segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

O país que ia dar certo

O Brasil há 50 anos era o país do futuro. O futuro chegou e o Brasil se tornou o país do passado. O Aedes aegypti, por exemplo, voltou a proliferar aqui como na época anterior à campanha de  Oswaldo Cruz em 1903. A inflação, que supúnhamos domada depois do Plano Real, volta aos 2 dígitos dos anos 80. O dólar supera todos os patamares. Depois do plano Real, em outubro de 2002, com a possibilidade de Lula ser eleito,  a cotação do dólar chegou ao pico de 3,9544, mas agora esse pico já foi amplamente superado. Em 2015 chegou ao récorde de 4,24. Palmas para dona Dilma!
A taxa de juros Selic voltou ao patamar de 10 anos atrás.  A indústria brasileira retrocede 20 anos.
Nada disso acontece por acaso. Foi de caso pensado mesmo. A bagunça foi cuidadosamente planejada, como acontece em todos os lugares em que a esquerda chega ao governo. Os exemplos de Cuba, Coréia do Norte e Venezuela estão aí a comprovar. E os exemplos anteriores dos falecidos regimes comunistas da União Soviética, Alemanha Oriental, Polônia, Albânia, etc., a reiterar a prova.
A razão é simples: não há como produzir riqueza sem trabalho. Os governos de esquerda, todos demagógicos, insistem em querer violar essa regra econômica e persistem na ideia, comprovadamente errada, de que a esmola pode substituir o ganho obtido com o próprio suor.
E a esquerda sabe que só se mantém no poder, enquanto houver párias na sociedade a depender das esmolas, que eles, autodenominados "pais dos pobres", tomam dos que produzem para lhes dar. O problema é que isso é insustentável. Um dia, o dinheiro dos outros acaba e aí vem a derrocada. Os que eram prósperos empobrecem e os que já eram pobres ficam na miséria maior ainda. Margareth Thatcher exprimiu essa verdade de maneira soberba: "o socialismo dura, enquanto dura o dinheiro dos outros".
Aqui estamos em marcha a ré acelerada. O dinheiro "dos outros" já acabou, mas a turma ainda insiste em mais do mesmo. É uma pena ver assim, um país que parecia que ia dar certo.


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