quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Heroísmo oportunista

Mais um episódio vexaminoso na história, agora recheada deles, de José Genoíno. Apesar dos termos solenes e cheios de bravatas militantes de sua carta de renúncia, em que diz "entre a humilhação e a ilegalidade, prefiro o risco da luta", não há como esconder a verdadeira motivação desse ato de "desprendimento".
Então 'tá, Genoíno, estamos conversados, mas podia explicar a que luta você se refere? Ah, sim, a luta pela aposentadoria de 26 mil reais! Agora dá pra entender. E, fique tranquilo! Nesse tipo de luta, o risco é baixo!
Pois foi esse, e apenas esse, o motivo da "renúncia". Se tivesse sido cassado não poderia mais "lutar" pelo benefício, que deverá ser suportado pelos suados impostos pagos pelo povo que Genoino tanto ama.
Que vexame! Um homem que, concordemos ou não com ele e suas idéias, ainda assim tinha a aura de um lutador, uma pessoa de coragem, que realmente lutava por um ideal, equivocado ou não, mas ainda um ideal, terminar seus dias dessa maneira é uma ironia do destino. Ou uma revelação!

Afinal esse mesmo Genoíno, sob o codinome de Geraldo, foi o que se enfiou nos matos do Araguaia, sob o pretexto de lutar pela "libertação" dos camponeses e demais pobres do país, mas que lá mesmo ameaçava e matava camponeses que não "aderiam" ao seu movimento.
Esse foi o mesmo Genoíno que, tendo tido a sorte de ter sido preso ao invés de ter sido morto,  entregou, com a maior facilidade, os planos e informações sobre seus companheiros aos oficiais do Exército que o prenderam. Essas informações serviram para desbaratar o restante dos 3 grupos que ali lutavam.

Sabendo disso, embora tardiamente, já se percebea aura de herói se desvanecendo um pouco, mas a corrosão de sua imagem teve uma grande ajuda sua pelo comportamento indigno que apresentou no episódio de sua condenação. 
Como ninguém dá o que não tem, vê-se que o comportamento de agora e o de outrora fazem sentido; um complementa e explica o outro.
Genoíno jamais foi aquele herói em que uma geração inteira acreditou. No máximo, foi um grande oportunista.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Midas ao contrário

Dilma deveria ser chamar Dimas, o que seria um anagrama de Midas, pois é isso o que ela é: um Midas ao contrário.
Como todos sabem o mitológico rei Midas tinha o poder de transformar em ouro tudo o que tocava. Dilma, ao contrário, tem o poder de transformar em merda tudo o que toca, inclusive o ouro.
A prova está aí. Está transformando o ouro negro da Petrobrás em excremento fétido e sem valor.
Os sucessivos governos petistas já tinham conseguido a façanha de derrubar à metade o valor de mercado da maior empresa brasileira. Pois dona Dilma com sua autossuficiência burra está conseguindo muito mais. Por causa da nova e secreta regra para os reajustes dos combustíveis o valor da empresa caiu mais de 10% em um só dia!
O governo prega a transparência mas torna tudo secreto: os empréstimos para Cuba, os gastos com cartão de crédito e agora a regra para os futuros reajustes de preços da Petrobrás. E ainda quer que todos continuem confiando! É um pouco demais, não?
Será que essa senhora não tem UM auxiliar, ajudante, aspone, amarra-cachorro que lhe diga a verdade? Ela está precisando disso urgentemente. E o país agradeceria. Deviam dizer a ela, com todas as letras, que ela é uma in-com-pe-ten-te principalmente em matéria econômica.
Em economia não se pode brincar, nem fazer experimentos. Qualquer erro pode levar milhares de pessoas a sofrerem graves consequências. Estamos vendo aí a que levou a irresponsabilidade do governo Chávez e Maduro na Venezuela, um país rico em petroleo que está em uma situação lastimável de pobreza e desabastecimento.
Se deixarmos essa doidivanas à solta , continuando a fazer o que bem entende, sem que ninguém seja capaz de pará-la, estamos correndo um sério risco de até o final de 2014 estarmos na bancarrota.
Ela ainda vai fazer do Brasil o mesmo que fez com sua lojinha de bugigangas de 1,99. Vai nos levar à falência. E iremos todos juntos, petistas, tucanos, sonháticos, etc.

Ser e parecer

Confraternização é uma coisa, farra é outra. A Associação de Magistrados de S.Paulo esse ano resolveu fazer uma confraternização normal entre seus membros. Ao invés de fazê-la como nos anos anteriores em que empresas privadas bancavam brindes caríssimos (carros, viagens de cruzeiro, etc) a serem sorteados entre os presentes, desta vez não houve sorteio de brindes. Fica bem melhor para uma associação de juízes essa austeridade. A sociedade lhes delega essa nobre função e eles têm que fazer por merecê-la. Estamos fartos de ver juízes envolvidos com o crime, "bandidos de toga" como bem o disse a Dra. Eliana Calmon.
Não há uma classe ou profissão cujo envolvimento com o crime e o desrespeito à lei seja aceitável, porém o envolvimento de certas classes, como líderes religiosos, militares, educadores e juízes, causa uma repugnância muito maior, em função mesmo do que se deve esperar dessas pessoas.
Entre as classes nomeadas acima deveria estar também a das autoridades dirigentes e políticos em geral, mas essa já perdeu o que porventura tenha tido de respeitável há tanto tempo, que hoje o que espanta é ainda haver algum político que tenha credibilidade e respeitabilidade.
Nesse contexto é louvável a decisão da Amagis-SP nesse final de ano, exemplo que poderia ser seguido por outras organizações. O objetivo das confraternizações, como o nome indica, é o encontro e o convívio agradável entre colegas e amigos, como já foi um dia e como deveria ter sido sempre. Não, uma celebração da desfaçatez e do cinismo que permeia os nossos dias. Uma associação de magistrados tem o dever de dar o exemplo: na função pública tem-se que ser e parecer honesto. Simples assim!

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