quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

As frases do Ano (2015)

O ano de 2015 foi próspero para o Dilmês, aquele idioma primitivo, falado pela "presidenta" da República. Aliás, "presidenta" foi a primeira palavra que aprendemos nesse idioma.

Em 2015, tivemos uma coleção de frases fantásticas em Dilmês como nunca-antes-na-história-deste-país.  Ficou até difícil fazer a seleção, mas aqui vão 13 (homenagem) pérolas selecionadas:

1- Explicando para nós, ignorantes, que o mosquito "Aedes aegypti" virou um vírus e que boat um ovo que pica as pessoas:

 É o vírus Aedes "egipsi" com as suas diferentes modalidades: o chikungunya, zika vírus. Nós vamos lançar lá em Pernambuco, o nosso primeiro teste do nosso plano de ação de prevenção a esse vetor, que é o zika vírus, por conta da questão da microencefalia.

O mosquito transmite essa doença porque ele coloca um ovo e esse ovo tem o vírus que vai transmitir da doença.

2- A famosa Saudação à Mandioca:

"E aqui nós estamos comungando a mandioca com o milho. E, certamente, nós teremos uma série de outros produtos que foram essenciais para o desenvolvimento de toda a civilização humana ao longo dos séculos. Então, aqui, hoje, eu tô saudando… eu tô saudando a mandioca. Acho uma das maiores conquistas do Brasil”.

3-  A mulher sapiens:

“Eu acho que a importância da bola é justamente essa, o símbolo da capacidade que nos distingue como… Nós somos do gênero humano, da espécie Sapiens. Então, para mim essa bola é um símbolo da nossa evolução. Quando nós criamos uma bola dessas, nós nos transformamos em Homo sapiens ou mulheres sapiens”.

4 - Viajando no tempo (o legado de antes):

“Eu acredito que nós teremos uns Jogos Olímpicos que vai ter uma qualidade totalmente diferente e que vai ser capaz de deixar um legado tanto… porque geralmente as pessoas pensam: ‘Ah, o legado é só depois’. Não, vai deixar um legado antes, durante e depois”.

5- A importância da porta pra dentro e da porta pra fora:

“Da porta para dentro, a mãe ela é essencial. Da porta pra fora, os dois são muito importantes. Agora, da porta pra dentro o pai também é importante. (…) A gente admira o pai, a gente admira a mãe, a gente ama o pai e a mãe”.


6- Estocando vento:

“Até agora, a energia hidrelétrica é a mais barata, em termos do que ela dura com a manutenção e também pelo fato da água ser gratuita e da gente poder estocar. O vento podia ser isso também, mas você não conseguiu ainda tecnologia para estocar vento. Então, se a contribuição dos outros países, vamos supor que seja desenvolver uma tecnologia que seja capaz de na eólica estocar, ter uma forma de você estocar, porque o vento ele é diferente em horas do dia. Então, vamos supor que vente mais à noite, como eu faria para estocar isso? Hoje nós usamos as linhas de transmissão, você joga de lá para cá, de lá para lá, para poder capturar isso, mas se tiver uma tecnologia desenvolvida nessa área, todos nós nos beneficiaremos, o mundo inteiro”.

7- Pagando para a Caixa quando ela fica com o "nosso" dinheiro e quando nós ficamos com o dinheiro "dela".

“Quando chega no fim do ano, geralmente, a Caixa fica com mais dinheiro do que era o necessário. Mas, no mês em que ela não ficou com aquele dinheiro, nós pagamos juros para ela. Ou seja, se ela adianta o pagamento para nós, nós pagamos juros para ela. Se ela fica com nosso dinheiro, nós pagamos para ela… não, nós pagamos para ela juros quando ela fica com o nosso dinheiro, e ela paga para nós quando nós ficamos com o dinheiro dela”.

8- O estado de Roraima vira capital:

"Quero dizer para vocês que, de fato, Roraima é a capital mais distante de Brasília, mas eu garanto para vocês que essa distância, para nós do Governo Federal, só existe no mapa. E aí eu me considero hoje uma roraimada, roraimada, no que prova que eu estou bem perto de vocês."

9- A natureza-morta zumbi:

"E tem uma, tem uma pintura dela que eu acho genial, é… como é que é?Natureza Morta… Ai, eu tinha de lembrar a palavra. Natureza Morta… é uma contradição em termos: de que que é o quadro? É uma natureza morta? Rodando, você entendeu? É o stand still a Natureza Morta, aí a Remedios Varo vai lá e faz… ela bota uma mesa e os componentes da natureza morta estão girando. O nome é interessantíssimo. O nome tem uma certa, uma certa ironia."

10- Fixação em aeroportos:

"Já que eu falei de transporte eu vou falar, ao mesmo tempo, do aeroporto. O aeroporto que é uma outra forma de transporte. Aliás, outra infraestrutura, me desculpe, outra infraestrutura de transporte, para uma outra forma que é a forma dos aviões que são essenciais nesse país continental."

