É patética a posição de dona Dilma! Escorraçada por toda a nação, incluindo uma boa parte de quem votou nela, agarra-se à chicana e aos golpes mais baixos para poder ficar mais tempo no desgoverno do país. Essa apelação ao STF, que por sua vez contaminado de dilmite aguda, concedeu liminares interferindo diretamente em um processo legítimo de outro poder, mostra que não há barreiras ou limites ao que essa gente faz para não largar o osso. Que honra, que dignidade que nada! O negócio é continuar agarrado ao "pudê".
Primeiro foi o "toma-lá dá-cá" com o PMDB para ver ser conseguia barrar o processo. Agora quando percebeu que a coisa ia, apesar de tudo, tiveram que recorrer às barras das togas. São 11 pessoas jamais eleitas pelo povo que irão decidir se os mais de 500 representantes eleitos por esse mesmo povo podem ou não votar a destituição ou a manutenção do mandato de outro eleito?
Cassar a decisão do Congresso, ou pior, impedí-lo de decidir é cassar a voz do povo. Se o Congresso for impedido pelo Supremo de exercer suas prerrogativas é melhor então que seja fechado e que o Supremo passe a legislar em seu lugar.
Quanto mais o tempo passa, mais ficamos parecidos com a Venezuela. Lá há um arremedo de poder Judiciário, o Tribunal Supremo de Justicia, que em 1999 veio a substituir a Suprema Corte de Justicia, pois essa não atendia aos interesses do chavismo. Aqui as coisas funcionam de modo mais sutil, mas ao fim e ao cabo o objetivo é o mesmo: a perpetuação no poder sem contestação.
As coisas estão tomando o rumo determinado pelo Foro de S.Paulo e a sociedade brasileira assiste a tudo de boca aberta e sem saber o que fazer. E enquanto os atores políticos exibem suas performances e se engalfinham em briga de cachorros grandes, o país segue à deriva, com a inflação e o desemprego galopando, a moeda derretendo e a produção de riquezas andando para trás, para não falar da carência de segurança, de saúde, de educação...
terça-feira, 13 de outubro de 2015
quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Regra de Ouro
Ao invés de 7 de setembro, o dia 7 de outubro de 2015 é que pode ser considerado o verdadeiro Dia da Independência do Brasil. Em 1822 o que houve foi uma separação geopolítica do império português atendendo a interesses dinásticos da Casa de Bragança. O povo, a nação, nada teve a ver com aquilo. De lá para cá viemos reproduzindo as mazelas burocráticas da (má) administração pública portuguesa, estabelecendo um Estado de privilégios, ao invés de um Estado de Direito e de direitos.
Deriva daí esse gigantismo de um Estado ineficiente, esse fisiologismo, esse cartorialismo, esse patrimonialismo e outros males que já deveriam ter desaparecido na vida pública de um país que se quer moderno, mas que foram erigidos pelo petismo em virtudes políticas.
O dia 7 de outubro marcou a real independência dos poderes: o poder Judiciário que rejeitou a chicana do governo e o poder legislativo, através do seu Tribunal de Contas, que fez valer a letra da lei e rejeitou as contas fajutas de um governo fajuto.
Com essas ações a independência dos poderes concedeu a independência à nação. É assim que deve funcionar uma democracia republicana, com seu sistema de pesos e contra-pesos a equilibrar a balança do poder em favor do poder maior que é a soberania do povo. A hipertrofia do poder executivo é um mal que tem que ser combatido no Brasil, se quisermos construir uma nação próspera, moderna, eficiente. E o primeiro combate reside na fiscalização de seus atos e na punição rápida e eficaz das transgressões.
O TCU até agora era um ilustre desconhecido da nação. Ninguém sabia o que fazia, nem para que servia. Agora sabemos. Agora todos sabem. E sabem que, qualquer governo que doravante não respeitar a Lei, está sujeito a cair, não importa de qual partido seja.
