terça-feira, 19 de junho de 2012

O PT não escolhe a clientela

Hoje, na primeira página da Folha, nos deparamos com uma foto emblemática. O desencarnado, guru dos cabeças ocas, cumprimenta em visita festiva a ninguém menos que Paulo Salim Maluf, o político com a maior folha corrida do Brasil! 

Seria um espanto se já não conhecêssemos o PT, se não soubéssemos que para essa gente o que vale é o poder pelo poder e que a realidade é torcida e distorcida para servir aos seus interesses, ou melhor, aos interesses da camarilha que controla o partido e as massas a ela subservientes.
Não sei como, diante dessa foto, os militantes ainda terão a cara e a coragem de elencar seus argumentos contra a burguesia, as oligarquias, enfim a "zelite". 
Nada mais representativo do pior que possa existir nessa "zelite" do que a figura execrável do Sr. Paulo Maluf. E dizem que ele exigiu que Lula fosse à sua casa para  pedir o apoio à candidatura de Haddad. Claro, quem está por cima da carne seca agora é ele. 
O PT, aquele partido que antes não fazia nem alianças, desceu todos os degraus da escala da moralidade pública e agora, bracejando na sarjeta da ética, não faz nada de mais em abaixar as calças para Paulo Salim Maluf, depois de já tê-lo feito para Sarney e Collor. Afinal, quem vive em bordel não escolhe freguês.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Nau sem rumo

Dilma há menos de 2 meses, visitando Obama, reclamou do "tsunami" de dólares que estariam invadindo nossa praia e supervalorizando nossa moeda. Não sei como ter uma moeda forte pode ser um problema! Se assim fosse, a Alemanha com o seu marco e agora com o euro, estaria na bancarrota há muito tempo. Mas o fato é que, tanto ela quanto seu ministro, começaram de fato o que, se tivesse partido do "mercado", seria chamado de ataque especulativo contra o real.
Tanto fizeram que o valor da moeda de fato caiu 25% em um mês, ou seja, para comprar a mesma coisa em dólares somos obrigados a gastar 25% a mais em reais. Como as coisas que importamos, entre elas o petróleo e fertilizantes, não são substituíveis assim da noite para o dia, o fato é que vários itens que são matérias primas para a nossa indústria ficaram subitamente 25% mais caros. 
É assim que se materializa a tal proteção da indústria nacional. Na verdade trata-se de uma proteção de setores da indústria nacional: aqueles que são amigos do rei, o resto que se dane. A indústria têxtil, que não se moderniza e não aumenta a produtividade, tem medo da concorrência chinesa? Proteção neles! A indústria automobilística está com medo dos carros coreanos, mas baratos e mais seguros? Proteção neles.


Mas, de repente, o governo passa a achar que agora está faltando dólar e tasca a despejar dólares no mercado e reduzir IOF em empréstimos do exterior para evitar mais desvalorização do real. Isso tudo acontece num período de 2 meses! 


Agora, alguém me diga, como é que alguma empresa pode fazer um planejamento de negócios nesse país? As coisas, mais ou menos andam por aqui, por causa do esforço do nosso povo, apesar dos governos.


sexta-feira, 8 de junho de 2012

Descaso das autoridades

Mais uma vez, no mesmo lugar, um acidente de proporções catastróficas se abate sobre Belo Horizonte. Para quem não sabe ou não é daqui, um motorista, desses tantos que circulam pelas nossas rodovias, muitas vezes dobrando serviço e tomando drogas para não dormir, quase sempre carregando excesso de peso, desrespeita a sinalização e desce por uma das principais vias de acesso aos bairros da zona sul da cidade. Resultado: mais uma catástrofe.
Mais uma porque, desde os anos 60, quando essa avenida foi construída como continuação de uma rodovia, acidentes ali se repetem rotineiramente. E mesmo após dúzias deles, as nossas "autoridades" não se mexem.
Podem dizer que recentemente o trânsito dessas carretas ficou proibido a partir do trevo do Belvedere. Isso resolve? Está provado, com o acidente de agora, que não. Os veículos pesados deveriam ser direcionados todos para o anel rodoviário (também outra porcaria, mas ao menos não teriam de entrar na região urbana).
Além disso, no trevo da mutuca, os veículos que descem a rodovia deveriam sofrer uma contenção de velocidade, quer para entrarem na região urbana com mais cuidado, quer para permitirem que os veículos, que saem do trevo para pegar a rodovia, possam fazê-lo com mais segurança.


Dona Dilma vem, a BH na próxima semana, fazer demagogia e nos conceder o "favor" de liberar verbas para revitalização do anel rodoviário, como se esse dinheiro já não tivesse saído do nosso bolso há muito tempo, via IPVA. Quem sabe alguma "autoridade" se lembre de dizer a ela que a BR-040 também está um caos no trecho Ouro Preto Congonhas, antes que outra catástrofe se abata sobre os mineiros.

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