terça-feira, 6 de outubro de 2015

Urucubaca

Definitivamente, há algumas caveiras de burro enterradas no Planalto. Ou então aquela história do Carlos Heitor Cony é verdadeira: enquanto não acharem o cadáver da Dana de Teffé, o Brasil não vai dar certo (Ver aqui).
Isso só pode ser ação de forças sobrenaturais. Não é possível! O Brasil é um país que se especializou em perder os bondes da história!

Acabamos de perder mais um: enquanto ficamos afundados nesse pantanal do Mercosul, abraçados ao Paraguai, Bolívia, Argentina e Venezuela, o mundo segue em frente, e os Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália, Chile, Peru e outros países asiáticos acabam de concluir o Tratado Transpacífico, acordo comercial que movimentará 40% da economia mundial!!!

E, nós, do lado de cá, com a economia em frangalhos, ficamos a chupar os dedos. A Argentina é que vai resolver os nossos problemas? Ou será a Venezuela que dara o empurrão na nossa economia? É preciso ser mais que idiota para conduzir uma política externa como esse governo tem conduzido. É preciso ter a intenção, sim, de conduzir o país deliberadamente para o atraso. Acho que a esquerda só se dará por satisfeita quando o Brasil virar uma Venezuela, ou talvez uma Cuba, ou quem sabe, melhor ainda, uma Coréia do Norte.
Quando não é o Mercosul, onde escolhemos a dedo os piores parceiros (deixando de fora, Chile e Peru, as economias que mais crescem na América do Sul), voltamo-nos sorridentes para fazer acordos com países... da África subsaariana!
Os interlocutores para a nossa política externa são também escolhidos a dedo? Um exemplo: Hifikepunye Pohamba.
Isso não é palavrão. Esse é o nome do "amigo" do Lula e ex-presidente da Namíbia, alvo do lobby realizado pelo Molusco em favor da Odebrecht.

Aqui, nesses trópicos, as coisas são todas ao inverso do que são em outras plagas. Deve ser efeito do calor. Aqui, jabuti sobe em árvore! Jacaré senta-se em cadeiras. O urubu de baixo, borra no de cima! Banqueiro vota em partido que se diz de esquerda e empresários doam dinheiro para eleição de líder sindical.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Nove digitais

Desorientada, sem saber o que fazer, Dilma entrega o governo a Lula. Após a nova posse o que aconteceu? Aquilo que acontece toda vez que Lula comanda: perdem-se todos os escrúpulos!
Lula e sua máfia, que não quer largar a mamata de maneira alguma, está apelando para qualquer coisa. Agora atacam de frente o ministro Nardes do TCU e querem que ele, o relator, deixe a relatoria e não participe da sessão em que será votado o acórdão de rejeição das contas do governo.
Não há limites para eles. Quanto mais acuados ficam, mais demonstram que não respeitam as instituições, nem a democracia, e que, se for necessário, suspeito eu, chegarão mesmo ao golpe e à ditadura. O cenário já está preparado por Lula.
O comunista do PCdoB, Aldo Rebelo, já é o ministro da Defesa, superior hierárquico, portanto, das Forças Armadas, sobre as quais poderá e deverá exercer alguma espécie de controle. Na Casa Civil, um ex-sindicalista e pessoa de confiança do Lula faria a coordenação política. O Congresso já está dominado e cooptado pelas propinas e, quem for contra, terá a suspeição lançada contra si, seja baseada em fatos concretos ou não. Então, como explicar que a denúncia contra Eduardo Cunha esteja na mídia todos os dias e não se fale mais nada sobre a denúncia contra Renan Calheiros? Como explicar por quê, de repente, apareceram denúncias contra o ministro Nardes e contra o próprio presidente do TCU, ministro Aroldo Cedraz? Será mera coincidência, que exatamente quando o TCU se pronuncia contra o governo, surjam denúncias contra seus integrantes? Lembremo-nos de que no julgamento do mensalão, o ministro Gilmar Mendes foi procurado por Lula, que tentou chantageá-lo, com uma história sobre viagens à Alemanha, segundo declaração do próprio ministro.
Esse é o "modus operandi" dessa gente, que se diz de esquerda, seja no Brasil, na Venezuela, na Argentina ou em qualquer outro lugar. Os dossiês falsos são sua especialidade para a intimidação. E quando são acusados dos crimes que eles realmente cometem, botam a boca no trombone a clamar: golpe! Os bracinhos levantados de Dirceu e do André Vargas estão aí de prova.
A intimidação contra Renan parece ter funcionado. O homem se transformou de repente em dócil "linha auxiliar" do governo. O Procurador Janot também já foi "domesticado" com sua recondução ao cargo. O atual Supremo ainda não foi posto à prova no petrolão, mas há dúvidas sobre a isenção de Dias Tóffoli, Rosa Weber e Barroso. Quanto ao ministro Lewandowski não há dúvidas, seja pela defesa que fez dos petistas no mensalão, seja pelo encontro secreto que manteve em Portugal com a presidente, todos nós já sabemos qual será a sua posição. O ministro Zavaski parece estar se comportando com isenção, até agora. Na estratégia lulista, entretanto, o inimigo da vez é o TCU. O ataque será pesado. Afinal, nada menos que 3 ministros de Estado se pronunciaram orquestradamente contra o relator. A solução é o povo acordar e se manifestar de imediato. Temos que tornar pública a nossa indignação contra esse golpe e nosso apoio ao TCU em sua sessão da próxima quarta-feira. Ou fazemos isso, ou lamentaremos depois, quando o Brasil se tornar uma Venezuela.



domingo, 4 de outubro de 2015

Plano Renan-Levy

Há muitas coisas que não consigo entender no comportamento da chamada esquerda no Brasil. Mas a que menos entendo, porque desafia a lógica, são esses "protestos a favor" de agora.
Esa turma do PT e do PCdoB vai às ruas protestar contra o ajuste fiscal e a favor de Dilma! Agem como se o governo não fosse o governo dela. Como se o ministro Joaquim Levy tivesse dado um golpe e assumido a presidência da República! Dilma então seria uma prisioneira dentro do palácio do Planalto, uma figura decorativa, uma chefe de Estado sem poder. Na verdade, ela é quase isso mesmo, só que, quem assumiu o poder não foi o ministro Levy, foi o patrão dela, o chefe da chefa, o capo. E o nome dele, obviamente, sequer é mencionado nos "protestos", até porque ele é que é o verdadeiro pai e mentor desses "protestos".
Ainda por cima, inventaram um nome para o plano de ajuste, chamando-o de plano Renan-Levy! Não entendi por que o nome de Renan foi parar lá, ou o que é que ele tem  ver com o ajuste da economia. Mas como é fácil xingar o Renan, porque ninguém irá defendê-lo, uma vez que é um canalha político publicamente reconhecido, talvez por isso tenham tido a idéia de batizar o tal ajuste com o nome dele.
Não há  a menor coerência lógica e ninguém se importa com isso. Atacam o plano de ajuste como se tivesse sido elaborado por um governo oposto ao governo do PT. A lógica exigiria que defendessem o plano, assim como defendem a responsável última por ele, mas quem é que vai falar de lógica com a esquerda brasileira?
Um mínimo de coerência lógica já exigiria que deixassem de ser esquerda, diante de tudo o que fizeram no nosso país, para não falar do que fizeram em todos os outros onde chegaram ao poder. Portanto, dane-se a lógica. A demagogia, a mentira, a desfaçatez, a enganação tem que continuar para que tentem ainda manter o que lhes resta de apoio popular.

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