Foi patético ver Chico Buarque desfilando seu bloco a favor da reeleição da Dilma e cantando loas ao PT. Tem gente que tem dificuldade de abandonar os erros da juventude. É compreensível. Mas não deixa de ser patético, ver aquele senhor de mais de setenta anos, fingindo que acredita com ardor juvenil naquela patacoada toda.
Afinal Chico foi um símbolo para toda uma geração. Chegou a ser considerado unanimidade nacional. Dizem as más línguas que até a filha do Geisel, Amália Lucy, solteirona, gostava dele. E para muita gente dessa geração que lutou contra a ditadura Chico era um ícone. Daí a decepção ao vê-lo tão pequeno, tão constrangido, cantando sem a menor convicção.
Talvez seja por isso que Chico não compõe mais ou que suas ultimas obras não tenham tido, nem de longe, a força das obras daquele tempo em que eram, ou pareciam ser, mais verdadeiras.
As Musas já o abandonaram há muito, envergonhadas daquilo em que ele se tornou: um garoto propaganda de quadrilheiros e malandros. Mas como o inconsciente nos prega peças (haja vista os inúmeros atos falhos do PT) algumas letras de Chico já prenunciavam o que viria. Em "Homenagem ao Malando" ele nos disse:
"..agora já não é normal, o que dá de malandro regular, profissional
malandro com aparato de malandro oficial,
malandro candidato a malandro federal,
malandro com retrato na coluna social,
malandro com contrato, com gravata e capital,
que nunca se dá mal"
Nada mais parecido com esse escândalo da Petrobras, a maior roubalheira que já houve no Brasil. É a esse malandro que Chico presta essa deprimente homenagem.
quarta-feira, 22 de outubro de 2014
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Sem manipulação!
Cansativa essa repetição dos institutos de pesquisa que jogam fora sua credibilidade a serviço de outras "causas". Tive um professor de estatística que dizia em sua primeira aula: "A Estatística é a ciência (ou arte) de mentir com os números". Bem lúcido da parte dele, que colocava as coisas na perspectiva correta que devem ter. Ou com disse o nosso filósofo do futebol: treino é treino, jogo é jogo.
A amostragem não substitui a realidade. Quando bem feita (e isenta) pode até nos dar uma aproximação mais ou menos confiável. Já se disse também que a amostragem por cotas (como são feitas as pesquisas de voto no Brasil) não permitem estimativas de margens de erro, portanto, conforme a piada que circula na internet, pela margem de erro do Ibope, a mulher mais bonita do mundo tanto pode ser a Giselle Bündchen, como a Graça Foster.
Entretanto, a divulgação dos dados de pesquisa, com maior ou menor grau de certeza, acaba por influenciar muita gente. Isso não é de modo algum benéfico à democracia, sem falar na possibilidade de ajudar a mascarar qualquer tipo de fraude. Não sejamos ingênuos em pensar que as urnas eletrônicas são à prova de adulteração. No mundo virtual não há nada que seja imune à fraude, à invasão e à espionagem. Por isso, penso que o TSE deveria proibir a divulgação de pesquisas de voto a menos de 30 dias da data das eleições.
Qual é a utilidade dessa divulgação ao país? Em que isso ajuda o processo democrático? O importante na escolha do candidato não é o seu programa de governo e o que ele representa?
Portanto as pesquisas só interessam aos candidatos e a seus partidos e a ninguém mais. Cada um que faça a sua, se balize por ela e pronto. Que o povo e, principalmente, as pessoas menos informadas possam decidir por conta própria, sem manipulação.
A amostragem não substitui a realidade. Quando bem feita (e isenta) pode até nos dar uma aproximação mais ou menos confiável. Já se disse também que a amostragem por cotas (como são feitas as pesquisas de voto no Brasil) não permitem estimativas de margens de erro, portanto, conforme a piada que circula na internet, pela margem de erro do Ibope, a mulher mais bonita do mundo tanto pode ser a Giselle Bündchen, como a Graça Foster.
