Afinal de contas quando é que os politicos vão começar a pagar pelos seus crimes? Os empresários, os publicitários, já estão sendo investigados, indiciados, julgados e condenados, mas e o outro lado?
Haveria alguma remota possibilidade de se montar um esquema de corrupção e desvio de dinheito público tão grande quanto esse a que estamos assistindo, sem a participação, ou melhor, sem o planejamento e a orientação dos dirigentes políticos? Evidentemente a resposta é não! Por que então esses agentes não estão sendo investigados com o mesmo empenho?
Sim, há um pedido de investigação contra o presidente da Câmara, mas Eduardo Cunha não era figura central nesse esquema da Petrobras. As figuras centrais são Dilma, Lula, Zé Dirceu, Gilberto Carvalho, Antônio Palocci e Guido Mantega.
Cunha esteve envolvido em situação lateral, como aproveitador do esquema, não como chefe e mentor. Cunha esteve tão envolvido quanto Renan Calheiros, que vem escapando das investigações, e como Collor que, depois da busca, apreensão e devolução dos carrões e de xingar o Procurador Janot de filho da puta do alto da tribuna do Senado, saiu do foco das notícias e das investigações.
Essa conta nao fecha, a corrupção exige a participação de dois lados. Não pode haver corrupção só existindo o corruptor.
Se o Judiciário se acanhar ou se atemorizar diante do poder político, a situação de desmando e descalabro moral e ético no exercício dos cargos públicos não vai mudar uma vírgula.
Não é dinheiro que saiu do bolso de uma Odebrecht que interessa ao povo brasileiro, mas o dinheiro que entrou no bolso de um político para fazer a vontade da Odebrecht ao invés de cumprir seu dever, e o dinheiro que foi desviado do Erário, da saúde, da educação, da segurança. da infra-estrutura. Isso sim, tem que parar. A nação não aguenta mais.
sábado, 27 de fevereiro de 2016
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