segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Não vai dar certo

Nos tempos pré-históricos da minha infância havia um desenho animado de uma hiena e um leão. O leão, chamado Lippy, era de um otimismo fora da realidade. A hiena, chamada Hardy (algo, mais ou menos como "Dureza"), era super-pessimista e diante de tudo que acontecia dizia sempre: "Isso não vai dar certo!".
Deveria haver uma Hiena no governo, ao lado da Anta, para cochichar-lhe no ouvido, todas as vezes em que a Anta produzisse uma idéia: "Isso não vai dar certo".

É impossível alguma coisa dar certo nesse governo! Nunca se viu tantos incompetentes juntos! Como é que vai dar certo alguma coisa gestada por essa gente do PT, que parece que pensa com qualquer órgão do corpo, menos com o cérebro? O que de bom e de útil para o país podem produzir um Edinho Silva, um Aloízio Mercadante, um Miguel Rossetto, um Jaques Wagner? Sinceramente...
O PT consegue provocar uma confusão dos diabos contra si mesmo a partir do nada. Não é preciso oposição, que aliás não faz estragos no PT, como o PT faz em si mesmo.
Quando aparece alguém com vontade e competência para ajudar, se não for originário dos quadros da "esquerda", o PT trata de sabotar essa pessoa. Fez isso com o Temer, que não aguentou e deixou a articulação política; e está fazendo isso com Joaquim Levy, que já deveria ter pedido o boné e abandonado o barco há muito tempo. Só não o faz, provavelmente por muito patriotismo e muita responsabilidade, mas não sei por quanto tempo vai aguentar-se no cargo.

Não vai dar certo! Não pode jamais dar certo um governo com essa gente. O Brasil descobriu isso um pouco tarde, mas acho que aprendeu de modo indelével. Jamais nos esqueceremos do PT!

domingo, 23 de agosto de 2015

Brincando com fogo

Não foi por falta de aviso. Foi por burrice, incompetência e arrogância que a gerenta nos levou a essa situação econômica. Em novembro de 2013, Delfim Netto, conselheiro do governo, já advertia: 
"Violações da ordem fiscal vão se acumulando, sem consequências aparentes no curto prazo. Mas a história e a análise teórica ensinam que, em algum momento, provavelmente em tempo superior ao mandato do poder incumbente, elas geram uma "emergência" que explode num desequilíbrio fiscal, inflacionário e cambial simultâneo, que reduz a pó a economia nacional. Todo brasileiro com mais de 20 anos já assistiu em branco e preto a tragédias como essa... Se isso [a tempestade] ocorrer, teremos uma rápida elevação da taxa de juros no mundo, uma mudança dos fluxos de capitais, um ajuste instantâneo e profundo da nossa taxa de câmbio, uma redução do crédito bancário, uma queda dramática da renda real dos trabalhadores e a volta - em legítima defesa - de taxas de juros reais aos absurdos níveis com que vivemos durante tantos anos, acompanhados por um aumento do desemprego."
A previsão catastrófica não foi só a de Delfim. Com exceção daqueles que resolveram abdicar de sua inteligência por causa do fanatismo partidário-ideológico, todas as pessoas com um nível razoável de informação sabiam para onde caminhávamos.
O que houve até agora? Desequilíbrio fiscal, inflacionário e cambial ao mesmo tempo. Redução a pó da economia nacional. Redução de crédito bancário. Redução de renda. Aumento do desemprego.
Estamos no fundo do poço? Ainda não. Isso significa que pode piorar? Vai piorar ainda mais. As razões para isso são: junto com a crise econômica atravessamos uma crise política como poucas vezes se viu na história desse país. Vivemos ainda uma crise moral sem precedentes pois aqueles que deveriam exercer a função de líderes, preferiram se render à corrupção e à roubalheira.
Estamos no meio de várias crises e sem ter em quem confiar para sair delas, pois a credibilidade da classe empresarial e da classe política foram solapadas pelos seus próprios agentes.
É por isso que a sociedade tenta se agarrar à Polícia Federal, ao juiz Sérgio Moro, ao Ministério Público, como tábuas de salvação. Mas infelizmente nenhuma dessas instituições pode exercer o papel de guia, de salvador da pátria.
Esse é um momento perigoso! Em momentos assim, se surgir a  figura de um ditador, por mais maluco que seja, poderá ser levado pela população ao poder.
Convém lembrar que uma parcela cada vez mais crescente do povo volta os olhos para os quartéis, na expectativa que os militares assumam esse papel. Os militares da ativa estão calados, apesar de os da reserva já estarem murmurando o desconforto que sentem, por quanto tempo permanecerão assim é uma questão sem resposta.

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Poupe a nação!

A semana passou com o Planalto cantando vitória e a mídia ecoando o alívio da presidente com a denúncia de Eduardo Cunha e  apoio que ela teria tido de empresários e tribunais, além da cooptação do Renan.
Espremendo porém todos os fatos, o que temos? A semana começou sob o impacto das manifestações do dia 16. Tentaram esvaziar esse impacto com a numerologia: foram tantas ou quantas pessoas! Na verdades e foram 1 milhão ou 700 mil pessoas no país é uma conta, além de imprecisa, desimportante, pois o que interessa de fato é que as praças e as ruas estavam cheias de gente, apinhadas de gente, vestida de verde-amarelo a pedir, pura e simplesmente, a saída da presidente!
A semana chega ao final com outros dois fatos marcantes: a saída de Michel Temer da articulaçao política e o encaminhamento, pelo ministro Gilmar Mendes, das contas da campanha da petista para a Procuradoria Geral da República, com indícios de graves irregularidades e recebimento de dinheiro desviado da Petrobras.
Pode ser por aí, que comece o processo de defenestração da Dilma. A saída de Michel Temer do processo de articulação política é apenas um sinal sutil de que a situação da presidenta não anda nada boa.
Ela, entretanto, ainda se aferra ao cargo com unhas  e dentes. A pergunta que se faz a essa altura do campeonato é: para quê? Para quê essa senhora insiste em sentar-se naquela cadeira? Se não tem nenhum plano de governo, não sabe o que fará na semana seguinte. Não sabe como conduzir a crise econômica. Não sabe como conduzir a crise política. E agora, sem a ajuda do Temer, quem é que vai fazer a articulação? Ela mesma? Com aquela habilidade elefantina em loja de louças? Ou voltará a ser o Aloísio Mercadante, que não consegue articular nem com seu próprio partido?
Francamente, dona Dilma, tenha piedade e renuncie logo. Poupará a todos um desgaste desnecessário. O país lhe agradeceria, penhorado.

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