segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O espetáculo da corrupção

Não há um que escape. É impressionante! Nesses últimos dez anos de governo petista, para todo lado que se olhe, há um caso de corrupção ou indícios de corrupção, ou evidências de corrupção, ou sinais de corrupção. Quase tudo muito bem documentado, gravado, filmado, ou mesmo apresentado ao vivo e a cores quando dólares são encontrados nas cuecas e nas meias. 
De fato, essa simbiose sinistra do petismo com a roubalheira começa já antes de o PT chegar ao governo federal. O primeiro grande caso, rumoroso, e que permanece obscuro até hoje, foi o caso Celso Daniel, cujo assassinato ocorreu em 2002. Sabe-se que ali havia um esquema de propinas desviadas para o caixa dois do partido. E daí não parou mais. O mensalão foi talvez o ápice porque envolveu figuras legendárias do partido, além de bancos, estatais e empresas de publicidade. Tudo junto e misturado numa lambança como nunca se havia visto nesta pobre república.
Mas não parou por aí. Confiante na impunidade e nos subterfúgios que detém quem está no poder, o partido e seus próceres foram perdendo, depois da vergonha, também o medo. Sabem que uma apuração é complicada, pode ser obstruída pelos poderosos, o processo leva anos, quando não décadas, e ainda há uma série de recursos, agravos, embargos, chicanas, que, quando não garantem a prescrição dos crimes, já quase não vale a pena punir os culpados. Felizes ficam os advogados medalhões pois clientes endinheirados não lhes faltam. Assim vivemos nesse cinismo, onde mesmo crimes gravados e filmados, são negados com a maior cara-de-pau e, mesmo havendo o crime cuja evidência não se possa negar, nunca há culpados e nunca, jamais, ninguém sabe de alguma coisa.

Esse último complô criminoso para fraudar os depoimentos na CPI é um claro exemplo disso. A Petrobrás entrou em um negócio obscuro, admitido até mesmo pela governanta. Pagou por uma refinaria o triplo do preço que ela valia. A diretoria propôs,  o conselho de administração aprovou e ninguém, absolutamente ninguém, é responsável pelo prejuízo.
Sendo assim, nós, os idiotas donos da Petrobras deveriamos nos perguntar: para que é necessário um conselho de administração? Para que é necessária uma diretoria? Quanto ganham esses senhores para não fazerem nada e não se responsabilizarem por coisa alguma? Assim, até o Zé das Couves pode ser diretor de uma estatal!
E vai ficar tudo por isso mesmo. Um diz que desdisse, outro fala e desfala, vários se acusam, apontam o dedo em riste, depois trocam amabilidades e se ajudam mutuamente. Ameaçam que vão contar tudo, apelam para a tal delação premiada, mas tudo é apenas um jogo, uma encenação teatral, para criar uma cortina de fumaça e enganar os espectadores até que o próximo espetáculo, oops, escândalo venha ocupar as páginas dos jornais.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Só faltava essa!

Pelos últimos acontecimentos, a única conclusão a que se pode chegar é que o Palácio do Planalto é uma ameaça ao país. Não bastasse ter ocorrido lá dentro a gestação do mensalão, um dos maiores crimes já cometidos no meio político brasileiro, agora sabe-se que de dentro do Planalto partem montagens de fraudes como o "gabarito" das perguntas e respostas à CPI da Petrobrás e, pior ainda, ataques cibernéticos a políticos da oposição e até a jornalistas.
Identificou-se mais de 11 computadores, localizados no Palácio do governo, dos quais partiram ações de vandalismo na wikipédia contra os jornalistas Míriam Leitão e Carlos Alberto Sardenberg. 

Isso não pode ter acontecido porque algum funcionário do Planalto tenha enlouquecido e começado por conta própria a fazer o vandalismo. Não é crível. Repito: foram 11 computadores e o total de páginas fraudadas chega a mais de 200.

