domingo, 8 de dezembro de 2013

Dedo-duro

Lula só pensa em si mesmo. Tudo o que faz, planeja e quer é beneficiar-se, não importa quem sofra as consequências de seus atos e decisões. Mesmo companheiros de sindicato e de partido, quando não servem mais aos interesses de Lula, são descartados como bagaços de cana. Há  vários exemplos disso. Até mesmo Eduardo Suplicy já conheceu essa outra face do sindicalista.
Agora vem a revelação bombástica de Romeu Tuma Júnior que Lula era informante da ditadura militar na figura do "xerife" Romeu Tuma, pai. Não me espanta!
É óbvio que a ditadura tinha informantes. É óbvio que esses informantes eram tanto mais eficazes quanto menos "suspeitos" fossem aos olhos dos que eram espionados. Lula, atuando dentro do sindicato, tinha um álibi perfeito para passar as informações aos agentes do Estado e permanecer insuspeito aos olhos dos opositores do regime. Isso não é novo na política. Nem na polícia!
Por outro lado, sabe-se que Lula nunca foi de esquerda. O sindicalismo brasileiro se caracteriza por seu peleguismo varguista e Lula não seria uma exceção. Quem afirma isso é o sociólogo e professor Francisco de Oliveira que conhece bem os meandros dessa "esquerda" dos anos 70 e que no programa Roda Viva disse com todas as letras:"Lula não tem caráter".
O jornalista José Nêumanne Pinto, que conheceu Lula desde os tempos do sindicato,  já havia publicado um livro descrevendo a história de como Lula foi uma criação do general Golbery, depois encampada pelo movimento político de esquerda da Igreja Católica, representada pelo então bispo de S.Bernardo, D. Cláudio Humes, através de seu emissário Frei Betto. Lula foi cooptado por esse movimento esquerdista e depois, como de hábito, apropriou-se dele tornando-se inclusive um de seus símbolos.
Segundo Nêumanne "Lula não tem convicções, tem conveniências. É uma pessoa completamente sem escrúpulos."
Não há dúvida que Lula é esperto e sabe usar as circunstâncias externas sempre a seu favor. Essa é a causa de seu sucesso na política: a falta de escrúpulos!
Mas, a esperteza quando é muita, acaba por engolir o dono. Cedo ou tarde, a máscara há de cair e a verdade histórica prevalecerá. Parece que já está caindo. Essa blindagem não pode durar para sempre.
O filho do "xerife" pode ajudar o Brasil a conhecer a verdade.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Nelson Mandela

Mandela encarnou a política com P maiúsculo. Elevou essa atividade humana a uma altura inimaginável pelos lados de cá. 
Quando a gente se vê enojado de tanta cara-de-pau, de tanta corrupção, de tantos interesses mesquinhos, a vida de Nelson Mandela nos dá um pouco de esperança de que a política ainda se possa fazer com objetivos e interesses superiores; que a qualidade da política que se pratica depende da qualidade dos homens.
A África do Sul ainda é um país cheio de problemas. Mandela não fez nenhum milagre, nem promessas demagógicas, nem antes, nem durante o exercício da presidência. Apenas e tão somente, evitou uma guerra civil e o derramamento de sangue, que, em qualquer outra situação seria inevitável. 
Mandela garantiu a paz e perdoou a quem lhe havia feito tanto mal. Só por isso já mereceria um lugar no panteão das grandes figuras da humanidade. Mas, fez mais. Recusou uma reeleição garantida, demonstrando que não queria o poder pelo poder e manteve uma vida simples e digna, colocando em prática tudo aquilo em que acreditava e defendia.
Por isso é admirado até pelos antigos opositores. Mais que admirado, o exemplo de Mandela devia ser seguido, mas a corja de urubus, ao invés, já está é se preparando para  pegar uma carona politiqueira nos funerais desse grande homem. Daí a triste constatação que Mandelas não aparecem com frequência. Ao contrário, são tão raros e difíceis de encontrar como os diamantes de sua terra natal!

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Heroísmo oportunista

Mais um episódio vexaminoso na história, agora recheada deles, de José Genoíno. Apesar dos termos solenes e cheios de bravatas militantes de sua carta de renúncia, em que diz "entre a humilhação e a ilegalidade, prefiro o risco da luta", não há como esconder a verdadeira motivação desse ato de "desprendimento".
Então 'tá, Genoíno, estamos conversados, mas podia explicar a que luta você se refere? Ah, sim, a luta pela aposentadoria de 26 mil reais! Agora dá pra entender. E, fique tranquilo! Nesse tipo de luta, o risco é baixo!
Pois foi esse, e apenas esse, o motivo da "renúncia". Se tivesse sido cassado não poderia mais "lutar" pelo benefício, que deverá ser suportado pelos suados impostos pagos pelo povo que Genoino tanto ama.
Que vexame! Um homem que, concordemos ou não com ele e suas idéias, ainda assim tinha a aura de um lutador, uma pessoa de coragem, que realmente lutava por um ideal, equivocado ou não, mas ainda um ideal, terminar seus dias dessa maneira é uma ironia do destino. Ou uma revelação!

Afinal esse mesmo Genoíno, sob o codinome de Geraldo, foi o que se enfiou nos matos do Araguaia, sob o pretexto de lutar pela "libertação" dos camponeses e demais pobres do país, mas que lá mesmo ameaçava e matava camponeses que não "aderiam" ao seu movimento.
Esse foi o mesmo Genoíno que, tendo tido a sorte de ter sido preso ao invés de ter sido morto,  entregou, com a maior facilidade, os planos e informações sobre seus companheiros aos oficiais do Exército que o prenderam. Essas informações serviram para desbaratar o restante dos 3 grupos que ali lutavam.

Sabendo disso, embora tardiamente, já se percebea aura de herói se desvanecendo um pouco, mas a corrosão de sua imagem teve uma grande ajuda sua pelo comportamento indigno que apresentou no episódio de sua condenação. 
Como ninguém dá o que não tem, vê-se que o comportamento de agora e o de outrora fazem sentido; um complementa e explica o outro.
Genoíno jamais foi aquele herói em que uma geração inteira acreditou. No máximo, foi um grande oportunista.

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