sábado, 23 de julho de 2016

O Brasil "fake"

Vivemos uma era no Brasil em que tudo era factóide. O país estava "dando certo", os pobres tinham ascendido à classe média, a economia estava sob controle, a inflação não existia, nem deficit público, o PIB, se não era ótimo, ia ficar. O goveno ia investir na construção de 800 aeroportos, o dinheiro do pré-sal ia financiar a educação, a  transposição do S.Francisco ia acabar com os problemas da seca no Nordeste, o trem-bala entre Rio e S.Paulo traria muito mais conforto e eficiência no maior corredor de transporte do país. Que mais? Devo estar me esquecendo de alguma coisa, afinal eram tantas as maravilhas!

O Brasil real, como era de se esperar, deu as caras, talvez um pouco mais cedo que os manipuladores de marionetes gostariam, e fez os mitos se desvanecerem como fumaça. A realidade dura e crua se impôs a todos, os que acreditavam e os que descriam da narrativa petista. Acabou-se o faz-de-conta. Chegou a hora de botar os pé no chão e trabalhar duro não só para avançarmos como sociedade, mas também para nos recuperarmos do prejuízo e do retrocesso.

Mesmo assim, alguns resquícios do mundo de fantasia ainda persistem. Um exemplo disso é o patético vídeo em que a empresária Luíza Trajano, do Magazine Luiza, tenta conduzir a tocha olímpica por algns metros, em Franca-SP. 
Demonstrando absoluto desconhecimento do que ia fazer, logo depois da "arrancada" é advertida por uma das atletas acompanhantes para levar a tocha apenas com uma mão. 
Aos 30 segundos de maratona, começa a se entusiasmar e chega até a acenar para o público. Com 1 minuto de corrida extenuante, começa a dar sinais de que vai falhar, passa do trote para um andar trôpego e logo desmorona no chão.
Uma metáfora perfeita do governo de sua amiga dileta, Dilma Rousseff. E, quem sabe, uma premonição do que vão ser os Jogos Olímpicos no Rio. Esperemos que não.


quinta-feira, 21 de julho de 2016

Se o Brasil der certo

Lula disse, em sua mais recente (e melancólica) viagem a Pernambuco, que só não será candidato em 2018 "se o Brasil der certo". Ufa!
Dessa vez, acertou em cheio. Não será candidato, pois o Brasil vai dar certo, está dando certo! 

Bastou a retirada desses sanguessugas do poder e já começou a dar certo. Além do mais, temos pessoas na administração pública que falam a língua portuguesa, e cujo raciocínio a gente entende. Isso por si só já é um alívio, um fator desestressante, um rumo em direção ao "dar certo".

Além disso, se o Brasil estiver "dando certo", antes de 2018, o senhor Luiz Inácio Lula da Silva e familiares serão chamados pela Justiça para responder por seus crimes. Portanto, será inelegível e sequer poderá ser candidato, conforme proibição constante na Lei da Ficha Limpa.

Lula tocou no ponto central. Se o Brasil der certo, ele jamais poderá ser candidato  a coisa alguma. Seu destino agora é outro. Tudo parece calmo na superfície, mas a Lava Jato continua se movendo. É uma questão de muito pouco tempo para o Brasil começar a dar certo de novo.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Espodumênio

Você sabe o que é espodumênio? Nem eu. Quero dizer, eu não sabia até ontem. Fiquei sabendo hoje que é um mineral, descoberto em 1800, na Suécia, por ninguém mais, ninguém menos, que o estadista brasileiro José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência.
Eu não sabia também que José Bonifácio era químico e mineralogista, além de tudo mais. Tinha ele um perfil eclético, muito parecido com o de Benjamim Franklin, que também era político e cientista!

A partir daí, as informações sobre Bonifácio não pararam de me surpreender: formou-se em Ciências Naturais na Universidade de Coimbra, foi professor de Geologia na mesma universidade, fez parte da Academia de Ciências de Lisboa, descobriu, descreveu e nomeou 4 novos minerais. Em 1797, foi eleito membro da Real Academia de Ciências da Suécia, aquela que confere o prêmio Nobel. Falava 12 idiomas! O homem era um gênio! E quase não se sabe nada dele em nosso país.

José Bonifácio foi ainda tutor de D. Pedro II e inspirou no imperador o gosto pela ciência. Era abolicionista e favorável ao ensino público gratuito em todos os níveis. Mas, suas ideias liberais não prevaleceram, pois foi exilado por D. Pedro I em 1923, só retornando ao país em 1929 e, sendo novamente preso em 1933 por causa de intrigas políticas, acabou por se retirar da vida pública. Assim perdemos um estadista.

Espodumênio pode ser um nome bem feio, mas esse e um outro mineral, a petalita, também descoberto por José Bonifácio, são grandes fontes de lítio, elemento químico com grande aplicação na cerâmica, na indústria eletro-eletrônica (baterias), na indústria nuclear e até na medicina. E a popularização dos carros elétricos tornará o lítio mais valioso que o petróleo, no decorrer desse século.

Espodumênio, José Bonifácio e carros elétricos, quem diria, estariam tão relacionados assim?

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