quinta-feira, 25 de outubro de 2018

O fenômeno Bolsonaro

Bolsonaro é um fenômeno político e social. O príncipe dos sociólogos deve estar se remoendo, pois nenhuma das decantadas teorias sócio-políticas previu a ocorrência desse fenômeno.
Só que, sem serem sociólogos, qualquer butequeiro ou motorista de táxi (e todos tem o meu respeito) já sabia:  os tucanos falharam em sua principal e, talvez, única virtude, que seria deter o PT, acabar com a farra do PT com o dinheiro público, impedir a hegemonia autoritária do PT.

O PSDB se esquivou dessa tarefa muitas vezes. Principiou no mensalão. Durante todo o processo não se ouviu um pio da ave emplumada. Nada. Parecia que estavam em outro planeta.
Agora sabemos por quê. É que o alto tucanato estava também envolvido nas mesmíssimas maracutaias e não podia atirar, nem a primeira, nem a última pedra. Tudo terminou com a publicação do diálogo gravado entre Aécio e Wesley da JBS. A partir daí o PSDB perdeu de vez seus eleitores, que migraram para onde? Não seria para o PT.

Surgiu então um deputado meio tosco, do baixo clero, um não-intelectual, que condensava em seu discurso algumas besteiras, mas também e principalmente uma mensagem clara de repúdio a tudo o que essa esquerda fez ao país. E mais, esse deputado tinha dois trunfos inegáveis: não estava envolvido em corrupção e transmite sinceridade no que diz. É um político diferente desses da velha política, que escapam pela tangente às perguntas difíceis. Bolsonaro não.  Bolsonaro responde. E responde sinceramente, o que lhe deu às vezes algumas dores de cabeça e o fez dizer coisas insensatas, das quais pode ter se arrependido, ou que tenha dado munição aos seus adversários. Mas não importa, o que fica é a imagem de alguém que pensa e fala o que pensa, mas que é capaz de ter humildade para rever posições e admitir que não domina certos áreas. E nem poderia.

Não é um demiurgo, feito o Lula. Bolsonaro é o anti-Lula. E por isso vai ganhar essa eleição. E o PSDB, que recusou a si mesmo esse papel, desaparecerá da cena política brasileira. Foi a inércia do PSDB que criou o fenômeno Bolsonaro. Talvez para o melhor, esperamos e confiamos.

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Petismo com Xampu

O PSDB afinal se revelou ser um partido sem espinha dorsal. Fazia um contraponto ao PT, mas tudo era apenas questão de poder. Ideologicamente, ambos a mesma bosta.

Os dois estão no mesmo espectro, o da chamada esquerda brasileira. A diferença é que o PSDB é mais bonitinho, mais asseadinho, mais burguesinho, ou seja, um tucano nada mais é que um petista com xampu.

Sim, porque os petistas, fundamentalistas que são, podem ser reconhecidos de longe, pela cara enraivecida, pelas barbas e cabelos sebentos, pelas roupas de um movimento hippie anacrônico, pelas sandálias! Homens, mulheres e demais gêneros são vistos em nichos "culturais" ou em repartições públicas, seu habitat preferido, quando não nos bancos das universidades fazendo uma eterna graduação ou uma "pós".

Já os tucanos gostam de ser vistos como intelectuais finos, alguns admitem até o figurino neo-liberal, que de liberal não tem nada. FHC é seu líder máximo! Mas qual a contribuição que esse líder deu ao Brasil em tempos de lava jato? Uma defesa envergonhada, talvez porque soubesse das falcatruas em que seus próceres (Aécio à frente) estavam metidos.

Ambos, PSDB e PT estiveram no governo. Em conjunto foram 22 anos! Uma geração inteira, nasceu e cresceu sem conhecer outra gente no governo. E hoje nos deparamos com esse assalto à nação, que atingiu o paroxismo no governo petista, mas já era prática corrente nos governos anteriores. O PSDB nada fez para mudar essa prática e ainda hoje só faz ajudar o Brasil andar para trás.

Essa última cartinha de FHC foi um vexame! Conclamar os demais grupos políticos, incluindo o centrão para tomar mais uma vez o poder foi demais. E não se ouviu uma palavra dos tucanos sobre o atentado político ao candidato Bolsonaro!

O lado bom é que os tucanos tiraram as penas de uma vez e perderam o rumo. Já não representam mais uma força política. Acabaram-se como seu candidato, que está se desmilinguindo em praça pública e não sabe se corre para esquerda ou pra direita.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Facada fatal

Dessa vez, erraram a mão.

Essa facada, que visava tirar da cena política, o candidato que realmente representa uma ameaça às pretensões totalitárias da esquerda, acabou sendo fatal para a própria esquerda.

Foi fatal porque expôs, inequivocamente, a toda a nação, com quem é que estamos lidando; expôs a verdadeira face cruenta dessa monstruosidade política que se chama esquerdismo, mas nada mais é do que uma organização criminosa para a qual não há limites éticos.

Agora, muitos dos que tinham dúvidas, que achavam que os crimes, atribuídos ao PT e comparsas, seriam apenas teorias conspiratórias, caíram na real. No brilho daquela lâmina, atrevidamente sacada no meio de uma multidão, ficou claro que estamos em guerra! E que eles estão dispostos a tudo!

Celso Daniel, a  primeira vítima emblemática, foi morto de emboscada, à noite, em local ermo. O tempo se passou, o PT abocanhou o poder e a sensação de intocabilidade e impunidade permanece, apesar de seu chefe estar trancafiado em Curitiba. Mas, tal como, os chefes de facções, de lá, de trás das grades, ele continua a dar as cartas e a mover as peças do xadrez político.

A partir dessa constatação, temos que mudar a estratégia. Não dá para fazer experiências, não dá para ser romântico e dá para votar em um candidato cujas ideias melhor se afinam com as nossas porque o risco é grande.

Essa facada no Bolsonaro não atingiu o objetivo imediato e a primeira consequência foi aumentar-lhe os índices de intenção de voto e diminuir o seu índice de rejeição. Mas lembremo-nos que Zé Dirceu está solto e nada me convence que não haja seu dedo nessa tentativa de assassinato. A mente diabólica desse ex-guerrilheiro não pára de urdir planos de poder. Caso a esquerda consiga enfiar um assecla seu na disputa do segundo turno, estaremos perdidos. O Brasil vai virar um campo de batalha.

A jararaca tem que ser abatida de um só golpe, no primeiro turno. Não se pode dar-lhe a chance de contra-ataque. Portanto, não é hora de preciosismo, de escolher o candidato ideal. Temos que escolher o candidato possível que derrote o PT e os demais candidatos da OrCrim.



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