segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Mal traçadas

Escrevo-te essas mal traçadas linhas meu amor, porque veio a saudade torturar meu coração... Assim choramingava o Tremendão Erasmo Carlos, um dos expoentes do rock brasileiro jovem guarda dos anos 60. Que época de ingenuidade! Vê se isso é letra de rock'n'roll que se preze!
Isso foi, obviamente, antes de Ozzy Osbourne comer uma cabeça de morcego no palco; antes de Alice Cooper e o camaleão David Bowie pontificarem suas performances no showbizz. Depois deles, o rock nunca mais foi o mesmo.
É claro que a pretensa ingenuidade era só pra fora, para inglês ver. No mundo real dos bastidores, as drogas corriam soltas e o rock era "barra pesada". Só não tinha participação política. O rock era "alienado".
A política brasileira, entretanto, quer continuar a aparentar a mesma ingenuidade dos tais anos 60. Tudo acontece sob as barbas dos governantes e ninguém sabe de nada, não vê nada, não faz nem ideia. Ninguém sequer percebe o monstruoso golpe no dinheiro público perpetrado pelos aliados e pelas "empresas" amigas do Estado.
E aí, quando o calo aperta, põem-se a escrever cartinhas uns para os outros. É o que Dilma, dizem, está fazendo agora nas suas longas horas de ócio destrutivo. Está preparando uma carta à nação, ou ao seu ex-aliado e ex-companheiro de chapa que agora senta-se na cadeira presidencial e, por isso, virou seu maior desafeto.

Essa carta pelo jeito, ou vai ser longa, ou está sendo difícil colocar as palavras uma ao lado da outra fazendo algum sentido. Deve ser a segunda hipótese, que é mais condizente com o perfil da ex-presidenta.
Tudo indica que, nós, brasileiros, ainda seremos submetidos a mais uma dose de dilmês, aquele idioma bárbaro, mais difícil de entender do que o búlgaro.
Tempo é o que não falta à escrevinhadora. Ajudantes também não faltam, mas eles podem é atrapalhar por não dominarem tão bem assim nem o léxico, nem a sintaxe, dessa língua tão "sui generis". Vejamos o que vai vir.

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