Errare humanum est. Já que a moda é gastar o latim, vamos nessa. A nossa Suprema Corte, com todo o latinório ultrapassado, e a verborragia ininteligível, esdrúxula e arcaica, errou feio. Para errar assim, podia ser em português mesmo. Pra quê gastar o latim?!
Errou porque interferiu nas atribuições de outro poder. Errou porque atribuiu ao Senado um poder de veto que a Constituição não atribui. Os senadores representam os Estados, por isso são em mesmo número para cada Estado. O deputados representam o Povo, aquela entidade em nome da qual tantos crimes se cometem e tantas barbaridades são praticadas, sem que o Povo em si participe de alguma coisa. Os deputados são eleitos proporcionalmente e, ao menos em tese, deveriam levar ao parlamento uma amostra da população que representam.
Ao atribuir ao Senado uma função que ele não tem e dar-lhe um poder de decisão que pode ser contrária à decisão da Câmara, o Supremo está descaracterizando a democracia representativa. Já é um problema atual a baixa representatividade do parlamento, a desconexão entre suas decisões e o desejo da nação, e aí vem o Supremo, ao invés de melhorar, piorar a situação.
Outra questão é a decisão sobre a comissão do impeachment. Em uma democracia, quanto mais escolhas melhor, certo? Errado para o STF. A Corte decidiu que não pode haver chapa concorrente à chapa oficial. Isso é cerceamento do direito de escolha dos deputados e, afinal, do direito de escolha dos eleitores que esses deputados representam!! Obrigá-los a fazer uma eleição com chapa única? O que tem isso de democrático? Isso está mais parecido com as eleições do Politburo na Rússia Soviética do que com a funcionamento de uma democracia moderna.
O Supremo Tribunal Federal prestou um desserviço à democracia no Brasil e ao invés de colaborar para a solução do impasse político e econômico está ajudando a bagunçar ainda mais as instituições.
Diante desse quadro absurdo, deve se ressaltar o voto lúcido dos ministros Dias Tóffolli, Facchin e Gilmar Mendes.
A menção desonrosa vai para Celso de Mello. Não se podia esperar isso do decano do Tribunal.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Cascas de banana
Alguém precisa dizer a Dilma que o ministro da Fazenda se chama Joaquim Levy e não Nélson Barbosa. Na mesma semana em que Levy diz que não aceitará ficar no governo se a meta de superavit para 2016 for zerada, vem a doutora em economia cubana dizer que vai zerá-la..
Deve ser porque está acostumada a dobrar as metas. Assim, quando atingir a meta, a gente dobra. Além, disso, passou um recado muito claro para o ministro: se quiser cair fora, passe bem!
A partir desse ponto fica insustentável a permanência de Joaquim Levy no governo. Se ficar, será ele também um zero. No meu ponto de vista, ele jamais deveria ter aceito fazer parte dessa palhaçada governamental, mas já que aceitou, devia ter caído fora na primeira vez em que foi desautorizado. Se continuar a fazer parte dessa pantomima, vai jogar sua credibilidade e sua fama de competente para o ralo.
Henrique Meirelles, aparentemente foi mais esperto. Ao ser sondado, disparou que só aceitaria o cargo se tivesse carta branca. Está esperando o convite até agora, porque dona Dilma não é de dar carta branca para ninguém.
Do outro lado do balcão e diante dessa bagunça, as agências de "rating" já decidiram retirar do Brasil o grau de investimento. Isso significa menos investimento externo e juros mais altos para os empréstimos vindos de fora. Em outras palavras, mais aprofundamento da recessão. E se hoje o Fed aumentar os juros nos Estados Unidos, aí é que a vaca vai pro brejo de vez.
Pode piorar? Com Dilma sempre pode, pois existe também a possibilidade de ela colocar Nelson Barbosa na Fazenda, o que seria um desastre total nesse momento. Mas uma coisa que aprendemos com o governo dessa Anta é que, entre um erro de consequências moderadas e um erro de consequências graves, ela fatalmente escolherá o segundo. Inevitável! Quem tem propensão para atravessar a rua com o objetivo de escorregar na casca de banana que está do outro lado, não pode agir diferente. Rezemos!
Deve ser porque está acostumada a dobrar as metas. Assim, quando atingir a meta, a gente dobra. Além, disso, passou um recado muito claro para o ministro: se quiser cair fora, passe bem!
A partir desse ponto fica insustentável a permanência de Joaquim Levy no governo. Se ficar, será ele também um zero. No meu ponto de vista, ele jamais deveria ter aceito fazer parte dessa palhaçada governamental, mas já que aceitou, devia ter caído fora na primeira vez em que foi desautorizado. Se continuar a fazer parte dessa pantomima, vai jogar sua credibilidade e sua fama de competente para o ralo.
Henrique Meirelles, aparentemente foi mais esperto. Ao ser sondado, disparou que só aceitaria o cargo se tivesse carta branca. Está esperando o convite até agora, porque dona Dilma não é de dar carta branca para ninguém.
