A guerra está dura, mas ontem a República venceu uma batalha importante. O Supremo Tribunal em peso, com a notória e esperada exceção de Gilmar Mendes, se posicionou em defesa das instituições do Estado Brasileiro. Como disse a ministra Cármen Lúcia: as pessoas passam, mas as instituições ficam.
Por mais óbvio que isso deva ser, no Brasil é preciso que se enfatize que as instituições são maiores e mais importantes que as pessoas, que os cargos não pertencem aos seus ocupantes, que o Estado é propriedade de toda a nação e não apenas de uns poucos, que a coisa pública não é coisa sem dono. Em outras palavras, a República ainda precisa ser proclamada todos os dias.
Mas, ontem foi um dia especial. Ontem, vimos um ex-presidente sentado no banco dos réus, morrendo de medo do que lhe vai acontecer. Esse ex-presidente já foi um intocável na nação. Podia tudo e nada o atingia, julgava-se acima da Lei, mas agora está tomando consciência que as coisas aqui mudaram, devagar e às vezes sem a gente perceber claramente, mas mudaram. O maior avanço, sem dúvida, é ficar estabelecido que em uma República não pode haver intocáveis. Todos, sem exceção, tem de estar submetidos à Lei.
Ver a cara do Exu, sôfrego, bebendo água como um camelo desidratado, bufando e quase perdendo a compostura diante de um sereno juiz Sérgio Moro, nos mostrou que a guerra contra a Organização Criminosa que se aboletou no poder, pode ser uma guerra difícil, dura e demorada, mas quem a está vencendo somos nós, os cidadãos.
quinta-feira, 14 de setembro de 2017
terça-feira, 12 de setembro de 2017
O deus Lula e seu profeta
Lula sempre foi um deus para a esquerda babona brasileira. O problema é que quando Lula deu a guinada para o centro, o que lhe permitiu a primeira eleição à presidência, Palocci passou a ser o seu profeta.
Era Palocci quem traduzia para o "mercado" as intenções do governo na área econômica. Palocci, além de profeta, era o avalista de Lula. Deu certo até certo ponto. A saída de Palocci do governo Lula, minado pelo caso do caseiro Francenildo, foi o começo do fim dessa aventura, que hoje sabemos, foi mais que uma aventura, foi uma organização criminosa se apoderando do Estado.
O deus, perdeu o seu profeta, enlameado naquilo que viria a ser a marca dos governos petistas: corrupção deslavada e sem limites. Alguns dizem que foi a saída do Zé, que precipitou tudo, mas penso que a saída de Palocci foi muito pior, porque, a partir daí, não houve mais nenhum contraponto, dentro do governo, às doideiras esquerdistas. a partir daí, começou a despontar a falsa doutora em Economia fodona, a gerentona pseudo-eficiente, que viemos a conhecer bem melhor depois, para nosso azar.
Lula, que de economia não entende nada e nem quer entender, deixou as coisas correrem soltas e dona Dilma cada vez mais poderosa e mandona. Foi aí que o caldo começou a entornar. E foi aí que Lula teve a brilhante idéia de, não só deixá-la ciscar à vontade na área econômica, mas de promovê-la a sua sucessora, no lugar do Palocci que seria o seu sucessor, se o plano original tivesse dado certo.
Devemos pôr as mãos para os céus, em agradecimento, por ter dado tudo errado, para nós, mas principalmente para eles. Se tivesse dado certo o plano inicial de Lula/Palocci, seríamos hoje uma gigantesca Venezuela.
Era Palocci quem traduzia para o "mercado" as intenções do governo na área econômica. Palocci, além de profeta, era o avalista de Lula. Deu certo até certo ponto. A saída de Palocci do governo Lula, minado pelo caso do caseiro Francenildo, foi o começo do fim dessa aventura, que hoje sabemos, foi mais que uma aventura, foi uma organização criminosa se apoderando do Estado.
O deus, perdeu o seu profeta, enlameado naquilo que viria a ser a marca dos governos petistas: corrupção deslavada e sem limites. Alguns dizem que foi a saída do Zé, que precipitou tudo, mas penso que a saída de Palocci foi muito pior, porque, a partir daí, não houve mais nenhum contraponto, dentro do governo, às doideiras esquerdistas. a partir daí, começou a despontar a falsa doutora em Economia fodona, a gerentona pseudo-eficiente, que viemos a conhecer bem melhor depois, para nosso azar.
Lula, que de economia não entende nada e nem quer entender, deixou as coisas correrem soltas e dona Dilma cada vez mais poderosa e mandona. Foi aí que o caldo começou a entornar. E foi aí que Lula teve a brilhante idéia de, não só deixá-la ciscar à vontade na área econômica, mas de promovê-la a sua sucessora, no lugar do Palocci que seria o seu sucessor, se o plano original tivesse dado certo.
Devemos pôr as mãos para os céus, em agradecimento, por ter dado tudo errado, para nós, mas principalmente para eles. Se tivesse dado certo o plano inicial de Lula/Palocci, seríamos hoje uma gigantesca Venezuela.
domingo, 10 de setembro de 2017
Perguntas
Há, no ar, duas perguntas que não querem calar. A primeira se refere á declaração tonitroante do Zé Dirceu se vangloriando de não ter delatado e que preferiria morrer a entregar seus companheiros à Justiça.