Usou-se do patrimônio público para beneficiar o partido que está no poder e sua candidata. Isso é uma absoluta falta de decoro e, a meu ver, caso de abrir-se um processo de impeachment contra a governanta, a chefe, a responsável pela matilha que se abriga sob o mesmo teto. Essa é a verdadeira privatização. O PT, que criticou tanto a privatização de empresas, foi quem privatizou para si mesmo não só as empresas, como a Petrobrás, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica, o PT privatizou também as instituições e até mesmo o Estado brasileiro e faz uso e abuso dele como se fosse uma propriedade particular do partido. Isso é um crime que não pode ser ignorado pela nação, porque senão é melhor acabar logo com o Estado e voltarmos a viver de tangas e usar arco e flexa como nossos antepassados.
Essa desmoralização tem que acabar antes que acabe com o que resta de dignidade e respeito à vida pública.

Exercer uma função pública, ocupar um cargo político, requer um mínimo de compostura. Não pode ser esse carnaval que vimos implantando na política brasileira nos últimos tempos, cada governante fazendo o que bem entende, sem o menor respeito pelas leis e sem a menor consideração pelo povo que os elege e a quem deviam representar. Essa foi a gota dágua. Independente do resultado das eleições, que será uma fragorosa derrota dessa senhora, é preciso que se investigue e puna quem fez, quem mandou fazer e quem sabia (ou deveria saber) do "malfeito" e se omitiu. Impeachment nela!






terça-feira, 5 de agosto de 2014

Fim do PT

Está pior do que pau de galinheiro. O PT deveria sair de fininho do governo para tentar fazer uma redução de danos, pois o que ainda havia de credibilidade, acaba de cair por terra com essa história da "cola" passada aos depoentes e investigados da Petrobrás. Está escancarado o mal que o PT introduziu na política brasileira, que, se já não primava pela qualidade de seus agentes, com o petismo acabou por se aprofundar em vários níveis, beirando a pura e simples criminalidade. Mentem descaradamente, burlam, fraudam, desprezam as leis, atropelam a ética, torcem a verdade e os fatos e parece que nada lhe importa a não ser ganhar a "parada".
Quem, algum dia, acreditou de boa fé nessa legenda, deve estar absolutamente decepcionado e sem esperança. Lembro-me ainda das eleiçoes de doze anos atrás, quando as bandeiras vermelhas e a febre da militância se espalhavam pelas ruas e contagiavam até aqueles que não compartilhavam com a sua ideologia. Agora, cadê? Nem mesmo a militância empedernida é capaz de vibrar com um partido que envelheceu precocemente, se é que já não tinha nascido velho e a gente é que não sabia.
O antigo inimigo número um do PT, agora seu aliado e consultor, o Sr. Delfim Neto, na época em que era demonizado pela sigla, dizia: "A melhor maneira de acabar com o PT é fazê-lo chegar ao poder". Palavras proféticas de quem entende dos bastidores da corte planaltina. Acertou em cheio.
Só não disse que, depois de chegado, ele, o PT, seria capaz de fazer qualquer coisa licita ou ilícita para lá permanecer. Afinal, foram tantas as mordomias distribuídas aos apaniguados, foram tantos os cargos recebidos de mão beijada por gente sem qualificação, bastando pertencer ao partido para ter o direito a uma parte do butim, que não vai ser fácil viver sem isso daqui pra frente. Os amigos e parentes do Lula, contemplados com sinecuras no SESI que o digam.
O PT sabe que sem o poder, perde de imediato os aliados, perde também o "apoio financeiro" das "generosas" empresas que tem negócios com o governo. E, ainda mais, carregando essa mancha no curriculo, vai ser difícil voltar ao poder algum dia. Ouso fazer futurologia e dizer que, apeado do poder, o PT se desmancha em pequenas siglas que vão digladiar entre si e contra todos. De qualquer modo, aquilo que um dia o PT pretendeu ser já acabou faz tempo.

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