segunda-feira, 17 de julho de 2017

Esse discurso não "cola" mais.

Blá-blá-blá!... E Lula continua vomitando asneiras. O boquirroto-mor da República não pára de falar. Fala qualquer coisa, independente de o que ele fala ter correspondência na realidade.

Pede ao povo para voltar a ter autoestima. Como? Se foi o governo do PT que provocou uma das maiores calamidades da história recente do país: 14 milhões de desempregados! Dá para ter autoestima sem emprego e sem salário? Vendo a família passar fome? Vivendo de favores? Que autoestima, cara-pálida?

Eu me pergunto para quem Lula faz esse discurso? Para os desempregados é que não é. Para a "nova classe média" que regrediu a posições piores das que estava antes do lulismo, também não é. Para os "coxinhas" tampouco. Para os ricos? Ah, os ricos, ou estão se lixando pro Lula, ou estão tentando se livrar da enrascada em que se meteram com Lula.

Então esse discurso fajuto só tem um endereço: a militância! É uma maneira de tentar livrar a cara diante da militância.
Ao invés de explicar o triplex, o sítio, a relação espúria com empreiteiras, a institucionalização da corrupção como método de governo, Lula quer fazer engatar o discurso de vítima e de líder carismático.

Só que não "cola"! Não "cola" mais. Nem mesmo a militância mais aguerrida está sentindo confiança em continuar a defender o indefensável. Quem permanece ao lado de Lula são somente aqueles que têm mais a perder se o abandonarem. Quem fica ao lado dele é uma Gleisi Hoffman, que é um caso perdido, um Lindbergh Farias, um safado oportunista, e os quadros do partido, mais por obrigação talvez, do que por vontade própria.

Digam as pesquisas o que disserem. Eu até gostaria de ver Lula candidatando-se em 2018, para encerrar de vez qualquer veleidade política desse enganador.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

Lula lá

O último passo foi dado antes do xilindró. O dia 12 de julho de 1917 ficará gravado como aquele em que um cidadão, que chegou a ocupar o mais alto cargo do país, foi condenado por um crime comum. Nunca antes na história deste país!...

O Molusco e sua turma vão espernear, vão apelar para o velho chavão da perseguição política, como se houvesse ainda no país uma ditadura militar e não o império da lei em plena democracia. O discurso há muito tempo não cola mais e, se continua sendo produzido, é só para consumo interno.

Afinal, a militância não pode simplesmente assumir que seu líder inconsútil tenha metido os pés pelas mãos e agido, tão somente, como um reles gatuno, igual a todos os outros que eles sempre se compraziam em acusar. Igual, por exemplo, ao seu ex-arqui-inimigo Paulo Salim Maluf, o símbolo da corrupção impune.

Esse é o discurso-óleo-de-peroba, para passar na cara antes de subir no palanque. Mas não convence mais o povão. Todos já sabem, há algum tempo, que Lula e seu partido foram uma coisa falsa, mais uma, na qual eles acreditaram e agora se vêem frustrados e desesperançados. O PT traiu a toda uma classe, a todo um eleitorado que chegou a dar a Lula oitenta por cento de aprovação. Tudo isso para depois vir a descobrir que, quem Lula realmente beneficiava, eram as OAS, Odebrecht e JBS da vida, nomes que eles nem sabem pronunciar direito.

O Exu de Garanhuns podia ter parado quando chegou lá. Teria construído uma biografia espetacular. Embora agora saibamos que tudo aquilo era só fachada, nos parecia espetacular.
A biografia de fato tinha sido construída mesmo nos porões da ditadura, na deduragem na casa do delegado Romeu Tuma e nas reuniões regadas a uísque da FIESp, quando Lula acertava com os patrões o comportamento de "peãozada" no dia seguinte, na porta das fábricas. A relação de Lula com esse tipo de "empresário" é portanto a força oculta que fez com que ele acabasse por chegar LÁ!

Como a verdade, mais cedo ou mais tarde, prevalece, chegou a hora do acerto de contas de Lula com a sua biografia.

segunda-feira, 10 de julho de 2017

Para quê eleições?

Sou uma pessoa otimista e já fui chamado até de ufanista, por acreditar desde sempre que o Brasil ia dar certo.
Há coisas no Brasil incomparáveis com o resto do mundo, a começar pelo calor humano, simpatia e facilidade de convívio entre as pessoas. E aqui começa um ponto negativo: já fomos melhores nesse departamento! Estamos perdendo a jovialidade, a leveza, o trato fácil. Estamos nos tornando um povo abrutalhado, impaciente, agressivo e desrespeitador.

Alguns dirão que isso é fruto da urbanização; que à medida que fomos deixando de ser uma população rural e interiorana, tornando-nos urbanóides habitantes de megalópolis, os vinculos sociais foram se afrouxando e se perdendo. Isso deu lugar ao individualismo exacerbado e suas consequências, como a solidão, o egoísmo, a indiferença com o outro, que acaba se traduzindo em agressividade.

Com certeza essa é uma explicação, embora parcial porque não explica tudo. Outros povos passaram pelo mesmo processo, até mesmo por guerras devastadoras, e nem por isso se desagregaram como sociedade.
E é isso o que estamos vivendo no Brasil de hoje, nossa sociedade está se desagregando. A violência atingiu picos impensáveis e se tornou uma calamidade pública. Somos um dos países mais violentos do mundo! Como é que isso pode coexistir com uma sociedade dita jovial, fraterna?

Somos um país de injustiças. Um país em que a lei não é igual para todos, ao contrário, é aplicada diferentemente conforme o estrato social, a conta bancária e o poder político. E aqui chegamos ao ponto principal: a sociedade brasileira sabe, há muito tempo, que estava sendo roubada, expoliada, extorquida. Sabe que a classe política, homiziada com alguns ditos empresários (na verdade compadres do poder, que de empresários não tem nada), sempre reservou para si os privilégios, enquanto o resto que se danasse.

A questão é que esse arranjo foi possível até certo ponto. Com a própria urbanização, com o acesso cada vez maior à informação, e com a deterioração cada vez maior do Estado, chegamos ao ponto de ruptura. O descaso ou mesmo ausência do Estado, causa da miséria urbana,  nos levou a essa situação de escalada da violência, de domínio do crime organizado em extensas áreas, e, para tornar a coisas ainda mais insuportáveis, nos vimos, de repente, confrontados com a exposição clara, insofismável, de tudo o que já pressentiamos. Só que agora são gravações, testemunhos, documentos, provas. E o volume de dinheiro roubado é um valor inimaginável para a maioria da população carente. Completando o quadro, não há referências morais a quem se possa apelar, não há liderança política. Todos, ou são suspeitos, ou estão comprovadamente envolvidos no esquema criminoso.

Assim chegaremos a 2018. Mas a pergunta que nos fazemos perplexos é: para quê eleições, se não temos em quem votar?


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