quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Bloco da Papuda "Tamo Junto"

Os preparativos de Natal na Papuda não estão entusiasmando muita gente, mas a preparação do carná segue à toda.
Está se formando por lá um bloco caricato, que irá desfilar entre as grades, é claro, no próximo carnaval! 
Ou, quem sabe, desfile no Eixo Monumental em Brasília, se conseguirem o "semi-aberto" até lá.

Seu hino, entreouvido nos corredores das celas, é uma marchinha antiga, mas muito na moda, gravada por Dalva de Oliveira: o "Zum, Zum".

Para quem não conhece, aqui vai a gravação, assim como a letra e as cifras para violão. 





Am7                                              Bm7(11) 
oi! zum, zum, zum, zum, zum, zum! 
E7                         Am7 
está faltando um! 
(bis) 
                                      Dm7 
bateu asas, foi embora, 
G7                 C7+/9 
não apareceu. 
                                       Dm7 
nós vamos sair sem ele, 
            E7                    Am7 
foi a ordem que ele deu. 

Am7                                              Bm7(11) 
oi! zum, zum, zum, zum, zum, zum! 
E7                         Am7 
está faltando um! 
(bis) 


Dm7     G7      C7+/9 
ele que era o porta-estandarte 
E7                     Am7 
e que fazia alaúza e zum-zum. 
Bm7(11)           E7            Am7 
hoje o bloco está mais  triste sem ele 
Bm7(11)  E7     Am7 
está faltando um. 
  



domingo, 8 de dezembro de 2013

Dedo-duro

Lula só pensa em si mesmo. Tudo o que faz, planeja e quer é beneficiar-se, não importa quem sofra as consequências de seus atos e decisões. Mesmo companheiros de sindicato e de partido, quando não servem mais aos interesses de Lula, são descartados como bagaços de cana. Há  vários exemplos disso. Até mesmo Eduardo Suplicy já conheceu essa outra face do sindicalista.
Agora vem a revelação bombástica de Romeu Tuma Júnior que Lula era informante da ditadura militar na figura do "xerife" Romeu Tuma, pai. Não me espanta!
É óbvio que a ditadura tinha informantes. É óbvio que esses informantes eram tanto mais eficazes quanto menos "suspeitos" fossem aos olhos dos que eram espionados. Lula, atuando dentro do sindicato, tinha um álibi perfeito para passar as informações aos agentes do Estado e permanecer insuspeito aos olhos dos opositores do regime. Isso não é novo na política. Nem na polícia!
Por outro lado, sabe-se que Lula nunca foi de esquerda. O sindicalismo brasileiro se caracteriza por seu peleguismo varguista e Lula não seria uma exceção. Quem afirma isso é o sociólogo e professor Francisco de Oliveira que conhece bem os meandros dessa "esquerda" dos anos 70 e que no programa Roda Viva disse com todas as letras:"Lula não tem caráter".
O jornalista José Nêumanne Pinto, que conheceu Lula desde os tempos do sindicato,  já havia publicado um livro descrevendo a história de como Lula foi uma criação do general Golbery, depois encampada pelo movimento político de esquerda da Igreja Católica, representada pelo então bispo de S.Bernardo, D. Cláudio Humes, através de seu emissário Frei Betto. Lula foi cooptado por esse movimento esquerdista e depois, como de hábito, apropriou-se dele tornando-se inclusive um de seus símbolos.
Segundo Nêumanne "Lula não tem convicções, tem conveniências. É uma pessoa completamente sem escrúpulos."
Não há dúvida que Lula é esperto e sabe usar as circunstâncias externas sempre a seu favor. Essa é a causa de seu sucesso na política: a falta de escrúpulos!
Mas, a esperteza quando é muita, acaba por engolir o dono. Cedo ou tarde, a máscara há de cair e a verdade histórica prevalecerá. Parece que já está caindo. Essa blindagem não pode durar para sempre.
O filho do "xerife" pode ajudar o Brasil a conhecer a verdade.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Nelson Mandela

Mandela encarnou a política com P maiúsculo. Elevou essa atividade humana a uma altura inimaginável pelos lados de cá. 
Quando a gente se vê enojado de tanta cara-de-pau, de tanta corrupção, de tantos interesses mesquinhos, a vida de Nelson Mandela nos dá um pouco de esperança de que a política ainda se possa fazer com objetivos e interesses superiores; que a qualidade da política que se pratica depende da qualidade dos homens.
A África do Sul ainda é um país cheio de problemas. Mandela não fez nenhum milagre, nem promessas demagógicas, nem antes, nem durante o exercício da presidência. Apenas e tão somente, evitou uma guerra civil e o derramamento de sangue, que, em qualquer outra situação seria inevitável. 
Mandela garantiu a paz e perdoou a quem lhe havia feito tanto mal. Só por isso já mereceria um lugar no panteão das grandes figuras da humanidade. Mas, fez mais. Recusou uma reeleição garantida, demonstrando que não queria o poder pelo poder e manteve uma vida simples e digna, colocando em prática tudo aquilo em que acreditava e defendia.
Por isso é admirado até pelos antigos opositores. Mais que admirado, o exemplo de Mandela devia ser seguido, mas a corja de urubus, ao invés, já está é se preparando para  pegar uma carona politiqueira nos funerais desse grande homem. Daí a triste constatação que Mandelas não aparecem com frequência. Ao contrário, são tão raros e difíceis de encontrar como os diamantes de sua terra natal!

Seguidores do Blog

No Twitter:

Wikipedia

Resultados da pesquisa