Nesse pessoal da chamada esquerda brasileira uma coisa tem que ser reconhecida, eles não esquecem nada, mas também não aprendem nada. Vivem, em pleno século XXI, como se estivéssemos nas barricadas de Paris no final do século XIX.
Querem continuar uma luta que já acabou desde quando o Muro caiu e a Alemanha se reunificou. O mundo mudou e eles não se deram conta. Querem continuar cantando loas às "revoluções" que comprovadamente não trouxeram benefício a ninguém. Ao contrário, foram responsáveis por milhares de cadáveres, de vidas destroçadas, de economias em frangalhos. Enquanto isso, o monstro do capitalismo promovia a inclusão de milhares no mercado de consumo, melhorando as condições de vida, de saúde e de educação.
O capitalismo tem defeitos? Tem, assim como a democracia! Qualquer sistema político ou econômico tem defeitos. A função da atividade política é ir aprimorando-os, aparando as arestas, estendendo benefícios através da negociação. Mas nenhum sistema econômico até hoje, conseguiu superar o capitalismo na promoção do bem estar de tanta gente. Não é à toa que o comunismo chinês acabou por se render a ele. Os que não se renderam, como Cuba, continuam a impingir sofrimento absolutamente desnecessário à sua população.
E a esquerda brasileira tem desempenhando um papel ridículo, quando não nauseante. Recusa-se a admitir que os mitos que criou e sustentou são ídolos de pés de barro. Lula, por exemplo, um espertalhão dirigente sindical que achou um nicho entre o sindicato e as Comunidades Eclesiais de Base e ali se aboletou à espera das benesses das quais pudesse usufruir. Lula nunca foi de esquerda, mas foi adotado pela esquerda intelectual babona, que achou nele um símbolo: o do operário que conseguiu chegar ao poder. Essa esquerda intelectual babona foi quem criou essa narrativa e Lula, espertamente, se adaptou a ela.
Hoje, com a derrocada da fantasia corrupta com que nos enganaram, a esquerda intelectual babona ainda se recusa a admitir que foi tudo uma mentira, que o partido de vestais, que construíram e amamentaram, em nada se difere daquela tradicional política oligarca e corrupta de sempre. Não foi à toa que tiveram por aliados alguns dos mais legítimos representantes desse atraso: José Sarney e sua filha Roseana, Edison Lobão, Fernando Collor, Paulo Maluf e outros.
E a esquerda intelectual babona senta-se ao lados de todos eles, como um de seus representantes, o Chico Buraco, sentou-se ontem no Parlamento, sem corar de vergonha.
Não se trata de ideologia, trata-se de criminalidade.
terça-feira, 30 de agosto de 2016
segunda-feira, 29 de agosto de 2016
Inacreditável ignorância!
Inacreditável! Dilma dá vários tiros no pé diante dos seus juízes. Acusa-os de estarem perpetrando um golpe. ou seja, ela não reconhece os senadores como seus juízes legítimos.
Não há um momento de auto-crítica ou admissão de falhas. Ao contrário, acuse e critica tudo e todos os que não estão do seu lado. Parte para o ataque.
Das duas uma: ou é tão obtusa que continua a ignorar a realidade ou, já reconhecendo que sua destituição é inevitável, resolveu "chutar o balde".
Em qualquer dos casos, acabou, bem ao modo do mês de agosto, por cometer um suicídio político espetaculoso, ao vivo e a cores para todo o Brasil. Coragem? Não, ignorância mesmo.
Não há um momento de auto-crítica ou admissão de falhas. Ao contrário, acuse e critica tudo e todos os que não estão do seu lado. Parte para o ataque.
Das duas uma: ou é tão obtusa que continua a ignorar a realidade ou, já reconhecendo que sua destituição é inevitável, resolveu "chutar o balde".
Em qualquer dos casos, acabou, bem ao modo do mês de agosto, por cometer um suicídio político espetaculoso, ao vivo e a cores para todo o Brasil. Coragem? Não, ignorância mesmo.
terça-feira, 23 de agosto de 2016
Agora doeu, STF?
A reação corporativista do STF, no caso do vazamento da delação do Léo Pinheiro, envolvendo o ministro Dias Tófolli, não é propriamente uma surpresa. Aliás, dos 3 poderes da República, o mais corporativista é o Judiciário.
Enquanto as delações (e respectivos vazamentos) envolviam apenas personagens do Executivo, da Câmara e do Senado, tudo bem para a Suprema Corte. Na hora em que chega perto deles, aí é um Deus-nos-acuda.
Nunca na história da República, algum ministro do Supremo foi julgado por seus pares. Presidentes foram impedidos, senadores e deputados, idem, mas jamais em tempo algum, um ministro do Supremo foi submetido a situação semelhante.
