sábado, 8 de março de 2014

Dia da Mulher e da Paz


Há uma história não oficial sobre um grupo de operárias têxteis, em New York, que teriam se sublevado e iniciado uma greve por melhores condições de trabalho, em 08 de março de 1857. Essas mulheres teriam sido aprisionadas dentro da fábrica na qual trabalhavam e o patrão teria mandado incendiar o local. Como consequência todas elas teriam morrido queimadas. Como falta documentação essa história não é aceita oficialmente.

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Num domingo, dia 8 de março de 1917 (26 de fevereiro no calendário juliano, adotado na Rússia czarista) as operárias da indústria têxtil de S.Petersburgo, em celebração do Dia Internacional da Mulher (comemorado na Rússia desde 1913) se amotinaram em protesto por mais pão, contra a guerra e contra as péssimas condições de trabalho a que eram submetidas.
As manifestações de massa duraram uma semana e houve choques entre os operários e as tropas czaristas, mas o restante da população da cidade foi aos poucos aderindo ao movimento.
Como consequência, em 15 de março, o czar renunciou ao trono e isso marcou o fim da monarquia e da dinastia Romanov na Rússia. Esse episódio ficou conhecido como a Revolução de Fevereiro e a partir desse ano a Rússia (e depois a União Soviética) adotou oficialmente o dia 08 de março como o Dia Internacional da Mulher.
Celebrado inicialmente apenas entre os comunistas, só em 1977 foi proclamado pela ONU como o Dia dos Direitos da Mulher e da Paz Mundial.

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As mulheres estão sempre associadas à idéia de paz. Já entre os gregos, Aristófanes escreveu uma comédia, Lisístrata, na qual as mulheres decidiram fazer uma greve de sexo para que seus maridos parassem as lutas e celebrassem a paz, o que, na peça, acaba por acontecer. Essa mesma idéia está vinculada ao lema dos anos 60: Make love, not war.
Mulher, Amor e Paz - são três coisas que combinam perfeitamente e que fazem um mundo melhor e mais habitável e que os homens, burramente, não sabem valorizar.

quinta-feira, 6 de março de 2014

Récordes olímpicos

O saldo negativo na balança comercial, nos dois primeiros meses do ano, chega a 6,2 bilhões de dólares, quase 15 bilhões de reais!
É muito? É pouco? 
É um récorde histórico, ou seja, nunca antes neste país nosso desempenho no comércio exterior foi tão pífio. Já em 2013 tínhamos conseguido o pior desempenho dos últimos 13 anos, (olha o 13 aí de novo, gente!) e a continuar nessa toada vamos bater novo récorde em 2014.
Tudo isso, apesar da  desvalorização de nossa moeda em mais de 20%!
No ano anterior ao do início do governo Dilma havíamos fechado a balança com um saldo positivo de 20 bilhões de dólares, mas as manobras foram tantas e as mágicas tão espetaculares que conseguimos anular tudo e ficar no vermelho como estamos agora.
Ainda se fosse só essa a má notícia, dava para ir levando, contando com uma possível recuperação da economia mundial que impulsionaria a China para a frente. Nossas "commodities" estão aí pra quê? Para fazer saldo comercial, fazer entrada de dólares e cobrir os deficits crônicos de outras áreas. Foi isso, foi o saldo positivo da balança, que salvou o governo Lula e lhe permitiu gastar a rodo com programas demagógicos. E foi, portanto, esse saldo positivo que preparou o terreno para Lula emplacar a gerentona.

Agora o buraco está mais embaixo e não dá para fazer mágica com o comércio exterior. Não conseguimos melhorar nossas exportações porque não temos produtividade em manufaturas com valor agregado e o custo-Brasil torna tudo o que se produz aqui mais caro que em outros lugares. Além disso, a China não estará tão cedo tão ávida pelas nossas "commodities" como esteve no passado. Talvez de tudo isso tenhamos um efeito positivo, pois o mesmo fator que preparou a ascenção da dona da lojinha falida de 1,99 seja o fator que vai derrubá-la do cavalo. Esperemos.


quarta-feira, 5 de março de 2014

Dilma filosofando e a cultura do simulacro.

Se não fosse a presidenta da nação, até que seria engraçado. Antigamente era o político mineiro, Benedito Valadares, quem nos provia com as mais divertidas e infames piadas. Tanto que criou-se a expressão de espanto: "Será o Benedito?".Agora é Dilma. 

Para azar dos mineiros, também nascida nas alterosas, a presidenta Dilma vai criando uma coleção de sandices que dará matéria de trabalho e fará a glória de muitos humoristas por longo tempo. A mais recente foi a comparação entre Monet e Montesquieu. Não resisto em lhe fazer um apelo:

Dona Dilma! Por favor, se aquiete e deixe de nos pôr em situação de vexame internacional!
Montesquieu, dona Dilma, foi o filósofo iluminista que elaborou a teoria da separação dos poderes, coisa que seu partido e a senhora parecem desconhecer. Leia Montesquieu dona Dilma e aprenda que o poder executivo nas democracias está sujeito ao escrutínio do legislativo e do judiciário. Que os poderes são de igual importãncia e tem que ser independentes. Que um poder não pode interferir no outro, etc., etc.

Quanto a Monet, coitado, é rigorosamente inocente. Não fez nada para aparecer no discurso desconexo da gerentona "fake". Talvez tenha sido citado porque a dona queria demonstrar cultura e só se lembrou desses dois "europeus importantes".
Como tudo no discurso dela, mais uma vez trata-se apenas de aparência, mentira e enganação. Em suma um simulacro! 
Leia Baudrillard, dona Dilma. É outro "europeu importante".

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Editorial do Estadão:

Ao falar de improviso para plateias qualificadas, compostas por dirigentes e empresários europeus e brasileiros, Dilma mostrou mais uma vez todo o seu despreparo. Fosse ela uma funcionária de escalão inferior, teria levado um pito de sua chefia por expor o País ao ridículo, mas o estrago seria pequeno; como ela é a presidente, no entanto, o constrangimento é institucional, pois Dilma é a representante de todos os brasileiros – e não apenas daqueles que a bajulam e temem adverti-la sobre sua limitadíssima oratória...

...Em discurso a empresários, Dilma divagou, como se grande pensadora fosse, misturando Monet e Montesquieu – isto é, alhos e bugalhos. “Os homens não são virtuosos, ou seja, nós não podemos exigir da humanidade a virtude, porque ela não é virtuosa, mas alguns homens e algumas mulheres são, e por isso que as instituições têm que ser virtuosas. Se os homens e as mulheres são falhos, as instituições, nós temos que construí-las da melhor maneira possível, transformando… aliás isso é de um outro europeu, Montesquieu. É de um outro europeu muito importante, junto com Monet.”

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