11- Dobrando a meta que não existe:

"Não vamos colocar meta. Vamos deixar a meta aberta, mas, quando atingirmos a meta, vamos dobrar a meta."


12 - Até para dar boa noite, ela complica:

"Boa noite, gente. Boa noite, todas vocês e vocês ─ aí é para os homens”.


13 - A Copa Olímpica:

"Nós temos certeza que faremos uma Copa segura, uma Copa que vai garantir… Aliás, desculpa, uma Olimpíada. É que eu falei em Copa, e estou com a Copa na cabeça. Mas nós fizemos uma Copa segura. E aí, eu disse para eles até que se nós fomos capazes de garantir segurança em 12 cidades, nós somos capazes de garantir a segurança em uma cidade...

Quero dizer que, então, todos aqueles que quiserem participar dessa Copa... dessa Olimpíada, que venham aqui e que venham e participem com a certeza que serão muito bem recebidos e que nós teremos condições de dar o atendimento adequado."

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

O buraco é mais embaixo

O buraco, nas contas públicas, em Novembro, bateu récorde: quase 20 bi. O rombo anual em 11 meses já tinha alcançado a inacreditável taxa de 65% do PIB e as projeções do Banco Central indicam que ao final de Dezembro o déficit alcançará 66,9% do valor de toda a riqueza gerada no país no ano. Em outras palavras, o governo gasta mais do que arrecada um valor equivalente a 2/3 da geração de riqueza no país.

Se esse déficit tivesse que ser imediatamente coberto por impostos, teríamos que entregar ao governo mais 2/3 das receitas produzidas durante o ano de 2015, além daquilo que já pagamos que já é 33% do PIB. Isso significa que o governo teria que confiscar 100% de toda a riqueza nacional.

A nossa "sorte" é que o déficit vai sendo empurrado de um ano para outro. Mas esse é o fator que mais alimenta a inflação. De nada adianta o Banco Central aumentar mais os juros. Só os bancos vão ganhar com isso e a inflação continuará a correr solta, realimentada por sua vez pelo próprio aumento da taxa de juros. Sem uma vida fiscal correta e responsável não há controle da inflação. O governo Dilma está massacrando a Lei de Responsabilidade Fiscal e isso é um motivo grave para o impeachment. Não é preciso mais nada.

O marasmo econômico é consequência do desajuste fiscal, da inflação e do descrédito no governo e em suas equipes econômicas. Basta a saída da Anta do Planalto para que o quadro mude completamente. Com a sua saída o déficit não será zerado de imediato, nem a inflação cairá a níveis civilizados da noite para o dia. Mas a reversão das expectativas dos investidores daria um empurrão, um tranco favorável à economia e em seguida uma melhora na arrecadação, reduzindo o déficit e consequentemente a inflação em um segundo momento. Todo mundo sabe disso e o que falta é fazer o mundo político sair do autismo em que vive e pisar no chão. Se eles não caírem na real por conta própria, nós, o povo,vamos ter que fazê-los cair e mostrar para eles que o buraco é muito mais embaixo.

sábado, 26 de dezembro de 2015

Previsões para 2016

Fazer previsões para 2016 não está sendo tarefa fácil para os astrólogos, numerólogos, tarólogos e videntes de plantão. Fora as esperadas catástrofes naturais e as habituais calamidades provocadas pelo Homem, não está fácil prever o que vai acontecer no mundo; e menos ainda no Brasil.
O Brasil é um caso à parte, pois como disse Gustavo de Loyola ex-presidente do Banco Central, "No Brasil até o passado é incerto". Portanto, tenho pena desses videntes profissionais. Sua profissão está se tornando de alto risco.
Entretanto, algo pode ser feito. Já que prever os acontecimentos está "osso", que tal fazer previsão sobre Não-acontecimentos? Um vidente poderia simplesmente prever o que não vai acontecer em 2016. Até eu, que não tenho esses dons, arrisco uns palpites. Aqui vão algumas não-previsões, ou melhor, previsões de coisas que não acontecerão em 2016:

1- Nem você, nem eu, ganharemos na loteria em 2016. Com certeza absoluta, posso dizer que não ganharei, pois não jogo. E se ainda assim eu ganhar, ficarei feliz de ter errado a previsão, pois como dizia o Millôr: É melhor ser pessimista que otimista, pois o pessimista fica feliz quando erra e quando acerta.

2- Essa é fácil: a inflação e o desemprego não vão cair em 2016.

3- E essa mais fácil ainda: O Brasil não ficará nos primeiros 10 lugares dos Jogos Olímpicos do Rio. É bem capaz de o Kazaquistão ficar na nossa frente.

4- Os petistas não se convencerão que o partido que defendem é na verdade uma organização criminosa. Continuarão a usar as camisetas do Che, as sandálias franciscanas, os cabelos e barbas desgrenhados e as bolsas a toracolo ensebadas, pregando a revolução marxista com sua bíblia debaixo do braço.

5- Dilma não terminará o ano sentada na cadeira que já pertence ao Temer, oops! Ato falho!

6- E, para completar, infelizmente, em 2016 o mundo não será um lugar pacífico para se viver.








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