quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Better Call Saul

Quem assistiu à brilhante série "Breaking Bad" não se esquece do advogado de bandidos, Saul Goodman. O excelente ator, Bob Odenkirk, encarnou um personagem sensacional. Goodman é um advogado picareta de uma cidadezinha do interior americano, que faz publicidade de si mesmo com o mote: Better Call Saul e que se especializa em "defender" a alta cúpula do crime organizado local. Mais ou menos como aqui.
Na série, o problema é que Goodman vai se envolvendo ou sendo envolvido cada vez mais profundamente na própria atividade criminosa de seus clientes, deixando de ser um advogado para ser um cúmplice.
Foi o que ocorreu com o Dr. Edson Ribeiro, a essa altura ex-advogado de Nestor Cerveró. Pelo que ouvimos na gravação, ele já havia se tornado cúmplice de Delcídio no plano de fuga e nas atividades de obstrução da  justiça. E foi essa a conclusão do ministro Teori Zavascki ao mandar a Interpol incluir o seu nome no alerta vermelho. Está para ser preso a qualquer momento em Miami, para onde teria fugido.
Tanto para Saul Goodman, quanto para sua esmaecida cópia tupiniquim, a história não acaba bem. Felizmente para todos nós, os demais cidadãos honrados, que são os que pagam os impostos para sustentar esses mafiosos.
Delcídio Amaral, Edson Ribeiro, André Esteves, é melhor chamar o Kakay!

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Organização criminosa

A situação é muito pior que qualquer um de nós possa ter imaginado. Estamos cercados de bandidos por todos os lados! Essa gravação da conversa entre Delcídio Amaral, o advogado Edson Ribeiro e o filho de Cerveró é uma revelação estarrecedora do nível a que chegou a atividade política no país. É um raio-x das entranhas podres dessa República de quinta categoria.

Nessa gravação ouvimos um senador da República traçando um plano de fuga de um criminoso preso pela Justiça, como se fosse ele, senador, um capanga de alguma quadrilha obedecendo às ordens do chefe! Ofereceu dinheiro para o cara ficar calado! Possivelmente mais cedo ou mais tarde, ordenaria também a "queima" desse "arquivo". O aúdio está aí, publicado na internet, para quem quiser ouvir. 
Isso faria parte de um plano para a fuga de Cerveró para a Espanha, país do qual tem a cidadania. Dentre todas as coisas inacreditáveis que disse, o sen. Delcídio ameaça ir ao Senado fazer um discurso político alegando até tortura, para que o "habeas corpus" fosse concedido pelo Supremo ao Cerveró.  Disse já ter "conversado" com Teori e Tóffoli e estava à procura de alguém que pudesse "conversar" com o ministro Gilmar Mendes. O nome de Renan Calheiros é sugerido para tal função.
Comentam a estratégia de anular todas as delações, processo que estaria com o ministro Facchin e que seria um "aliado" deles nessa empreitada. Nesse caso acabaria a Lava Jato e nem haveria a necessidade de Cerveró fugir. O maior problema que temiam seria a vaidade excessiva do advogado Kakay, um empecilho a essa solução uma vez que a ideia não teria partido dele. Não temiam mais nada. Agiam e planejavam agir como se a República fosse o quintal da casa deles.

As entranhas agora estão expostas. O PT em uma nota vergonhosa tenta se distanciar do crime, como se tudo fosse obra de mentes alucinadas, agindo por conta própria e sem a participação do partido que detém o recorde de ter o maior número de filiados presos. O governo engole em seco. O senador preso era líder desse governo e agia no sentido de impedir uma delação que tem o potencial de detonar a própria presidente da República. 

O que haverá agora? Como é que a República vai reagir diante dessa ameaça? Havia uma quadrilha em ação, isso é indiscutível, mas será que eram só esses, que foram presos, a totalidade dos membros da organização criminosa? O senador agia por conta própria, ou era apenas um pau-mandado de alguém em instância superior a quem não interessaria a delação premiada de Cerveró? Ou seja, a quadrilha foi desmantelada ou continua agindo por meio de outros membros que ainda não foram detidos? A essas perguntas o poder Judiciário e a PF tem o dever de responder à nação boquiaberta.



terça-feira, 24 de novembro de 2015

Vai dar 13 na cabeça!

E Lula segue em frente, deixando todos cairem ao seu lado, sem se importar com ninguém. São amigos, correligionários, "cumpanhêros", capangas, paus-mandados, compadres, cupinchas, puxa-sacos, parceiros de negócios, sócios, quadrilheiros, capos.
Todos caindo, um a um. Começou com Marcos Valério, que se disse abandonado, depois Delúbio, culminando com Genoíno e Zé Dirceu, que Lula nem deve mais conhecer. Tudo isso ainda no primeiro mandato. Depois, veio Paulo Roberto Costa, o "Paulinho", Marcelo Odebrecht, Ricardo Pessoa e agora, aproximando-se perigosamente da marca do pênalti, José Carlos Bumlai.
Como vai reagir Lula à prisão de seu amigo, que tinha passe livre no Planalto e agora tem "passe preso" em Curitiba?
Imagino que vai reagir como sempre reagiu: tirando o corpo fora. Que se queimem os laranjas, os testas-de-ferro, é para isso que eles servem: para proteger o "capo".

A Lula só interessa o projeto pessoal, que conseguiu habilmente confundir com o projeto de seu partido. Os demais atores, ou servem a esse objetivo ou não servem para nada e portanto são simplesmente descartados, como mamuchos de laranja chupada. Azar o deles. Misturaram-se com o Exu porque quiseram e tiveram vantagens também nessa associação. Quem se alia ao capeta, sabendo que é o capeta, depois não pode reclamar se o capeta agir como tal.
Acabou-se a era Lula, acabou o PT. Isso não tem mais remédio. Está claro e é obviamente contundente que essa gente criou um esquema criminoso para roubar a nação. Só falta agora o gran finale, a cereja do bolo, aquela prisão emblemática, que vai coroar toda essa operação Lava Jato e colocá-la nos livros da História do Brasil: a condução do capo à cadeia, para responder pelos seus crimes perante a 13ª (número significativo) Vara de Curitiba.

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