segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Escola neutra

Um artigo de Carlos Alberto Di Franco, publicado hoje no Estadão, toca em um tema fundamental para a segurança e liberdade de toda a nação. Trata-se da discussão sobre a ideologia na escola.
O projeto de dominação marxista visa antes de tudo conquistar os corações e as mentes das pessoas. O Cristianismo sabe, há séculos antes de Marx, que, para essa conquista, nenhuma ferramenta é melhor que a catequese.

O processo de catequese se aproveita da imaturidade das mentes jovens e lhes incute uma série de dogmas e postulados que passam a atuar como um super-ego, dificultando ou mesmo impedido a crítica.
O marxismo, uma ideologia de perfil religioso, que se fundamenta em dogmas inquestionáveis, que não admite dissensão interna, adotou o mesmo método de "educação". Foi assim em Cuba, foi assim na China e está sendo assim no Brasil. A escola, no Brasil, está impregnada, contaminada, por essa ideologia. A formação das mentes, ao invés de incentivar a liberdade de pensamento, sufoca-a, sob a pregação, aberta ou insidiosa, de um único tema.

O texto em questão aborda a proposta do projeto "Escola sem partido" (www.escolasempartido.org.br) que é muito simples: a escola não deve ser lugar para doutrinação religiosa, política ou ideológica. A escola tem que ser neutra. Um projeto de lei nesse sentido já tramita no Congresso (PL 193). É de autoria do lúcido senador Magno Malta e está em tramitação naquela casa. Entretanto, esse projeto vem sofrendo oposição ferrenha, obviamente, de setores da esquerda que alegam que, ele, o projeto, é castrador e interfere na liberdade da cátedra. Como se a cátedra tivesse liberdade de interferir na liberdade de pensamento do aluno.
O que o projeto propõe é exatamente o contrário. Quer que o processo educacional seja neutro; que ofereça aos alunos todas as correntes de pensamento e a possibilidade de crítica, sejam no aspecto religioso, político ou ideológico.

É preciso que os pais se engajem nessa discussão. Não podemos deixar o Estado decidir como os nossos filhos serão educados. Ao fim e ao cabo, quem verdadeiramente tem a função e o dever de educar são os próprios pais.


Reproduzo abaixo, o texto da página do projeto no Senado:

De autoria do senador Magno Malta (PR-ES), o projeto cria o programa Escola sem Partido para que sejam incluídos como princípios da educação nacional a neutralidade política, ideológica e religiosa; o pluralismo de ideias no ambiente acadêmico; a liberdade de aprender e de ensinar; a liberdade de consciência e de crença; o reconhecimento da vulnerabilidade do educando como parte mais fraca na relação de aprendizado; a educação e informação do estudante quanto aos direitos compreendidos em sua liberdade de consciência e de crença e o direito dos pais a que seus filhos recebam a educação religiosa e moral que esteja de acordo com as suas próprias convicções.
O projeto proíbe os professores, no exercício de suas atividades, de: promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou 
preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias; favorecer, prejudicar ou constranger os alunos em razão de suas convicções políticas, ideológicas, morais ou religiosas, ou da falta delas e fazer propaganda político-partidária em sala de aula ou incitar seus alunos a participar de manifestações, atos públicos e passeatas.

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