Muito legal essa declaração varonil, embora se saiba que "morrer" aí é apenas uma força de expressão, posto que o Estado brasileiro não admite a pena de morte.
O que Dirceu não disse, mas ficou dito, por implicação lógica, é que:
1) ele teria coisas a delatar; A pergunta então, que se segue, é: o que o Zé poderia ter delatado?
2) essas coisas, que ele não delatou e nem delataria mesmo que fosse morto, são obviamente atividades ilegais de seus companheiros. Se fossem atividades legítimas não haveria sequer o que delatar;
3) ao criticar Palocci, Dirceu não disse que Palocci inventou fatos, disse que ele delatou fatos e que isso, a delação, é uma atitude vergonhosa e que Palocci nunca foi comprometido com a "causa".
Portanto, de forma indireta, Dirceu sacramentou tudo o que Palocci disse. E, mostrou, que o compromisso dele é com a "causa", jamais com a nação brasileira.
A outra pergunta é: de onde veio esse dinheiro encontrado nas malas do Geddel? Não se pergunta qual foi a origem da propina, pois isso já sabemos, é dinheiro público desviado da merenda escolar, da saúde, de medicamentos, de aposentadorias, da Caixa Econômica, etc., etc. Mas o que intriga é como esse dinheiro foi retirado de algum banco ou caixa eletrônico e transportado, em notas de 100 e de 50 reais, para aquele apartamento.
As retiradas em espécie, nas agências bancárias, acima de determinado valor, tem que ser avisadas com antecedência e há limites, normalmente até 50 mil reais semanais, por questões de segurança. E, saques em espécie acima de 10 mil reais, tem que ser reportados ao Banco Central. Nos caixas eletrônicos os limites máximos para saque são de 2 mil reais por dia.
Para abastecer aquele apartamento com quase 52 milhões, ao ritmo de 10 mil reais por dia, 5 dias por semana, desconsiderando os feriados bancários, Geddel levaria 1040 semanas, ou seja, 20 anos.
É inexequível. Então, ou ele recebeu produtos de vários assaltos a bancos e carros-fortes, ou há algum banco conivente nessa história que lhe foi liberando esses valores, acima dos limites e sem informar ao Banco Central, como exige a Lei. Ou o banco informou ao Banco Central, que não tomou nenhuma providência. Em resumo: não é possível acumular tal quantia em dinheiro vivo, sem a cumplicidade de alguma organização. A pergunta então é: quem auxiliou Geddel nessa atividade criminosa? A mídia não fala nada. Não está também interessada em saber?
Muito legal essa declaração varonil, embora se saiba que "morrer" aí é apenas uma força de expressão, posto que o Estado brasileiro não admite a pena de morte.
O que Dirceu não disse, mas ficou dito, por implicação lógica, é que:
1) ele teria coisas a delatar; A pergunta então, que se segue, é: o que o Zé poderia ter delatado?
2) essas coisas, que ele não delatou e nem delataria mesmo que fosse morto, são obviamente atividades ilegais de seus companheiros. Se fossem atividades legítimas não haveria sequer o que delatar;
3) ao criticar Palocci, Dirceu não disse que Palocci inventou fatos, disse que ele delatou fatos e que isso, a delação, é uma atitude vergonhosa e que Palocci nunca foi comprometido com a "causa".
Portanto, de forma indireta, Dirceu sacramentou tudo o que Palocci disse. E, mostrou, que o compromisso dele é com a "causa", jamais com a nação brasileira.
A outra pergunta é: de onde veio esse dinheiro encontrado nas malas do Geddel? Não se pergunta qual foi a origem da propina, pois isso já sabemos, é dinheiro público desviado da merenda escolar, da saúde, de medicamentos, de aposentadorias, da Caixa Econômica, etc., etc. Mas o que intriga é como esse dinheiro foi retirado de algum banco ou caixa eletrônico e transportado, em notas de 100 e de 50 reais, para aquele apartamento.
As retiradas em espécie, nas agências bancárias, acima de determinado valor, tem que ser avisadas com antecedência e há limites, normalmente até 50 mil reais semanais, por questões de segurança. E, saques em espécie acima de 10 mil reais, tem que ser reportados ao Banco Central. Nos caixas eletrônicos os limites máximos para saque são de 2 mil reais por dia.
Para abastecer aquele apartamento com quase 52 milhões, ao ritmo de 10 mil reais por dia, 5 dias por semana, desconsiderando os feriados bancários, Geddel levaria 1040 semanas, ou seja, 20 anos.
É inexequível. Então, ou ele recebeu produtos de vários assaltos a bancos e carros-fortes, ou há algum banco conivente nessa história que lhe foi liberando esses valores, acima dos limites e sem informar ao Banco Central, como exige a Lei. Ou o banco informou ao Banco Central, que não tomou nenhuma providência. Em resumo: não é possível acumular tal quantia em dinheiro vivo, sem a cumplicidade de alguma organização. A pergunta então é: quem auxiliou Geddel nessa atividade criminosa? A mídia não fala nada. Não está também interessada em saber?
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