terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Lindinho!

No submundo do crime e da clandestinidade predominam os codinomes, uma maneira de disfarçar e esconder as verdadeiras identidades dos atores.
Dilma Rousseff, por exemplo,  já foi Estela, Wanda, Luíza e Patrícia. Genoíno era Geraldo, quando foi preso no Araguaia e delatou de imediato os companheiros. Dirceu era Daniel quando presidiu a UNE, tornou-se Carlos Henrique quando voltou de Cuba e viveu no Paraná, chegando até a se casar sob essa identidade falsa. Já no Petrolão, seu codinome era Bob e, nas planilhas de propina da Odebrecht, simplesmente JD. O ex-tesoureiro João Vaccari era conhecido, entre os pagadores de propina, como Moch ou Vaca.
Lula, como informante do Dops, já foi conhecido pelo codinome Barba; mas no Petrolão passou a ser Brahma, Chefe ou PR. Dona Marisa Letícia, simplesmente Madame ou Dama. Alberto Yousseff era o Primo, Renato Duque, My Way e Pedro Barusco, Sabrina. A doleira Nelma Kodama foi mais exigente e escolheu Angelina Jolie como seu codinome. Guido Mantega era tratado como Amiga, pela quadrilha do CARF. O marqueteiro João Santana era referido como Feira. Seminarista era Gilberto Carvalho. As prostitutas de luxo eram referidas por Youssef como Monik. Até mesmo seres inanimados tiveram seus codinomes, basta lembrar o Pixuleco, que virou símbolo da luta anti-PT.

Porém, o melhor de todos, o mais significativo, foi o codinome que escolheram para Nestor Cerveró: simplesmente Lindinho!  Como diria o Zé Simão: ô raça!

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