sábado, 7 de dezembro de 2013

Nelson Mandela

Mandela encarnou a política com P maiúsculo. Elevou essa atividade humana a uma altura inimaginável pelos lados de cá. 
Quando a gente se vê enojado de tanta cara-de-pau, de tanta corrupção, de tantos interesses mesquinhos, a vida de Nelson Mandela nos dá um pouco de esperança de que a política ainda se possa fazer com objetivos e interesses superiores; que a qualidade da política que se pratica depende da qualidade dos homens.
A África do Sul ainda é um país cheio de problemas. Mandela não fez nenhum milagre, nem promessas demagógicas, nem antes, nem durante o exercício da presidência. Apenas e tão somente, evitou uma guerra civil e o derramamento de sangue, que, em qualquer outra situação seria inevitável. 
Mandela garantiu a paz e perdoou a quem lhe havia feito tanto mal. Só por isso já mereceria um lugar no panteão das grandes figuras da humanidade. Mas, fez mais. Recusou uma reeleição garantida, demonstrando que não queria o poder pelo poder e manteve uma vida simples e digna, colocando em prática tudo aquilo em que acreditava e defendia.
Por isso é admirado até pelos antigos opositores. Mais que admirado, o exemplo de Mandela devia ser seguido, mas a corja de urubus, ao invés, já está é se preparando para  pegar uma carona politiqueira nos funerais desse grande homem. Daí a triste constatação que Mandelas não aparecem com frequência. Ao contrário, são tão raros e difíceis de encontrar como os diamantes de sua terra natal!

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