Entretanto, a divulgação dos dados de pesquisa, com maior ou menor grau de certeza, acaba por influenciar muita gente. Isso não é de modo algum benéfico à democracia, sem falar na possibilidade de ajudar a mascarar qualquer tipo de fraude. Não sejamos ingênuos em pensar que as urnas eletrônicas são à prova de adulteração. No mundo virtual não há nada que seja imune à fraude, à invasão e à espionagem. Por isso, penso que o TSE deveria proibir a divulgação de pesquisas de voto a menos de 30 dias da data das eleições.
Qual é a utilidade dessa divulgação ao país? Em que isso ajuda o processo democrático? O importante na escolha do candidato não é o seu programa de governo e o que ele representa?
Portanto as pesquisas só interessam aos candidatos e a seus partidos e a ninguém mais. Cada um que faça a sua, se balize por ela e pronto. Que o povo e, principalmente, as pessoas menos informadas possam decidir por conta própria, sem manipulação.
domingo, 19 de outubro de 2014
Chega de PT
O desespero do PT está claro! Eles não esperavam e não contavam com a possibilidade de perder as eleições. Isso não fazia parte do seu esquema, até porque o que eles queriam, e querem ainda, seria transformar o Brasil em uma Venezuela ou Cuba. Para o PT a alternância de poder é, para usar um termo caro à "filósofa" Marilena Chauí, uma abominação.
Depois de se infiltrarem em todas as instituições do Estado, como abandoná-las assim, de uma hora para a outra? Como abrir mão das benesses, das mordomias, e, principalmente, como abrir mão do financiamento do partido pelas estatais?
Ao se deparar agora com a realidade e perceberem que seu plano de perpetuar-se no poder está em frangalhos, bate o desespero. Aí, vale tudo! Vale chute na canela, vale golpe baixo, vale apelação total.
Só se esquecem que o Brasil quer e merece muito mais que disputa de poder entre partidos. O Brasil quer e merece um projeto de desenvolvimento. Nós, brasileiros, não estamos nem aí para o projeto de poder do PT ou de qualquer partido. O que queremos é o desenvolvimento sustentável das nossas possibilidades, a redução das desigualdades pela melhoria do nível de educação do nosso povo (não por esmolas que não mudam a realidade), o aprimoramento das instituições, um ambiente econômico favorável à inovação e à competição equilibrada e saudável dos agentes econômicos, um sistema de saúde efciente e digno para o paciente e para os agentes de saúde, uma política externa de soberania e respeito aos valores democráticos e, por último e não menos importante, um ambiente social seguro e pacífico.
Portanto dane-se o projeto de poder do PT. Danem-se os seus aliados e beneficiários. Precisamos, queremos e temos o direito de mudar. A decisão parece que já está tomada. Agora não tem mais volta, a sociedade brasileira se definiu: Chega de PT!
Depois de se infiltrarem em todas as instituições do Estado, como abandoná-las assim, de uma hora para a outra? Como abrir mão das benesses, das mordomias, e, principalmente, como abrir mão do financiamento do partido pelas estatais?
Ao se deparar agora com a realidade e perceberem que seu plano de perpetuar-se no poder está em frangalhos, bate o desespero. Aí, vale tudo! Vale chute na canela, vale golpe baixo, vale apelação total.
Só se esquecem que o Brasil quer e merece muito mais que disputa de poder entre partidos. O Brasil quer e merece um projeto de desenvolvimento. Nós, brasileiros, não estamos nem aí para o projeto de poder do PT ou de qualquer partido. O que queremos é o desenvolvimento sustentável das nossas possibilidades, a redução das desigualdades pela melhoria do nível de educação do nosso povo (não por esmolas que não mudam a realidade), o aprimoramento das instituições, um ambiente econômico favorável à inovação e à competição equilibrada e saudável dos agentes econômicos, um sistema de saúde efciente e digno para o paciente e para os agentes de saúde, uma política externa de soberania e respeito aos valores democráticos e, por último e não menos importante, um ambiente social seguro e pacífico.
Portanto dane-se o projeto de poder do PT. Danem-se os seus aliados e beneficiários. Precisamos, queremos e temos o direito de mudar. A decisão parece que já está tomada. Agora não tem mais volta, a sociedade brasileira se definiu: Chega de PT!
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