sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Só faltava essa!

Pelos últimos acontecimentos, a única conclusão a que se pode chegar é que o Palácio do Planalto é uma ameaça ao país. Não bastasse ter ocorrido lá dentro a gestação do mensalão, um dos maiores crimes já cometidos no meio político brasileiro, agora sabe-se que de dentro do Planalto partem montagens de fraudes como o "gabarito" das perguntas e respostas à CPI da Petrobrás e, pior ainda, ataques cibernéticos a políticos da oposição e até a jornalistas.
Identificou-se mais de 11 computadores, localizados no Palácio do governo, dos quais partiram ações de vandalismo na wikipédia contra os jornalistas Míriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg. 

Isso não pode ter acontecido porque algum funcionário do Planalto tenha enlouquecido e começado por conta própria a fazer o vandalismo. Não é crível. Repito: foram 11 computadores e o total de páginas fraudadas chega a mais de 200.

Usou-se do patrimônio público para beneficiar o partido que está no poder e sua candidata. Isso é uma absoluta falta de decoro e, a meu ver, caso de abrir-se um processo de impeachment contra a governanta, a chefe, a responsável pela matilha que se abriga sob o mesmo teto. Essa é a verdadeira privatização. O PT, que criticou tanto a privatização de empresas, foi quem privatizou para si mesmo não só as empresas, como a Petrobrás, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, o PT privatizou também as instituições e até mesmo o Estado brasileiro e faz uso e abuso dele como se fosse uma propriedade particular do partido. Isso é um crime que não pode ser ignorado pela nação, porque senão é melhor acabar logo com o Estado e voltarmos a viver de tangas e usar arco e flexa como nossos antepassados.
Essa desmoralização tem que acabar antes que acabe com o que resta de dignidade e respeito à vida pública.

Exercer uma função pública, ocupar um cargo político, requer um mínimo de compostura. Não pode ser esse carnaval que vimos implantando na política brasileira nos últimos tempos, cada governante fazendo o que bem entende, sem o menor respeito pelas leis e sem a menor consideração pelo povo que os elege e a quem deviam representar. Essa foi a gota dágua. Independente do resultado das eleições, que será uma fragorosa derrota dessa senhora, é preciso que se investigue e puna quem fez, quem mandou fazer e quem sabia (ou deveria saber) do "malfeito" e se omitiu. Impeachment nela!






terça-feira, 5 de agosto de 2014

Fim do PT

Está pior do que pau de galinheiro. O PT deveria sair de fininho do governo para tentar fazer uma redução de danos, pois o que ainda havia de credibilidade, acaba de cair por terra com essa história da "cola" passada aos depoentes e investigados da Petrobrás. Está escancarado o mal que o PT introduziu na política brasileira, que, se já não primava pela qualidade de seus agentes, com o petismo acabou por se aprofundar em vários níveis, beirando a pura e simples criminalidade. Mentem descaradamente, burlam, fraudam, desprezam as leis, atropelam a ética, torcem a verdade e os fatos e parece que nada lhe importa a não ser ganhar a "parada".
Quem, algum dia, acreditou de boa fé nessa legenda, deve estar absolutamente decepcionado e sem esperança. Lembro-me ainda das eleiçoes de doze anos atrás, quando as bandeiras vermelhas e a febre da militância se espalhavam pelas ruas e contagiavam até aqueles que não compartilhavam com a sua ideologia. Agora, cadê? Nem mesmo a militância empedernida é capaz de vibrar com um partido que envelheceu precocemente, se é que já não tinha nascido velho e a gente é que não sabia.
O antigo inimigo número um do PT, agora seu aliado e consultor, o Sr. Delfim Neto, na época em que era demonizado pela sigla, dizia: "A melhor maneira de acabar com o PT é fazê-lo chegar ao poder". Palavras proféticas de quem entende dos bastidores da corte planaltina. Acertou em cheio.
Só não disse que, depois de chegado, ele, o PT, seria capaz de fazer qualquer coisa licita ou ilícita para lá permanecer. Afinal, foram tantas as mordomias distribuídas aos apaniguados, foram tantos os cargos recebidos de mão beijada por gente sem qualificação, bastando pertencer ao partido para ter o direito a uma parte do butim, que não vai ser fácil viver sem isso daqui pra frente. Os amigos e parentes do Lula, contemplados com sinecuras no SESI que o digam.
O PT sabe que sem o poder, perde de imediato os aliados, perde também o "apoio financeiro" das "generosas" empresas que tem negócios com o governo. E, ainda mais, carregando essa mancha no curriculo, vai ser difícil voltar ao poder algum dia. Ouso fazer futurologia e dizer que, apeado do poder, o PT se desmancha em pequenas siglas que vão digladiar entre si e contra todos. De qualquer modo, aquilo que um dia o PT pretendeu ser já acabou faz tempo.

