A culpa de tudo isso que os brasileiros estão enfrentando e ainda vão enfrentar nesse ano e em 2016 é do Lula! E, claro, dos eleitores que, enganados ou não, votaram no poste indicado pelo Lula.
Mas primordialmente a culpa é do Molusco. Se ele não tivesse feito seus planos individualistas e não tivesse escolhido propositalmente uma pessoa tão despreparada e sem expressão para sucedê-lo, nada disso estaria acontecendo.
Mas, ao escolher a pessoa que menos lhe poderia fazer sombra, acabou escolhendo a menos indicada. Tudo isso em nome de projetos pessoais megalômanos, amparado por um partido nutrido pela delinquência e por delírios autocráticos.
Perderam por completo a noção das coisas, esqueceram-se que por trás de tudo e, com expectativas e necessidades, havia um país, uma nação, um povo, que não se contentaria em fazer eternamente apenas o papel de coadjuvante nessa novela de segunda classe.
Agora, que o projeto fantasioso deu errado, o prejuízo não será deles, ao contrário, será distribuído por toda a população que trabalha e produz. E não erá distribuído equitativamente, mas o peso maior cairá nas costas daqueles que menos tem, nas costas dos desprotegidos de sempre, na massa pobre que depositou suas esperanças nesse partido que pura e simplesmente as traiu, como diz, em reportagem da revista Veja dessa semana, a senadora Marta Suplicy, fundadora do PT, e que os conhece muito bem.
Agora não adianta tentarem retomar o fio da história, sairem com as bandeiras vermelhas às ruas dizendo estarem se aliando aos protestos contra a terceirização ou similares. Soa falso e é falso! Ninguém acredita mais. Acabou-se a mística do partido de massas, nascido nas bases, popular.
Sabemos agora que foi tudo por dinheiro e o dinheiro é o que continua ainda a lhes ditar os passos políticos. O recente absurdo aumento do Fundo Partidário, quando o mesmo governo que o aprova impõe uma recessão ao resto do país, é a demonstração de que o objetivo continua a ser simplesmente o vil metal, obtido por qualquer meio, por vias legais ou ilegais. Querem a sobrevivência da sigla apenas para lhes garantir a possibilidade de continuar o processo de sangria dos cofres públicos e a obtenção dos votos dos bobos que ainda acreditam na mística vermelha.
domingo, 26 de abril de 2015
sexta-feira, 24 de abril de 2015
Genocídios
O século XX poderia ser considerado, entre outras coisas, como o século dos genocídios. Não que nunca os tivesse tido antes. Infelizmente o ser humano é de uma estupidez tal, que a história da humanidade está recheada desses horrores.
Mas o século XX inaugurou uma forma de genocídio patrocinado não por clãs ignorantes ou decorrente de disputas tribais, mas esse século trouxe à tona o genocídio praticado como política pelo Estado moderno. Inaugurou-se o genocídio sem ódio pessoal, o genocídio a sangue frio, burocrático, tal como Hannah Arendt teve a surpresa de constatar diante do nazismo. Foi o que ela chamou "a banalidade do mal" e, por cuja expressão, foi tão mal compreendida.
O século XIX vinha vindo, com a segunda revolução industrial inglesa, forjando uma idéia de "progresso contínuo" e vislumbrado a possibilidade da "paz permanente entre os povos". Seria a vitória da deusa Razão, da deusa Ciência e da deusa Tecnologia sobre o atraso e a escuridão do passado.
O Homem teria atingido seu ápice cultural e a questão que ainda demandaria esforços era globalizar essa civilização, ensiná-la aos demais povos, que ainda viveriam na ignorância e assim, todos seriam felizes para sempre.
Claro que essa mesma revolução industrial estava calcada sobre a penúria de uma classe de pessoas, mas isso também seria temporário e passageiro; o reflexo dessa revolução inglesa no outro lado do Atlântico estaria a demonstrar essa verdade. Afinal o sonho americano prometia a cada um a possibilidade de ascensão e enriquecimento, não importando mais a classe de origem, nem o nascimento.
Essa visão idílica e romântica foi brutalmente destruída no romper do século. A guerra iniciada em 1914 mais uma vez jogou por terra as ilusões de paz permanente e sua brutalidade, até então desconhecida pela humanidade, trouxe talvez pela primeira vez na história o medo do extermínio total.
O homem perdeu ali a sua "inocência" e compreendeu então que, quanto mais progredia tecnologicamente, mais rapidamente caminhava para a possibilidade da autodestruição.
E, no meio dos troares de canhões e do uso de aeroplanos pela primeira vez como máquinas de morte, surge o fantasma do genocídio, a sombra da morte planejada e proposital de grupos étnicos inteiros como um instrumento de política de um estado.
Esse genocídio inaugural, vamos dizer assim, foi o que hoje faz um centenário. Foi o genocídio dos armênios taõ pouco falado e tão pouco conhecido.
A população armênia que vivia em território do império otomano foi sistematicamente dizimada. De 1915 a 1918 foram mortos 50% dessa população e, como consequência, começou a diáspora armênia pelo mundo.
