Dilma há menos de 2 meses, visitando Obama, reclamou do "tsunami" de dólares que estariam invadindo nossa praia e supervalorizando nossa moeda. Não sei como ter uma moeda forte pode ser um problema! Se assim fosse, a Alemanha com o seu marco e agora com o euro, estaria na bancarrota há muito tempo. Mas o fato é que, tanto ela quanto seu ministro, começaram de fato o que, se tivesse partido do "mercado", seria chamado de ataque especulativo contra o real.
Tanto fizeram que o valor da moeda de fato caiu 25% em um mês, ou seja, para comprar a mesma coisa em dólares somos obrigados a gastar 25% a mais em reais. Como as coisas que importamos, entre elas o petróleo e fertilizantes, não são substituíveis assim da noite para o dia, o fato é que vários itens que são matérias primas para a nossa indústria ficaram subitamente 25% mais caros.
É assim que se materializa a tal proteção da indústria nacional. Na verdade trata-se de uma proteção de setores da indústria nacional: aqueles que são amigos do rei, o resto que se dane. A indústria têxtil, que não se moderniza e não aumenta a produtividade, tem medo da concorrência chinesa? Proteção neles! A indústria automobilística está com medo dos carros coreanos, mas baratos e mais seguros? Proteção neles.
Mas, de repente, o governo passa a achar que agora está faltando dólar e tasca a despejar dólares no mercado e reduzir IOF em empréstimos do exterior para evitar mais desvalorização do real. Isso tudo acontece num período de 2 meses!
Agora, alguém me diga, como é que alguma empresa pode fazer um planejamento de negócios nesse país? As coisas, mais ou menos andam por aqui, por causa do esforço do nosso povo, apesar dos governos.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
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