Do outro lado do balcão e diante dessa bagunça, as agências de "rating" já decidiram retirar do Brasil o grau de investimento. Isso significa menos investimento externo e juros mais altos para os empréstimos vindos de fora. Em outras palavras, mais aprofundamento da recessão. E se hoje o Fed aumentar os juros nos Estados Unidos, aí é que a vaca vai pro brejo de vez.
Pode piorar? Com Dilma sempre pode, pois existe também a possibilidade de ela colocar Nelson Barbosa na Fazenda, o que seria um desastre total nesse momento. Mas uma coisa que aprendemos com o governo dessa Anta é que, entre um erro de consequências moderadas e um erro de consequências graves, ela fatalmente escolherá o segundo. Inevitável! Quem tem propensão para atravessar a rua com o objetivo de escorregar na casca de banana que está do outro lado, não pode agir diferente. Rezemos!
segunda-feira, 14 de dezembro de 2015
Microcefalia política
Pensar e falar são duas funções cognitivas correlatas. Quem não sabe pensar, não sabe falar e vice-versa. Esse é o caso da atual ocupante da cadeira presidencial no Planalto.
Se essa dona não consegue produzir uma frase que faça sentido lógico, que tenha sujeito e predicado, o que se pode esperar dela em termos de administração ou estratégia de governo? Nada! É por isso que estamos descendo a ladeira em movimento acelerado há 5 anos.
Ela é tão obtusa e tão desconectada da realidade que nem é capaz de perceber a sua absoluta incapacidade de gestão. Além disso é prepotente e auto-suficiente, portanto não ouve ninguém, entende os acontecimentos da maneira torta que seu raciocínio permite e se põe a tomar decisões erradas com absoluta convicção.
Essa senhora tem que ser impedida de continuar no governo! Ela é um risco enorme e permanente para o país. Está destruindo aceleradamente o futuro da atual geração de jovens adultos egressos ao mercado de trabalho. Está comprometendo 20 anos de nosso desenvolvimento.
E tudo isso vem acompanhado de um falatório sem pé, nem cabeça, que, quando faz algum sentido, é um delírio ou uma mentira.
A continuidade de seu governo vai, cada vez mais, expor o Brasil aos riscos de retrocesso econômico e social. A fuga dos investimentos é uma realidade palpável e, como não temos poupança interna, sem o capital estrangeiro, não há como fazer a economia crescer. Não existe ministro da Fazenda que faça milagres. Aliás, não entendo o que Joaquim Levy ainda está fazendo nessa pantomima! Se é um economista competente como dizem que é, por que ainda está se sujeitando a conviver com essa camarilha do Planalto e submeter-se a humilhações como já se submeteu? O que ele ganha com isso?
O que as ratazanas fazem agora, junto com sua chefa, é só tentar salvar esse mandato podre, não se sabe para quê, e que se dane o país inteiro.. Nada de elegante, ou desprendido, ou patriótico, podemos esperar. Eles vão se agarrar aos cargos, como náufragos no pescoço do salva-vidas, com unhas e dentes, sem o menor pudor. Enquanto puderem irão sorver o que ainda lhes resta de benesses. Não sabem pensar de outra maneira. É um caso a ser estudado, de microcefalia política.
Se essa dona não consegue produzir uma frase que faça sentido lógico, que tenha sujeito e predicado, o que se pode esperar dela em termos de administração ou estratégia de governo? Nada! É por isso que estamos descendo a ladeira em movimento acelerado há 5 anos.
Ela é tão obtusa e tão desconectada da realidade que nem é capaz de perceber a sua absoluta incapacidade de gestão. Além disso é prepotente e auto-suficiente, portanto não ouve ninguém, entende os acontecimentos da maneira torta que seu raciocínio permite e se põe a tomar decisões erradas com absoluta convicção.
Essa senhora tem que ser impedida de continuar no governo! Ela é um risco enorme e permanente para o país. Está destruindo aceleradamente o futuro da atual geração de jovens adultos egressos ao mercado de trabalho. Está comprometendo 20 anos de nosso desenvolvimento.
E tudo isso vem acompanhado de um falatório sem pé, nem cabeça, que, quando faz algum sentido, é um delírio ou uma mentira.
A continuidade de seu governo vai, cada vez mais, expor o Brasil aos riscos de retrocesso econômico e social. A fuga dos investimentos é uma realidade palpável e, como não temos poupança interna, sem o capital estrangeiro, não há como fazer a economia crescer. Não existe ministro da Fazenda que faça milagres. Aliás, não entendo o que Joaquim Levy ainda está fazendo nessa pantomima! Se é um economista competente como dizem que é, por que ainda está se sujeitando a conviver com essa camarilha do Planalto e submeter-se a humilhações como já se submeteu? O que ele ganha com isso?
O que as ratazanas fazem agora, junto com sua chefa, é só tentar salvar esse mandato podre, não se sabe para quê, e que se dane o país inteiro.. Nada de elegante, ou desprendido, ou patriótico, podemos esperar. Eles vão se agarrar aos cargos, como náufragos no pescoço do salva-vidas, com unhas e dentes, sem o menor pudor. Enquanto puderem irão sorver o que ainda lhes resta de benesses. Não sabem pensar de outra maneira. É um caso a ser estudado, de microcefalia política.
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