Hão de dizer, que nunca hove também nenhum indício, ou suspeita, que justificasse uma investigação ou denúncia que levasse a Corte a julgar um de seus membros. Verdade Nunca houve, mas agora há!
Há no minimo uma suspeita. E suspeitas só são dirimidas com investigação. Uma suspeita, à qual todo cidadão está sujeito, se estabelece quando fatos da vida desse cidadão, convergem para uma situação tal, que a melhor explicação para eles é algo que não está de acordo com a Lei, ou cuja explicação não é convincente. Exemplo clássico é a mancha de batom na cueca.
A mancha em si não quer dizer nada, mas isso não livra o cidadão de ter que dar muitas explicações.
No caso de uma suspeita que recaia sobre um ministro do Supremo é pior do que mancha de batom. Um dos requisitos constitucionais para ser ministro é ter uma reputação ilibada. Será que o senhor Dias Tóffoli tem essa reputação?
Analisando o conjunto da obra: foi advogado do PT, foi secretário do Zé Dirceu, deu votos favoráveis ao seu ex-chefe no julgamento do Mensalão. E agora aparece em delação premiada de criminoso confesso. É muita convergência para ficar por isso mesmo.
O melhor para o Supremo, para a sanidade das instituições do país e até mesmo para o ministro Dias Tóffoli, se ele for inocente, é que se investigue a fundo essa história. Que seja feita uma investigação isenta e imparcial, mas implacável e que ao final prevaleça a verdade e a transparência, absolutamente necessárias para que as instituições recebam o respeito que devem receber.
Qualquer coisa diferente disso, será absolutamente deletéria para o país. A suspeita então recairá sobre todos os demais membros daquela instituição. O Executivo e o poder Legislativo já não tem crédito junto à nação; se a eles se junta também o Judiciário, acabou-se a República.
A hora é de seriedade e não de reações corporativas. Muito menos de tentar se cobrir o sol com a peneira, ou varrer a sujeira para debaixo do tapete. Doeu, STF? Paciência! Dói mais em nós, pobres cidadãos.
Enquanto as delações (e respectivos vazamentos) envolviam apenas personagens do Executivo, da Câmara e do Senado, tudo bem para a Suprema Corte. Na hora em que chega perto deles, aí é um Deus-nos-acuda.
Nunca na história da República, algum ministro do Supremo foi julgado por seus pares. Presidentes foram impedidos, senadores e deputados, idem, mas jamais em tempo algum, um ministro do Supremo foi submetido a situação semelhante.
Hão de dizer, que nunca hove também nenhum indício, ou suspeita, que justificasse uma investigação ou denúncia que levasse a Corte a julgar um de seus membros. Verdade Nunca houve, mas agora há!
Há no minimo uma suspeita. E suspeitas só são dirimidas com investigação. Uma suspeita, à qual todo cidadão está sujeito, se estabelece quando fatos da vida desse cidadão, convergem para uma situação tal, que a melhor explicação para eles é algo que não está de acordo com a Lei, ou cuja explicação não é convincente. Exemplo clássico é a mancha de batom na cueca.
A mancha em si não quer dizer nada, mas isso não livra o cidadão de ter que dar muitas explicações.
No caso de uma suspeita que recaia sobre um ministro do Supremo é pior do que mancha de batom. Um dos requisitos constitucionais para ser ministro é ter uma reputação ilibada. Será que o senhor Dias Tóffoli tem essa reputação?
Analisando o conjunto da obra: foi advogado do PT, foi secretário do Zé Dirceu, deu votos favoráveis ao seu ex-chefe no julgamento do Mensalão. E agora aparece em delação premiada de criminoso confesso. É muita convergência para ficar por isso mesmo.
O melhor para o Supremo, para a sanidade das instituições do país e até mesmo para o ministro Dias Tóffoli, se ele for inocente, é que se investigue a fundo essa história. Que seja feita uma investigação isenta e imparcial, mas implacável e que ao final prevaleça a verdade e a transparência, absolutamente necessárias para que as instituições recebam o respeito que devem receber.
Qualquer coisa diferente disso, será absolutamente deletéria para o país. A suspeita então recairá sobre todos os demais membros daquela instituição. O Executivo e o poder Legislativo já não tem crédito junto à nação; se a eles se junta também o Judiciário, acabou-se a República.
A hora é de seriedade e não de reações corporativas. Muito menos de tentar se cobrir o sol com a peneira, ou varrer a sujeira para debaixo do tapete. Doeu, STF? Paciência! Dói mais em nós, pobres cidadãos.
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