O Brasil há 50 anos era o país do futuro. O futuro chegou e o Brasil se tornou o país do passado. O Aedes aegypti, por exemplo, voltou a proliferar aqui como na época anterior à campanha de Oswaldo Cruz em 1903. A inflação, que supúnhamos domada depois do Plano Real, volta aos 2 dígitos dos anos 80. O dólar supera todos os patamares. Depois do plano Real, em outubro de 2002, com a possibilidade de Lula ser eleito, a cotação do dólar chegou ao pico de 3,9544, mas agora esse pico já foi amplamente superado. Em 2015 chegou ao récorde de 4,24. Palmas para dona Dilma!
A taxa de juros Selic voltou ao patamar de 10 anos atrás. A indústria brasileira retrocede 20 anos.
Nada disso acontece por acaso. Foi de caso pensado mesmo. A bagunça foi cuidadosamente planejada, como acontece em todos os lugares em que a esquerda chega ao governo. Os exemplos de Cuba, Coréia do Norte e Venezuela estão aí a comprovar. E os exemplos anteriores dos falecidos regimes comunistas da União Soviética, Alemanha Oriental, Polônia, Albânia, etc., a reiterar a prova.
A razão é simples: não há como produzir riqueza sem trabalho. Os governos de esquerda, todos demagógicos, insistem em querer violar essa regra econômica e persistem na ideia, comprovadamente errada, de que a esmola pode substituir o ganho obtido com o próprio suor.
E a esquerda sabe que só se mantém no poder, enquanto houver párias na sociedade a depender das esmolas, que eles, autodenominados "pais dos pobres", tomam dos que produzem para lhes dar. O problema é que isso é insustentável. Um dia, o dinheiro dos outros acaba e aí vem a derrocada. Os que eram prósperos empobrecem e os que já eram pobres ficam na miséria maior ainda. Margareth Thatcher exprimiu essa verdade de maneira soberba: "o socialismo dura, enquanto dura o dinheiro dos outros".
Aqui estamos em marcha a ré acelerada. O dinheiro "dos outros" já acabou, mas a turma ainda insiste em mais do mesmo. É uma pena ver assim, um país que parecia que ia dar certo.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016
sábado, 13 de fevereiro de 2016
A sAnta do Planalto
Alguns bocós andaram afirmando, como se fosse uma coisa extraordinária, que a Dilma, no âmbito pessoal, é uma pessoa honesta. É mais ou menos a filosofia do PT, que até para roubar é socialista: pode roubar desde que roube para o partido (coletivismo) e não para si (individualismo).
Pois agora eu quero ver como é que a Anta vai sair dessa. O escândalo está em todas as páginas de jornal em Portugal e se resume assim:
1- O Sr. José Veiga, diretor da Asperbras no Congo, foi preso pela polícia judiciária portuguesa, acusado de corrupção internacional, fraude fiscal, lavagem de dinheiro e tráfico de influência.
2- Essa Asperbras é uma empresa do Sr. José Roberto Colnaghi (é muito José!), cupincha do Palocci, investigado na CPI dos Bingos e cujos negócios na África tiveram financiamento público através do BNDES.
É preciso dizer mais alguma coisa? Não, mas tem mais, muito mais.
3- Dilma perdoou a dívida do Congo e logo depois o PT recebeu 2 milhões da Asperbras. Isso foi noticiado em novembro passado pela revista Época:
Não é preciso comentar nada, os fatos falam por si.
Pois agora eu quero ver como é que a Anta vai sair dessa. O escândalo está em todas as páginas de jornal em Portugal e se resume assim:
1- O Sr. José Veiga, diretor da Asperbras no Congo, foi preso pela polícia judiciária portuguesa, acusado de corrupção internacional, fraude fiscal, lavagem de dinheiro e tráfico de influência.
2- Essa Asperbras é uma empresa do Sr. José Roberto Colnaghi (é muito José!), cupincha do Palocci, investigado na CPI dos Bingos e cujos negócios na África tiveram financiamento público através do BNDES.
É preciso dizer mais alguma coisa? Não, mas tem mais, muito mais.
3- Dilma perdoou a dívida do Congo e logo depois o PT recebeu 2 milhões da Asperbras. Isso foi noticiado em novembro passado pela revista Época:
A CPI do BNDES descobriu que a Pepper, agência de comunicação ligada ao PT, recebeu R$ 2 milhões da Asperbras. A maior parte do dinheiro foi transferida da Alemanha. A outra, dos Estados Unidos. Lembrando: o contrato da Pepper com a Asperbras foi firmado no Congo, depois de Dilma perdoar a dívida da ditadura africana.4- O site O Antagonista revela:
"Em novembro, a CPI do BNDES descobriu que a Pepper recebeu R$ 2 milhões por um contrato com a Asperbras no Congo, justamente a unidade dirigida por José Veiga.
