terça-feira, 24 de novembro de 2015

Vai dar 13 na cabeça!

E Lula segue em frente, deixando todos cairem ao seu lado, sem se importar com ninguém. São amigos, correligionários, "cumpanhêros", capangas, paus-mandados, compadres, cupinchas, puxa-sacos, parceiros de negócios, sócios, quadrilheiros, capos.
Todos caindo, um a um. Começou com Marcos Valério, que se disse abandonado, depois Delúbio, culminando com Genoíno e Zé Dirceu, que Lula nem deve mais conhecer. Tudo isso ainda no primeiro mandato. Depois, veio Paulo Roberto Costa, o "Paulinho", Marcelo Odebrecht, Ricardo Pessoa e agora, aproximando-se perigosamente da marca do pênalti, José Carlos Bumlai.
Como vai reagir Lula à prisão de seu amigo, que tinha passe livre no Planalto e agora tem "passe preso" em Curitiba?
Imagino que vai reagir como sempre reagiu: tirando o corpo fora. Que se queimem os laranjas, os testas-de-ferro, é para isso que eles servem: para proteger o "capo".

A Lula só interessa o projeto pessoal, que conseguiu habilmente confundir com o projeto de seu partido. Os demais atores, ou servem a esse objetivo ou não servem para nada e portanto são simplesmente descartados, como mamuchos de laranja chupada. Azar o deles. Misturaram-se com o Exu porque quiseram e tiveram vantagens também nessa associação. Quem se alia ao capeta, sabendo que é o capeta, depois não pode reclamar se o capeta agir como tal.
Acabou-se a era Lula, acabou o PT. Isso não tem mais remédio. Está claro e é obviamente contundente que essa gente criou um esquema criminoso para roubar a nação. Só falta agora o gran finale, a cereja do bolo, aquela prisão emblemática, que vai coroar toda essa operação Lava Jato e colocá-la nos livros da História do Brasil: a condução do capo à cadeia, para responder pelos seus crimes perante a 13ª (número significativo) Vara de Curitiba.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Vive la France!

Não dá para negociar com o terror. Não dá para negociar com quem, simplesmente, quer a sua destruição. Esse é, agora, o drama da relação do Ocidente com os grupos terroristas islâmicos. Para haver negociação, os dois lados tem que querer e os dois lados tem que ter algo a perder se não o fizerem.
O que tem a perder o estado islâmico, se o que eles querem é exposição na mídia por causa do terror que podem produzir? Se um grupo terrorista aceita a negociação, ele automaticamente deixa de existir como grupo terrorista. Foi, por exemplo, o que aconteceu com o IRA.
O estado islâmico não tem a nada a perder em hipótese alguma. Quem tem, muito, a perder é o Ocidente. 
Já estamos em vias de perder a nossa privacidade, por causa das leis anti-terror que estão para ser implantadas por todo o mundo. Já estamos perdendo mobilidade em virtude do controle de fronteiras, que vai se tornando cada vez mais rigoroso. Ou seja, o sonho ocidental de "liberté, egalité, fraternité" está ruindo por água abaixo. 
Talvez até por ser o país que produziu e encarnou esse lema, seja a França um dos alvos principais do terror. Eles, o EI, não suportam a idéia de liberdade, assim como suportam menos ainda a de fraternidade e nem querem saber de igualdade, pois consideram-se moralmente superiores aos "degenerados, adúlteros e viciados" ocidentais, como dizem.
O que está em jogo (e que sempre esteve, embora, no passado, isso fosse manifesto de outro modo) é o choque entre visões de mundo inconciliáveis. O ocidente, profano, agnóstico, perturba as mentes religiosas fanáticas. Mesmo no seio da civilização ocidental pode se identificar esse fundamentalismo religioso retrógrado, que está crescendo por todo lado, e cujo objetivo é abolir tudo o que a humanidade conquistou de progresso nos costumes e nas liberdades individuais desde os últimos 3 séculos.
O fundamentalista não se contenta em adotar para sua vida pessoal uma atitude reacionária. Ele quer impô-la aos demais, mesmo que vivam distantes, do outro lado do mundo. A simples existência de quem não acredita e não segue essa cartilha é uma ameaça ao fundamentalismo. Por isso, tem que ser destruída. Pura e simplesmente. O mais preocupante é que esse fundamentalismo tem crescido e o Ocidente, em nome da tolerância e de um pseudo muti-culturalismo, não tem reagido adequadamente. O Ocidente carrega a culpa do colonialismo e por isso tem pudores na reação.
Mas chegou a hora de deixar os pudores de lado e tratar de defender não somente as vidas dos cidadãos, trata-se de defender os valores nos quais acreditamos e pelos quais tantos já sacrificaram a própria vida. Viva a Liberdade! Vive la France!

