segunda-feira, 6 de agosto de 2012

As medalhas do Cazaquistão

A posição do Mercosul no ranking das medalhas até agora é simplesmente ridícula. Juntando-se as medalhas da Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela, ainda assim o bloco inteiro fica atrás da  Coréia...do Norte!, que tem 4 medalhas de ouro. Nem se fale na Coréia do Sul, porque aí é covardia. Eles tem 10 medalhas de ouro até agora, em um total de 21.
Esquecendo os nossos "colegas" e considerando só o Brasil, estamos em vigésimo lugar, ostentando duas míseras medalhas de ouro, uma de prata e cinco de bronze. Era de se esperar que estivessem à nossa frente, (além da China, Rússia e USA) França, Itália, Holanda, Grã-Bretanha e Alemanha.
Mas na nossa frente estão países tão pequenos como Belarus e Dinamarca. Tão pobres como África do Sul, Cuba, Cazaquistão e a já citada Coréia do Norte.
Será que o Cazaquistão tem uma política voltada para o esporte/educação melhor que a nossa? Eles estão em sétimo lugar com 6 medalhas de ouro. Devem ter, porque não se ganha medalha olímpica por sorte.
É importante essa análise porque esse quadro de medalhas fala muito de cada país. Demagogia e blá-blá-blá de governo podem até funcionar aqui, para a patuleia boba que vota neles, e acredita nos PAC's e se refestela com as bolsas-isso, bolsas-aquilo, mas na hora da verdade verdadeira, como essa em que disputamos em condições de igualdade, as coisas voltam para os seus devidos lugares e o ufanismo demagógico dá lugar à realidade nua e crua.
Não temos política educacional e por consequência não temos políticas públicas para o esporte (como parte, que é,  da educação). O que vemos imperar aqui, nessa área, é a proliferação de ONG's destinadas, a maioria delas, a fazerem o papel de ralos por onde se escoa o dinheiro público.

domingo, 5 de agosto de 2012

Menos latim e mais verdade


Nunca antes neste país estivemos tão próximos do fundo do poço, no que se refere ao funcionamento das instituições republicanas, quanto nesse malfadado governo petista. Historicamente, sempre fomos um país bagunçado. Nossa cultura do jeitinho, da malandragem e do desrespeito às regras, não foi inaugurada pelo PT, obviamente. Mas o lulo-petismo conseguiu oficializar isso, elevando essa bagunça à categoria de arte.  Vale tudo desde que seja para benefício do partido e dos "companheiros".
A atitude escandalosa foi tanta que passamos a considerar a roubalheira como um fato da natureza. Inevitável.
Nessa toada, assistimos à desfaçatez se insinuar também no julgamento do mensalão no STF. Manobras claramente procrastinadoras são plenamente aceitas pela corte e, quando rechaçadas,  como fez o ministro Joaquim Barbosa na primeira sessão, quem passa a ser cirticado é exatamente quem reagiu a isso.
O min. Marco Aurélio, hoje, declara que faltou urbanidade ao relator e que teme pelo momento em que o min. Barbosa se tornará presidente do STF. Como cidadão me pergunto, qual será o motivo desse temor?
Fico com a resposta do ministro relator: é com extrema urbanidade que muitas vezes se praticam as mais sórdidas ações contra o interesse público."
Pois o que falta nesse país não é propriamente urbanidade, nem civilidade. O que falta é civismo, honestidade, capacidade de se indignar e chamar as coisas pelo nome que tem: ladrão é ladrão; dinheiro não contabilizado é roubo, fraude, sonegação e desvio; chefe de quadrilha é chefe de quadrilha; cúmplice é cumplice; comparsa é comparsa.
Menos salamaleques e maneirismos, menos palavrório, enfim,  menos latim e mais verdade! 
O Supremo poderia começar dando essa lição e esse estímulo às novas gerações, que a atual já está perdida.



Nota: Afinal já se passaram sete anos. Quem quiser refrescar a memória sobre o mensalão é só clicar aqui


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

A hora da verdade

Até que ponto esse julgamento do mensalão pelo STF será um julgamento sério e isento? Tenho grandes e sérias dúvidas. Primeiro por causa dos antecedentes. Esse tribunal absolveu um ex-presidente cassado por causa de uma simples tecnicalidade: não havia ato de ofício ligando ações de governo à dinheirama que PC Farias tinha amealhado. E o álibi de Collor foi aquele empréstimo do Uruguai, lembram-se? Pois o Supremo "engoliu" tudo isso e o absolveu. Isso dá a ele, Collor, todo o direito de dizer que sua cassação foi um golpe. Golpe de quem? Do PT, seu aliado de agora.
Agora temos a situação esdrúxula de um ministro (Dias Toffoli, aqui)  que foi advogado do PT, foi filiado ao partido, trabalhou no governo subordinado a ninguém menos que Zé Dirceu,  ter a possibilidade de participar desse julgamento. E ainda, sabendo-se que a sua namorada ou companheira advogou exatamente a causa de alguns desses mensaleiros!
Não é possível que tenhamos perdido tão completamente o senso das coisas que isso vá acontecer e todo mundo achar normal, inclusive seus pares do Tribunal.
Se o próprio min. Dias Toffoli não se declarar impedido, só resta esperarmos que o Procurador Gurgel levante a questão. Se não, vamos assistir a uma pantomima, com mais uma desmoralização para o poder Judiciário, que já tem tão pouco crédito perante a nação.
O pior perigo é que, quanto menos poder tiver o Judiciário, menos democracia haverá no país..

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