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

É antissemitismo

É antissemitismo, sim. Essa esquerda pseudo-intelectual que só analisa o conflito palestino-israelense sob uma ótica de dois pesos e duas medidas, na verdade está exercendo um antissemitismo enrustido. 
Digo que são dois pesos e duas medidas, porque eles só se indignam quando é Israel quem ataca. Enquanto diuturnamente o Hamas despeja centenas de mísseis sobre Israel não se ouve um pio deles.
É chique ser contra Israel! Por quê? Será que é porque os judeus pertencem quase que na totalidade à "elite branca"? E a "elite branca", assim como a "classe média", segundo eles, não deve ter o direito de existir!
Ninguém procura saber por que os judeus, onde quer que vivam, são bem sucedidos economica e socialmente. Eternos imigrantes até antes da criação do Estado de Israel, chegavam às novas paragens sem nada, sem sequer falar a língua local e, em uma ou duas gerações, já se sobressaiam em seus negócios e em suas profissões. 
Em virtude de tantos banimentos e perseguições, foram muitas vezes pobres (principalmente no Leste Europeu) mas jamais foram pedintes, jamais viveram da caridade alheia. Obtiveram, com seu trabalho e seu esforço, os meios de sua sobrevivência e ainda puderam contribuir para o acervo cultural e científico das comunidades onde viviam e da humanidade em geral. Creio que a principal razão do sucesso judeu está no fato de que esse povo, o povo do Livro, valoriza, antes de mais nada, os bens espirituais, a cultura. O resto vem por acréscimo e por consequência.
Outros povos, infelizmente para eles mesmos, preferem exercer o papel de coitadinhos. Foram colonizados, foram explorados e  portanto tem o direito de não fazer nada e continuar esperando que o pão lhes caia do céu, de mão beijada.
Nenhum povo foi mais explorado, vilipendiado e perseguido que o povo hebreu e, no entanto, eles não se detiveram pedindo ações afirmativas ou quotas disso e daquilo. Esse povo construiu um estado em cima no nada, em meio a um deserto de gente e de idéias, ao lado de nações já estabelecidas e, em poucas décadas, esse estado já se destacava entre os vizinhos (que continuaram no mesmo atraso) como uma democracia moderna e próspera. O Estado de Israel, com menos de 70 anos, já trouxe grandes contribuições à ciência, à cultura e à medicina. Sem contar judeus de outras nacionalidades, ou os três Nobel da Paz (que é um prêmio político), já são nove os israelenses ganhadores do prêmio Nobel.
Mas a esquerda caviar escocesa (que adora caviar e só bebe uísque 12 anos) acha chique ficar contra Israel, mesmo quando ele está exercendo seu sagrado direito de defesa e autopreservação. O pior é que, desonestamente, essa mesma esquerda também usa as pobres vítimas palestinas para justificar sua posição "humanitária" e a sua "superioridade moral". Com isso, pode destilar à vontade seu antissemitismo que, de outro modo, tinha que ficar escondido.

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