Veiga foi detido com Paulo Santa Lopes, irmão do ex-premiê português Pedro Lopes. Foram apreendidos veículos de luxo e R$ 8 milhões em espécie numa das casas do diretor da Asperbras.
O Diário de Notícias informa que José Veiga é parceiro de negócios do presidente congolês, Denis Sassou Nguesso, o "feiticeiro".
"A Pepper Interativa, agência de comunicação ligada ao PT e investigada na Operação Acrônimo, fechou no ano passado um contrato milionário com a Asperbras, empresa de tubos e conexões do interior paulista. Até aí nada demais. O detalhe é que o contrato foi fechado no Congo."
"Em 2002, na campanha presidencial, Colnaghi cedeu seu avião a Antonio Palocci. Outro avião de Colnaghi, segundo a Veja, foi usado para transportar caixas de uísque de Brasília para São Paulo, supostamente contendo dólares de Cuba para a campanha de Lula.5- O ditador congolês, Denis Sassou Nguesso, controla com mão-de-ferro toda a receita de petróleo do pais, que é o 4º maior produtor da África. Mesmo sendo um grande produtor de petróleo, o governo Dilma lhe perdoou uma dívida de mais de 200 milhões de euros. Essa manobra foi conduzida por Antônio Palocci.
No mensalão, as remessas do Trade Link Bank, associadas a José Roberto Colnaghi, foram chamadas de Conexão Angola. Agora a Acrônimo pode ter descoberto a Conexão Congo para a campanha de Dilma Rousseff."
Não é preciso comentar nada, os fatos falam por si.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016
Abraço de afogado
O Brasil é um país tão surrealista que até o impensável vira figurinha carimbada do quotidiano. Ou não seria impensável, em qualquer país do mundo, o chefe de Estado se deslocar ao encontro de um cidadão comum (ainda que ex-presidente) para discutir com esse cidadão um assunto policial privado? Pois Dilma fez isso. Saiu de Brasília e gastou do nosso dinheiro (que já está escasso) em uma viagem presidencial, com tudo o que isso implica, em planejamento, segurança e o próprio custo do deslocamento de uma aeronave, para se encontrar com o seu chefe, Lula.
E a agenda do encontro foi discutir a situação do sítio de Atibaia, como se esse assunto fosse de interesse dela! Bom, isso gera uma desconfiança imediata: será que é do interesse dela? Mas esse interesse é em qualquer caso, um interesse privado. O único interesse que o Estado brasileiro possa ter nesse sítio é o interesse policial!
Se ela foi lá para discutir com Lula o que o governo pode fazer para protegê-lo, está cometendo mais um crime de responsabilidade e deve ser impichada. Se foi porque tem interesse pessoal no assunto, deve ser investigada e, sendo culpada, impichada!
O que não dá é acharmos normal isso que está acontecendo! Um presidente não pode dispor da máquina pública a seu bel prazer. E nem pode pôr a máquina pública a trabalhar a favor de um cidadão comum, sem qualquer cargo no Estado, e que está sendo investigado e é alvo de suspeitas por todos os lados.
Se ela não quer receber o abraço de afogado de Lula, deveria se manter distante disso, até por causa da preservação da dignidade, ou, como diria o inefável Sarney, da liturgia do cargo.
E a agenda do encontro foi discutir a situação do sítio de Atibaia, como se esse assunto fosse de interesse dela! Bom, isso gera uma desconfiança imediata: será que é do interesse dela? Mas esse interesse é em qualquer caso, um interesse privado. O único interesse que o Estado brasileiro possa ter nesse sítio é o interesse policial!
Se ela foi lá para discutir com Lula o que o governo pode fazer para protegê-lo, está cometendo mais um crime de responsabilidade e deve ser impichada. Se foi porque tem interesse pessoal no assunto, deve ser investigada e, sendo culpada, impichada!
O que não dá é acharmos normal isso que está acontecendo! Um presidente não pode dispor da máquina pública a seu bel prazer. E nem pode pôr a máquina pública a trabalhar a favor de um cidadão comum, sem qualquer cargo no Estado, e que está sendo investigado e é alvo de suspeitas por todos os lados.
Se ela não quer receber o abraço de afogado de Lula, deveria se manter distante disso, até por causa da preservação da dignidade, ou, como diria o inefável Sarney, da liturgia do cargo.
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