quinta-feira, 27 de abril de 2017

Trio Ternura do Supremo

As maiores ameaças ao país hoje tem nomes próprios: Ricardo Lewandowski, Dias Tóffoli e Gilmar Mendes. Esse é o trio ternura do Supremo.
Ajuntaram-se para melar tudo o que for de competência da Segunda Turma com relação à Lava Jato.

Lewandowski estava isolado nessa Turma, quando sua composição era: Cármen Lúcia, Teori Zavascki, Gilmar Mendes, Celso de Mello e o próprio. 
Com a saída de Cármen Lúcia para assumir a presidência do Supremo, Dias Tóffoli pediu para migrar para essa Turma, provavelmente para fazer peso junto com os votos de Lewandowski. Foi nesse momento que as delações começaram a implicar também o PSDB. De repente, viu-se um Gilmar Mendes bufando,  tomado de ira santa contra a Lava Jato, contra o que chamou de "prisões alongadas", a favor da lei de abuso de autoridade, etc. Tudo isso para minar o poder do juiz Sérgio Moro, para destruir-lhe a estratégia e manter o "status quo ante" (*)
O PSDB e seus agentes estavam muito felizes com a derrocada do PT, mas quando viram o fogo se aproximar de suas vestes cândidas, perceberam que essa estratégia iria queimá-los também. Melhor nesse caso, não arriscar. Mesmo que o PT se safe, ao PSDB interessa é se salvar também. Por isso a mudança de tom de Gilmar Mendes, que parece ser amiguinho de infância de Tóffoli e Lewandowski. Agora são 3 contra 2, sendo que Celso de Mello não é confiável e o próprio Facchin já fez campanha eleitoral para o PT. 

Até agora, tudo indica que o ministro Facchin está se comportando como um verdadeiro magistrado, mas o grande teste será na hora em que tiver que tomar medidas difíceis; até lá não podemos ter certeza de suas posições. Então, houve uma grande virada nessa turma e, de cara, já melhorou a vida de 3 corrputos: o Bumlai, que já estava em prisão domiciliar e agora estará solto; o ex-tesoureiro do PP João Cláudio Genu, reincidente do mensalão, e o lobista Fernando Moura, cuja prisão preventiva foi convertida em domiciliar.

Eles são pacientes. Eles esperam, esperam, até a oportunidade se aprentar, a sociedade cansada diminuir a pressão e aí, num golpe rápido, decidem a questão como nos velhos tempos do compadrio. Pobre Brasil!








quarta-feira, 26 de abril de 2017

Bandidos made in Brazil

Pois é! Chegamos lá! Chegamos ao estado da arte em matéria de bandidagem. Agora, sim, somos exportadores de bandidos. Podemos dizer que agora temos o Bandido MADE IN BRAZIL.
E não é qualquer bandido que exportamos. São bandidos com certificado de origem, D.O.C. (denominação de origem controlada), safra especificada, terroir, etc. e tal.
É um orgulho nacional o que o PCC fez no Paraguai! Assalto a uma empresa transportadora de valores para ninguém botar defeito! Planejamento exemplar, logística correta, efetivo bem treinado, inteligência e contra-inteligência funcionando, coordenação rápida e eficaz, comando inquestionável. Tudo se desenrolou com um profissionalismo impecável!

As polícias brasileira e paraguaia estão anos-luz atrás desses bandidos. O comando e a coordenação se fazem dos presídios. Mas, com toda a dificuldade que essa contingência possa lhes oferecer, o planejamento estratégico segue os manuais das maiores empresas. Identificam o mercado-alvo, os concorrentes, seus pontos fortes e fracos, traçam o plano de expansão dos negócios e o executam conforme o figurino. Há muita empresa por aí que nem chega perto disso.

E aqui, continuamos a enfiar a cabeça na areia, para não ver o que está acontecendo à nossa volta. Há um crime organizado, que vem de cima, se encontrando com um crime organizado que vem de baixo. Os dois se misturam em muitos pontos. Por exemplo: quando aquele helicóptero de propriedade do filho do senador Zezé Perrella foi flagrado pela PF,  com 445 quilos de cocaína, o que foi isso senão a junção das duas bandas da criminalidade? A de Brasília e a dos traficantes. 
Bem juntada, nesse caso, pois o assunto foi completamente esquecido e nada aconteceu, nem mesmo com o piloto, que era "funcionário" da Assembleia Legislativa de Minas e foi obrigado a assumir a responsabilidade pela "carga".

Entre essas duas máfias, ficamos nós, classe média sem poder e sem representação política, órfãos de pai e mãe.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

Lula e Eduardo Cunha

Afinal, por muito menos, Eduardo Cunha foi preso. Obviamente, por sua postura arrogante, cheio de si, encarnou o inimigo preferencial da nação. E também tinha contra si, toda a turma do PT , ressentida e com sede de vingança, por ter ele conduzido o processo que deu no impeachment.
Nesse caso, seja por quais razões tenha sido, Eduardo Cunha fez um benefício ao país. Tal qual, Roberto Jefferson.
Cunha se esmerava em tentar obstruir a Justiça, usando de seu poder e seu cargo, ameaçando ex-cúmplices, destruindo provas, etc. Foi isso que levou à sua prisão preventiva. Foi preso e está bem preso. De lá não sairá tão cedo.

Outro caso, porém, causa espanto. É o caso do Sr. Luiz Inácio Lula da Silva. Tentou por todos os meios obstruir a Justiça, inclusive quase sendo beneficiado por uma jogada entabulada com a Anta, sendo nomeado ministro de qualquer coisa. Agora, conforme delatou o Léo Pinheiro, com a Lava Jato em pleno andamento, Lula lhe pediu que destruísse provas. Alguém, em sã consciência, acredita que Léo Pinheiro ficou doido e começou a inventar coisas?

É claro que Lula está trabalhando 24 horas por dia para tentar impedir a Lava jato de atingí-lo. Meios ele teve e tem, mais que Eduardo Cunha. Afinal, Cunha não tinha um partido para chamar de seu. E o que Lula quer, o PT obedece e lhe faz a vontade. Por isso, Lula vai afundar o partido completamente, usando de todos os seus recursos para salvar a pele. Não importa a ele, que o partido se esfrangalhe, descambe em popularidade, consuma recursos, tempo e energia em tentar protegê-lo. Mesmo que o PT acabe, ou se transforme em um partido nanico, enquanto houver algum recurso à disposição Lula o usará para tentar se livrar da prisão.

É característica do sociopata, essa falta de culpa, e a capacidade de enganar. Lula não se livrará do destino que traçou para si, ao roubar do povo que o elegeu, mas ao destruir o PT no processo, acabará também involuntariamente, como Eduardo Cunha,  fazendo um bem ao país.






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