Já era tempo de fazer com que a nossa classe política temesse a lei que eles mesmos fazem. Já era tempo de fazer com que o governo respeite o bolso do cidadão.
O cidadão comum pode fazer tudo o que a lei não proíbe, mas o servidor público só pode fazer o que a lei permite. Essa é a regra de ouro, que o PT faz questão de ignorar.
Deriva daí esse gigantismo de um Estado ineficiente, esse fisiologismo, esse cartorialismo, esse patrimonialismo e outros males que já deveriam ter desaparecido na vida pública de um país que se quer moderno, mas que foram erigidos pelo petismo em virtudes políticas.
O dia 7 de outubro marcou a real independência dos poderes: o poder Judiciário que rejeitou a chicana do governo e o poder legislativo, através do seu Tribunal de Contas, que fez valer a letra da lei e rejeitou as contas fajutas de um governo fajuto.
Com essas ações a independência dos poderes concedeu a independência à nação. É assim que deve funcionar uma democracia republicana, com seu sistema de pesos e contra-pesos a equilibrar a balança do poder em favor do poder maior que é a soberania do povo. A hipertrofia do poder executivo é um mal que tem que ser combatido no Brasil, se quisermos construir uma nação próspera, moderna, eficiente. E o primeiro combate reside na fiscalização de seus atos e na punição rápida e eficaz das transgressões.
O TCU até agora era um ilustre desconhecido da nação. Ninguém sabia o que fazia, nem para que servia. Agora sabemos. Agora todos sabem. E sabem que, qualquer governo que doravante não respeitar a Lei, está sujeito a cair, não importa de qual partido seja.
Já era tempo de fazer com que a nossa classe política temesse a lei que eles mesmos fazem. Já era tempo de fazer com que o governo respeite o bolso do cidadão.
O cidadão comum pode fazer tudo o que a lei não proíbe, mas o servidor público só pode fazer o que a lei permite. Essa é a regra de ouro, que o PT faz questão de ignorar.
quarta-feira, 7 de outubro de 2015
UTC, TCU e o diabo
Letras por letras, para Dilma é muito mais agradável a companhia da UTC que a do TCU. Mas foi TCU na testa que ela levou agora. Com a prepotência típica de um partido ditatorial, que se julgava dono do povo brasileiro e que não devia satisfações a ninguém, dona Dilma e seus sequazes fizeram o que quiseram com as contas públicas, como se não houvesse um dia seguinte.
Como eles mesmos diziam: a gente faz o diabo para ganhar a eleição! Fizeram! Só que o dia seguinte chegou e a cobrança veio, não apenas para nós, pobres coitados pagadores de impostos. A cobrança está chegando para eles também, senhores de cutelo e baraço, manipuladores da pobreza e da ignorância do povo.
Felizmente tivemos duas boas notícias essa semana. A cidadania brasileira está sendo reforçada com duas decisões históricas: a do TSE que resolveu prosseguir com as investigações sobre as doações de campanha da Dilma, conforme confessou Ricardo Pessoa, dono da UTC; e a do TCU que rejeitou por unanimidade as contas do governo Dilma, no ano em que ela fez o diabo para ser reeleita.
É aí que a UTC e o TCU se encontram, tendo o diabo no meio. Esse diabo é muito bem simbolizado pela CUT (para continuar nas 3 letras), cujo presidente ameaçou se entrincheirar com armas na mão para "defender" o mandato da sua chefa...e de Lula, como se Lula tivesse algum mandato. Mas nem o diabo vai conseguir segurar essa. O TCU fez prevalecer a decência e a responsabilidade que devem reger as contas públicas em um país que se preze. Talvez estejamos começando um novo caminho agora. Depois da Lei de Responsabilidade Fiscal, esse ato do TCU é o mais importante no terreno da administração pública. Ele revigora a disposição daqueles, que querem um país desenvolvido, de quem nem tudo está perdido. Acho que começamos a sair do fundo do poço. Vamos ver agora como os deputados, nossos representantes, darão continuidade. Se honram ou não a incumbência que receberam do voto popular.
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