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Tragédia (2)

É ilusório imaginar que o homem possa dominar e controlar a natureza, se ele não foi ainda capaz de controlar e enxergar a sua própria natureza. (Carl Gustav Jung)

A Samarco é a responsável pelo desastre que ocorreu. Ponto. Isso não está em discussão, nem a empresa está se furtando em assumir sua responsabilidade. Está cuidando das famílias desabrigadas providenciando alojamento em casas alugadas, hotéis e pousadas, está levando água e alimentos para as cidades atingidas, cuidou do retorno escolar para as crianças a partir de 16/11, enfim, a empresa não está inerte diante dessa calamidade. E isso não é nada de mais, é tão somente a sua obrigação.
Quanto à reparação financeira às pessoas e ao meio ambiente, isso é também obviamente uma obrigação da Samarco e de suas controladoras e não há nada que indique que elas se furtarão a isso. Portanto, além de lamentar as perdas irreparáveis de vidas humanas e patrimônio histórico, nessa área não há muito mais a ser feito.
Há porém um trabalho hercúleo de recuperação ambiental que levará anos para ser concluído e que tem que ser iniciado o mais rápido possível. E há ainda uma pergunta que fica no ar e para a qual ainda não se tem uma resposta: qual foi a causa desse acidente? Por que essas 2 barragens se romperam? Qual é o risco de outras barragens terem o mesmo destino? Só em Minas há mais de 700 barragens de rejeito em uso e alguma resposta precisa ser dada à sociedade sobre a segurança e o grau de risco a que estamos sendo expostos, sem nosso conhecimento e até mesmo contra a nossa vontade.

Quem tem que dar essa resposta são as autoridades que supostamente fazem esse controle e essa fiscalização. Não adianta, depois do acidente, virem a público dizer que vão aplicar multas milionárias. Essas multas não resolvem o problema e esse dinheiro sequer chegará às famílias atingidas. Ficará engordando os cofres públicos para serem objeto de outras cobiças. Agora, depois de passada a consternação inicial, algumas informações começam a surgir: o Sistema Estadual de Meio Ambiente informa que uma das barragens que se rompeu (Santarém) estava com a licença vencida desde 2013, mas que não havia irregularidade porque "o requerimento de renovação das licenças foi feito pela mineradora dentro do prazo". 

Esse é o Brasil! Exige-se a licença de operação, mas se o ato burocrático de preencher uma papelada foi feito na data prevista, dane-se. Pode se continuar operando sem a licença! A lei não exige que uma licença renovada tenha que estar em vigor na data da expiração da licença anterior! Ver Deliberação Normativa Copam 193/2014. Mas o "requerimento" tem que ser feito. E, se não tiver o carimbo, o "requerimento" não vale. É uma brincadeira de mau gosto!

A barragem remanescente, a de Germano, está também com a licença vencida desde julho de 2013, mas tudo está dentro da lei!
Aí cabe a pergunta: estariam essas barragens apresentando riscos detectáveis e que não foram detectados por negligência? Houve negligência da empresa. É possível. Houve negligência do Estado? Com certeza. A função de fiscalização é função indelegável do Estado. Essas barragens deveriam ter sido fiscalizadas e aprovadas ou reprovadas há 2 anos. Se o "requerimento" foi feito a tempo, o que fizeram os órgãos de meio ambiente durante todo esse tempo que não puderam concluir pela renovação ou não da licença? Tudo vem indicando que esse desastre ecológico e humano é apenas mais um reflexo do país que construímos. Se Jung estivesse vivo diria que o simbolismo dessa lama destruindo tudo não foi por acaso.
Chegou na hora certa, encaixando-se perfeitamente no conceito que chamou de princípio da sincronicidade.

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