Nossa torcida não está acostumada com as etiquetas dos esportes elegantes. Não temos tradição aristocrática, não somos nobres, por isso vaiamos quem não nos agrada nos Jogos Olímpicos.
Não é bonito de se ver ou ouvir, pois afinal o espírito olímpico requer que a excelência seja reconhecida e festejada. Seja de quem for. Não é bonito, mas, por outro lado, espera-se que um atleta desse nível tenha um mínimo de equilíbrio psicológico para não se deixar abalar pelas vaias. Esse equilíbrio faz parte da performance do atleta e determina se merece ou não ganhar a disputa.
O nosso Thiago Braz da Silva, aos 22 anos de idade, demonstrou que tem tudo para ganhar muito mais do que esse ouro olímpico. Está apenas começando.
E o francês Lavillenie, parece que já passou do ponto. Só não quer reconhecer isso e fez feio, ontem. Muito mais feio que as vaias da torcida foi a sua falta de "fair play". Virou as costas e não cumprimentou o campeão. E ainda ficou choramingando nas entrevistas, culpando a torcida pela sua falha.
Thiago demonstrou inteligência, frieza, capacidade estratégica e, sobretudo, brasileiramente, coração. Não ganhou por causa das vaias ao francês. Ganhou porque saltou mais alto que ele. Simples assim.
Thiago é mais um caso desses atletas que chegam ao pódio, não se sabe como. Vem de família humilde, enfrentou dificuldades absolutamente desconhecidas pelo francês, nasceu em um país que não dá o mínimo apoio ao esporte, assim como não o dá à educação. E, no entanto, chegou lá. Exibiu a medalha de ouro com uma felicidade que contagiou e emocionou a todos os brasileiros que assistiam.
Essa foi a medalha mais importante desta Olimpíada para o Brasil. Que ela seja o símbolo do renascimento de uma nação, após ter sido tão duramente enxovalhada e destroçada pela vilania de uma classe política que não merecia sequer pisar esse solo.
A nação tem que dar esse salto, junto com Thiago Braz e sair dessa lama em que estamos, em direção ao ouro, que está lá esperando pelo nosso esforço e pela nossa confiança.
terça-feira, 16 de agosto de 2016
Braz de Brasil
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Thiago Braz
segunda-feira, 15 de agosto de 2016
Mal traçadas
Escrevo-te essas mal traçadas linhas meu amor, porque veio a saudade torturar meu coração... Assim choramingava o Tremendão Erasmo Carlos, um dos expoentes do rock brasileiro jovem guarda dos anos 60. Que época de ingenuidade! Vê se isso é letra de rock'n'roll que se preze!
Isso foi, obviamente, antes de Ozzy Osbourne comer uma cabeça de morcego no palco; antes de Alice Cooper e o camaleão David Bowie pontificarem suas performances no showbizz. Depois deles, o rock nunca mais foi o mesmo.
É claro que a pretensa ingenuidade era só pra fora, para inglês ver. No mundo real dos bastidores, as drogas corriam soltas e o rock era "barra pesada". Só não tinha participação política. O rock era "alienado".
A política brasileira, entretanto, quer continuar a aparentar a mesma ingenuidade dos tais anos 60. Tudo acontece sob as barbas dos governantes e ninguém sabe de nada, não vê nada, não faz nem ideia. Ninguém sequer percebe o monstruoso golpe no dinheiro público perpetrado pelos aliados e pelas "empresas" amigas do Estado.
E aí, quando o calo aperta, põem-se a escrever cartinhas uns para os outros. É o que Dilma, dizem, está fazendo agora nas suas longas horas de ócio destrutivo. Está preparando uma carta à nação, ou ao seu ex-aliado e ex-companheiro de chapa que agora senta-se na cadeira presidencial e, por isso, virou seu maior desafeto.
Essa carta pelo jeito, ou vai ser longa, ou está sendo difícil colocar as palavras uma ao lado da outra fazendo algum sentido. Deve ser a segunda hipótese, que é mais condizente com o perfil da ex-presidenta.
Tudo indica que, nós, brasileiros, ainda seremos submetidos a mais uma dose de dilmês, aquele idioma bárbaro, mais difícil de entender do que o búlgaro.
Tempo é o que não falta à escrevinhadora. Ajudantes também não faltam, mas eles podem é atrapalhar por não dominarem tão bem assim nem o léxico, nem a sintaxe, dessa língua tão "sui generis". Vejamos o que vai vir.
Isso foi, obviamente, antes de Ozzy Osbourne comer uma cabeça de morcego no palco; antes de Alice Cooper e o camaleão David Bowie pontificarem suas performances no showbizz. Depois deles, o rock nunca mais foi o mesmo.
