O Supremo precisa destravar logo esse processo do impeachment. É uma temeridade e uma irresponsabilidade manter a nação assim, em suspenso, sem andar nem para a frente e nem para trás com esse processo, exatamente em uma hora em que precisamos resolver logo a questão política para avançarmos na solução da grave crise econômica.
Que o poder judiciário no Brasil dá mais atenção às firulas, aos adereços, aos detalhes, que ao essencial, já se sabe, mas tem de haver um limite para isso.
Não vamos querer que, de uma hora para a outra, a Justiça chegue aos século XXI. Isso é querer demais, mas podia chegar ao menos ao século XX e dar mais importância e atenção à REALIDADE objetiva, que ao palavrório abstruso, incompreensível, decorrente de uma pseudo-erudição cafona e anacrônica.
A Lei e as sentenças judiciais (equivalente à lei) são para serem cumpridas e, para serem cumpridas, hão de ser, antes de mais nada, compreendidas.
Já se deu um lago passo com a recente decisão de mandar o condenado em segunda instância para o xilindró, evitando que ele apele indefinidamente e garanta a si mesmo a impunidade. Isso já é um avanço em direção à modernidade, mas falta ainda muita coisa.
No caso do processo do impeachment, a solução já estava pronta, afinal não fazem muitos anos, a sociedade já teve que impedir a continuidade de um ladrão na presidência; ladrão que, diga-se de passagem, tudo indica que reincidiu no crime, agora sob o patrocínio de quem o acusava. Portanto, não era para o Supremo ter metido a colher de pau nesse assunto e ter deixado os representantes do Povo tomarem a decisão. Mas, já que arrogou a si a função de resolver, pois resolva! Não pode é deixar a nação inteira parada à espera que suas majestades togadas despejem a sua luminosa sapiência sobre a maneira como se vão construir os destinos da pátria.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
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