democracia, se existem elites numa república capazes de fazer a Suprema Corte do país desrespeitar a Constituição para perseguir políticos inocentes e trancafiá-los na cadeia, isso é um caso muitíssimo sério. Dirceu e Genoíno tem a obrigação moral e política de dizer claramente os nomes desses agentes para que a democracia possa se livrar deles.
A quem querem enganar? Qual é o jogo que fazem? Não penso que queiram, nessa altura, que alguém acredite nessa versão. Eles são suficientemente inteligentes para saber que ninguém vai engolir uma lorota desse tamanho! A questão pois é que insistem nessa tese porque nao tem mais nada a dizer. Vão dizer que roubaram? Que desviaram, sim, dinheiro público para comprar apoio e votos? Alguma face, mais ou menos apresentável, eles tem que mostrar, ao menos para os correligionários. Dar à militância um mote para continuar a sua defesa. Ninguém acredita, mas continuam dizendo que sim. Afinal, quando os livros de história forem contar à posteridade esses episódios pouco engrandecedores, pensam que haverá ao menos uma versão, mesmo que absurda, mesmo que incrível, para apresentar como uma outra "leitura". É uma tentativa de salvar pelo menos a própria biografia. Em vão!
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