terça-feira, 30 de agosto de 2016

A esquerda intelectual babona

Nesse pessoal da chamada esquerda brasileira uma coisa tem que ser reconhecida, eles  não esquecem nada, mas também não aprendem nada. Vivem, em pleno século XXI, como se estivéssemos nas barricadas de Paris no final do século XIX.

Querem continuar uma luta que já acabou desde quando o Muro caiu e a Alemanha se reunificou. O mundo mudou e eles não se deram conta. Querem continuar cantando loas às "revoluções" que comprovadamente não trouxeram benefício a ninguém. Ao contrário, foram responsáveis por milhares de cadáveres, de vidas destroçadas, de economias em frangalhos. Enquanto isso, o monstro do capitalismo promovia a inclusão de milhares no mercado de consumo, melhorando as condições de vida, de saúde e de educação.

O capitalismo tem defeitos? Tem, assim como a democracia! Qualquer sistema político ou econômico tem defeitos. A função da atividade política é ir aprimorando-os, aparando as arestas, estendendo benefícios através da negociação. Mas nenhum sistema econômico até hoje, conseguiu superar o capitalismo na promoção do bem estar de tanta gente. Não é à toa que o comunismo chinês acabou por se render a ele. Os que não se renderam, como Cuba, continuam a impingir sofrimento absolutamente desnecessário à sua população.

E a esquerda brasileira tem desempenhando um papel ridículo, quando não nauseante. Recusa-se a admitir que os mitos que criou e sustentou são ídolos de pés de barro. Lula, por exemplo, um espertalhão dirigente sindical que achou um nicho entre o sindicato e as Comunidades Eclesiais de Base e ali se aboletou à espera das benesses das quais pudesse usufruir. Lula nunca foi de esquerda, mas foi adotado pela esquerda intelectual babona, que achou nele um símbolo: o do operário que conseguiu chegar ao poder. Essa esquerda intelectual babona foi quem criou essa narrativa e Lula, espertamente, se adaptou a ela.
Hoje, com a derrocada da fantasia corrupta com que nos enganaram, a esquerda intelectual babona ainda se recusa a admitir que foi tudo uma mentira, que o partido de vestais, que construíram e amamentaram, em nada se difere daquela tradicional política oligarca e corrupta de sempre. Não foi à toa que tiveram por aliados alguns dos mais legítimos representantes desse atraso: José Sarney e sua filha Roseana, Edison Lobão, Fernando Collor, Paulo Maluf e outros.
E a esquerda intelectual babona senta-se ao lados de todos eles, como um de seus representantes, o Chico Buraco,  sentou-se ontem no Parlamento, sem corar de vergonha.
Não se trata de ideologia, trata-se de criminalidade.

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