Infelizmente, esse genocídio foi seguido por muitos outros, desde o emblemático Holocausto até os atuais ataques do Estado Islâmico contra os djezidis e cristãos assírios e nestorianos.
quinta-feira, 23 de abril de 2015
O que o Procurador procura
Um sonho antigo e recorrente dos brasileiros é ganhar na loteria. De preferência sozinho, ou, no máximo, dividindo com um outro felizardo a bolada de uns 20 milhões!
Que nada! Isso já era! Vinte milhões é fichinha perto das boladas que outros felizardos ganharam roubando a Petrobras.
O prejuízo anunciado ontem foi de 22 bilhões. Dessa conta astronômica, como nunca antes na história desse país tinha ocorrido, 6 bilhões são pura e simplesmente resultantes da corrupção institucionalizada.
Isso é 300 vezes um prêmio de loteca de 20 milhões! Ou seja, o que se roubou na Petrobras, roubo oficial, reconhecido, auditado, daria para pagar um prêmio de loteria de 20 milhões por semana durante 5 anos e 9 meses!
Estamos falando de um valor auditado e reconhecido oficialmente o que deve estar longe do valor real e estamos falando apenas da Petrobras. Há algum ingênuo que acredita que esse esquema foi implantado pelo PT e seus aliados para atuar somente na Petrobras e poupou as demais entidades estatais?
As investigações sequer arranharam a Eletrobras, o BNDES, a Nossa Caixa e o Banco do Brasil.
Os valores são tão absurdamente altos que as pessoas começam a perder até a noção da unidade monetária. Dizer que Fulano roubou 1 milhão, ou 10 milhões ou 100 milhões, tem mais ou menos o mesmo significado para nós, comuns mortais.
Sao cifras que estão fora do nosso alcance na vida diária. O trabalho e as economias de uma vida inteira, para a imensa maioria dos brasileiros, não lhes proporcionará valores que sequer cheguem perto dessas cifras.
E, no entanto, foram sacadas com a maior facilidade dos cofres da empresa mais emblemática do Brasil. Por espantoso que seja,não houve quem o detectasse e a empresa mostrou não ter mecanismos de defesa. O Conselho de Administração, que, nas empresas privadas, é o órgão máximo fiscalizador dos direitos dos acionistas, não serviu para nada. Nada fiscalizou, nada descobriu, nada impediu. E a sacrossanta presidenta do Conselho e ministra das Minas e Energia também foi pega de surpresa e ficou "estarrecida" com as revelações estarrecedoras. Só isso! Ficou estarrecida e pronto, mudou de assunto. Nem mesmo desculpas pediu por sua incompetência para ficarmos na hipótese mais branda.
E o Sr. Procurador ainda está procurando até hoje evidências para investigar essa senhora? Em que mundo de fantasia nós estamos? Na verdade parece que a única coisa que o Sr. Procurador procura mesmo é a sua recondução ao cargo. Nada mais!
Que nada! Isso já era! Vinte milhões é fichinha perto das boladas que outros felizardos ganharam roubando a Petrobras.
O prejuízo anunciado ontem foi de 22 bilhões. Dessa conta astronômica, como nunca antes na história desse país tinha ocorrido, 6 bilhões são pura e simplesmente resultantes da corrupção institucionalizada.
Isso é 300 vezes um prêmio de loteca de 20 milhões! Ou seja, o que se roubou na Petrobras, roubo oficial, reconhecido, auditado, daria para pagar um prêmio de loteria de 20 milhões por semana durante 5 anos e 9 meses!
Estamos falando de um valor auditado e reconhecido oficialmente o que deve estar longe do valor real e estamos falando apenas da Petrobras. Há algum ingênuo que acredita que esse esquema foi implantado pelo PT e seus aliados para atuar somente na Petrobras e poupou as demais entidades estatais?
As investigações sequer arranharam a Eletrobras, o BNDES, a Nossa Caixa e o Banco do Brasil.
Os valores são tão absurdamente altos que as pessoas começam a perder até a noção da unidade monetária. Dizer que Fulano roubou 1 milhão, ou 10 milhões ou 100 milhões, tem mais ou menos o mesmo significado para nós, comuns mortais.
Sao cifras que estão fora do nosso alcance na vida diária. O trabalho e as economias de uma vida inteira, para a imensa maioria dos brasileiros, não lhes proporcionará valores que sequer cheguem perto dessas cifras.
E, no entanto, foram sacadas com a maior facilidade dos cofres da empresa mais emblemática do Brasil. Por espantoso que seja,não houve quem o detectasse e a empresa mostrou não ter mecanismos de defesa. O Conselho de Administração, que, nas empresas privadas, é o órgão máximo fiscalizador dos direitos dos acionistas, não serviu para nada. Nada fiscalizou, nada descobriu, nada impediu. E a sacrossanta presidenta do Conselho e ministra das Minas e Energia também foi pega de surpresa e ficou "estarrecida" com as revelações estarrecedoras. Só isso! Ficou estarrecida e pronto, mudou de assunto. Nem mesmo desculpas pediu por sua incompetência para ficarmos na hipótese mais branda.
E o Sr. Procurador ainda está procurando até hoje evidências para investigar essa senhora? Em que mundo de fantasia nós estamos? Na verdade parece que a única coisa que o Sr. Procurador procura mesmo é a sua recondução ao cargo. Nada mais!
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