terça-feira, 15 de julho de 2014

A toca do molusco

No auge do caso Rosemary, por exemplo, ele andou por mais de seis meses enfiado na toca. E, ao retornar ao sol, não deu um pio sequer sobre o caso que o envolvia direta e indiretamente, afinal Rosemary foi sua companheira de viagem por mais de 30 vezes. Logo ele, que gosta tanto de emitir opinião e derramar sabedoria sobre todo e qualquer assunto.
Depois da Copa das Copas calou-se, sumiu. Ora, se a presidanta fez uma avaliação extremamente positiva da atuação de seu governo na Copa, considera que foi tudo maravilhoso, que os "pessimistas" quebraram a cara, etc.,  por quê o Molusco se esconde tanto? Será por causa dos 7x1? Ou dos 3x0? A única área em que o governo não pode ser responsabilizado de forma alguma é exatamente no resultado do jogo! Portanto não deve ser esse o motivo do desaparecimento do boquirroto. Será que já tem em mãos os resutados das últimas pesquisas com a Dilma já perdendo no primeiro turno?

domingo, 13 de julho de 2014

A Copa das Copas (ou a Síndrome da Incompetência Arrogante)

A Copa das Copas já entrou para a história. Ninguém nunca, jamais, esquecerá a derrota do Brasil, o país do futebol, por sete a um para a Alemanha seguida de outra derrota vergonhosa, dessa vez para a Holanda.
Mas muito pior que essas derrotas é o legado que ficará para todos nós, o desperdício de dinheiro público, que aqui se instaurou, para fazer um espetáculo de 30 dias. 
O país, que já estava quase parando, parou de vez. E a inflação que já estava saliente, disparou. O fantasma do desempego começa a rondar a porta das fábricas. Os preços de alimentos estão subindo a  mais de 10% ao ano. E isso tudo apesar de o preço dos combustíveis e da energia estarem represados sob o tacão do governo. Se assim não fosse, a inflação já estaria por volta de 15% ao ano, ou seja, a um passo do descontrole total!
O que aconteceu no futebol pode ser usado como uma metáfora do que está acontecendo no país. Despreparo, confiança na sorte, falta de planejamento, execução mal feita, desperdício e negligência foram os fatores que levaram a seleção às derrotas. O mesmo pode se dizer desses 12 anos de governo petista, piorados sob a gestão da Dilma. Junta-se a isso a prepotência do líder, que acha que sabe tudo e não se convence dos seus erros mesmo diante do fracasso retumbante. A cereja do bolo é o descalabro da CBF, entidade malévola e antro de corrupção, que está destruindo pouco a pouco o futebol brasileiro. Qualquer semelhança com os governos Dilma/Lula e a classe política que os apóia não é mera coincidência. Esses também estão destruindo o país.
Quando a corrupção se torna endêmica, espalha-se como um câncer ou um vírus por toda a sociedade. Perde-se a noção do bem público e passa a valer uma espécie de lei da selva: cada um para si e todos contra todos. O objetivo é apoderar-se do butim, o mais depressa possível, antes que a festança acabe, porque fatalmente acabará, quando os recursos providos pela sociedade se exaurirem. Até lá, os mais espertos já terão se apropriado dos bens públicos ao máximo e estarão fora de alcance, deixando a conta para ser paga por todos nós.
Tola será a nossa sociedade se permitir que isso perdure por mais tempo. Está na hora de demitir os Felipões e as Dilmas, acabar com as CBF's e os políticos corruptos. Está na hora de dizer um basta, em defesa do nosso bolso e do país que vamos deixar para os nossos filhos e netos.

terça-feira, 8 de julho de 2014

O jogo que interessa

Impossível não comentar a fragorosa e humihante derrota da seleção brasileira diante de uma Alemanha impecável. Na seleção da Alemanha vimos organização, planejamento, disciplina, aplicação, treinamento, tudo aquilo que se constituem em virtudes do próprio povo alemão. Seu sucesso econômico, mesmo dentro de uma Europa estagnada, deriva dessas qualidades também. No caso brasileiro, infelizmente, o que vimos foi a improvisação, a crença que a habilidade pessoal ou o jeitinho iria superar os defeitos, a prepotência de um dirigente, Felipão, que acha que sabe tudo e não ouve ninguém, a falta de autocrítica e a incapacidade de analisar os erros e aprender com eles. Alguma coincidência com o estilo brasileiro? 
Coincidências não existem. É preciso que encaremos a realidade se quisermos mudá-la. Somos um país fracassado e admitir isso não é ter complexo de vira-latas. Só assim poderemos tentar aprender e dar a volta por cima. Precisamos rever nossas atitudes e nossos valores se quisermos crescer como nação. Precisamos aprender que o sucesso não se dá por acaso ou por sorte, mas deriva do esforço, do trabalho, da dedicação, da persistência, da disciplina.
Estamos sofrendo as consequências de nossa imprevidência e falta de responsabilidade todos os dias. A violência absurda, o desrespeito do Estado para com os direitos dos cidadãos, o caos urbano, a especulação imobiliária sem limites, a obsolescência da infraestrutura, a relação incestuosa de empresas com os governantes de todos os níveis, a roubalheira pura e simples, tudo isso é decorrência do que somos, dos valores que cultivamos, da nossa indolência política, da indiferença com o que acontece com o outro, da falta de noção de coletividade.
O resultado do jogo, por mais traumático que tenha sido, é apenas o resultado de uma partida de futebol. O jogo que importa mesmo e que estamos perdendo de balaiada, muito pior que essa contra a seleção da Alemanha, é o jogo do desenvolvimento, da educação, do bem estar social. Muitos países, com muito menos condições naturais, estão à nossa frente e continuarão se não fizermos nada para mudar a nossa pobre e triste realidade. Para ganharmos esse jogo, temos que formar uma equipe, uma nação que se sinta como tal, não só na hora de cantar o hino à capela. Temos que formar um povo que saiba o que quer e possa lutar pelo seu destino. Será que, passada a euforia, aprenderemos?

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