É claro que a pretensa ingenuidade era só pra fora, para inglês ver. No mundo real dos bastidores, as drogas corriam soltas e o rock era "barra pesada". Só não tinha participação política. O rock era "alienado".
A política brasileira, entretanto, quer continuar a aparentar a mesma ingenuidade dos tais anos 60. Tudo acontece sob as barbas dos governantes e ninguém sabe de nada, não vê nada, não faz nem ideia. Ninguém sequer percebe o monstruoso golpe no dinheiro público perpetrado pelos aliados e pelas "empresas" amigas do Estado.
E aí, quando o calo aperta, põem-se a escrever cartinhas uns para os outros. É o que Dilma, dizem, está fazendo agora nas suas longas horas de ócio destrutivo. Está preparando uma carta à nação, ou ao seu ex-aliado e ex-companheiro de chapa que agora senta-se na cadeira presidencial e, por isso, virou seu maior desafeto.
Essa carta pelo jeito, ou vai ser longa, ou está sendo difícil colocar as palavras uma ao lado da outra fazendo algum sentido. Deve ser a segunda hipótese, que é mais condizente com o perfil da ex-presidenta.
Tudo indica que, nós, brasileiros, ainda seremos submetidos a mais uma dose de dilmês, aquele idioma bárbaro, mais difícil de entender do que o búlgaro.
Tempo é o que não falta à escrevinhadora. Ajudantes também não faltam, mas eles podem é atrapalhar por não dominarem tão bem assim nem o léxico, nem a sintaxe, dessa língua tão "sui generis". Vejamos o que vai vir.
domingo, 14 de agosto de 2016
Quando Lula será preso?
A questão agora não é se Lula vai ser ou não ser preso. A questão é quando é que o Lula será preso?
É inadmissível, depois de tudo que já ficou patente, depois que o próprio ministério público tenha dito que Lula é o chefe da quadrilha que assaltou a Petrobras, esse pelego sindicalista ainda permaneça imune às leis, que ainda se tenha tantos escrúpulos em fazê-lo pagar pelos crimes que cometeu.
A política é feita de símbolos. E não se governa uma nação sem política, portanto, não se governa sem uma simbologia; O PT sabe disso muito bem e manipulou esses símbolos em seu benefício, enquanto almejava o poder e principalmente depois que o alcançou.
Esse manejo visava até mesmo a perpetuação no poder. Teria conseguido, se não fossem os acasos, as pedras atiradas no seu caminho pelo destino e sua soberba e auto-confiança excessivas.
Pois o fim da era petista necessita de um símbolo. Tal como a queda do muro de Berlim foi o símbolo da derrocada do comunismo, a derrocada do petismo será simbolizada pela queda do Lula, ou melhor, pela sua prisão. Só assim ficará demonstrado à população brasileira que o crime de colarinho branco já não compensa. Isso é um ato civilizatório. Isso ensina às nova gerações, qual é o custo de não obedecer às regras estabelecidas por todos e para todos.
As prisões de José Dirceu e de Marcelo Odebrecht tem também o seu valor simbólico, mas nenhuma delas supera, pela mitologia criada em torno do personagem, a do Lula. Passada a questão técnica do impeachment, não há nada de mais importante, do ponto de vista simbólico, a acontecer nesse país.
É inadmissível, depois de tudo que já ficou patente, depois que o próprio ministério público tenha dito que Lula é o chefe da quadrilha que assaltou a Petrobras, esse pelego sindicalista ainda permaneça imune às leis, que ainda se tenha tantos escrúpulos em fazê-lo pagar pelos crimes que cometeu.
A política é feita de símbolos. E não se governa uma nação sem política, portanto, não se governa sem uma simbologia; O PT sabe disso muito bem e manipulou esses símbolos em seu benefício, enquanto almejava o poder e principalmente depois que o alcançou.
Esse manejo visava até mesmo a perpetuação no poder. Teria conseguido, se não fossem os acasos, as pedras atiradas no seu caminho pelo destino e sua soberba e auto-confiança excessivas.
Pois o fim da era petista necessita de um símbolo. Tal como a queda do muro de Berlim foi o símbolo da derrocada do comunismo, a derrocada do petismo será simbolizada pela queda do Lula, ou melhor, pela sua prisão. Só assim ficará demonstrado à população brasileira que o crime de colarinho branco já não compensa. Isso é um ato civilizatório. Isso ensina às nova gerações, qual é o custo de não obedecer às regras estabelecidas por todos e para todos.
As prisões de José Dirceu e de Marcelo Odebrecht tem também o seu valor simbólico, mas nenhuma delas supera, pela mitologia criada em torno do personagem, a do Lula. Passada a questão técnica do impeachment, não há nada de mais importante, do ponto de vista simbólico, a acontecer nesse país.
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