terça-feira, 12 de setembro de 2017

O deus Lula e seu profeta

Lula sempre foi um deus para a esquerda babona brasileira. O problema é que quando Lula deu a guinada para o centro, o que lhe permitiu a primeira eleição à presidência, Palocci passou a ser o seu profeta.

Era Palocci quem traduzia para o "mercado" as intenções do governo na área econômica. Palocci, além de profeta, era o avalista de Lula. Deu certo até certo ponto. A saída de Palocci do governo Lula, minado pelo caso do caseiro Francenildo, foi o começo do fim dessa aventura, que hoje sabemos, foi mais que uma aventura, foi uma organização criminosa se apoderando do Estado.

O deus, perdeu o seu profeta, enlameado naquilo que viria a ser a marca dos governos petistas: corrupção deslavada e sem limites. Alguns dizem que foi a saída do Zé, que precipitou tudo, mas penso que a saída de Palocci foi muito pior, porque, a partir daí, não houve mais nenhum contraponto, dentro do governo, às doideiras esquerdistas. a partir daí, começou a despontar a falsa doutora em Economia fodona, a gerentona pseudo-eficiente, que viemos a conhecer bem melhor depois, para nosso azar.

Lula, que de economia não entende nada e nem quer entender, deixou as coisas correrem soltas e dona Dilma cada vez mais poderosa e mandona. Foi aí que o caldo começou a entornar. E foi aí que Lula teve a brilhante idéia de, não só deixá-la ciscar à vontade na área econômica, mas de promovê-la a sua sucessora, no lugar do Palocci que seria o seu sucessor, se o plano original tivesse dado certo.

Devemos pôr as mãos para os céus, em agradecimento, por ter dado tudo errado, para nós, mas principalmente para eles. Se tivesse dado certo o plano inicial de Lula/Palocci, seríamos hoje uma gigantesca Venezuela.

domingo, 10 de setembro de 2017

Perguntas

Há, no ar, duas perguntas que não querem calar. A primeira se refere á declaração tonitroante do Zé Dirceu se vangloriando de não ter delatado e que preferiria morrer a entregar seus companheiros à Justiça. 
Muito legal essa declaração varonil, embora se saiba que "morrer" aí é apenas uma força de expressão, posto que o Estado brasileiro não admite a pena de morte.

O que Dirceu não disse, mas ficou dito, por implicação lógica, é que: 

1) ele teria coisas a delatar; A pergunta então, que se segue, é: o que o Zé poderia ter delatado?

2) essas coisas, que ele não delatou e nem delataria mesmo que fosse morto, são obviamente atividades ilegais de seus companheiros. Se fossem atividades legítimas não haveria sequer o que delatar; 

3) ao criticar Palocci, Dirceu não disse que Palocci inventou fatos, disse que ele delatou fatos e que isso, a delação, é uma atitude vergonhosa e que Palocci nunca foi comprometido com a "causa". 

Portanto, de forma indireta, Dirceu sacramentou tudo o que Palocci disse. E, mostrou, que o compromisso dele é com a "causa", jamais com a nação brasileira.

A outra pergunta é: de onde veio esse dinheiro encontrado nas malas do Geddel? Não se pergunta qual foi a origem da propina, pois isso já sabemos, é dinheiro público desviado da merenda escolar, da saúde, de medicamentos, de aposentadorias, da Caixa Econômica, etc., etc.  Mas o que intriga é como esse dinheiro foi retirado de algum banco ou caixa eletrônico e transportado, em notas de 100 e de 50 reais, para aquele apartamento.

As retiradas em espécie, nas agências bancárias, acima de determinado valor, tem que ser avisadas com antecedência e há limites, normalmente até 50 mil reais semanais, por questões de segurança. E, saques em espécie acima de 10 mil reais, tem que ser reportados ao Banco Central. Nos caixas eletrônicos os limites máximos para saque são de 2 mil reais por dia.

Para abastecer aquele apartamento com quase 52 milhões, ao ritmo de 10 mil reais por dia, 5 dias por semana, desconsiderando os feriados bancários, Geddel levaria 1040 semanas, ou seja, 20 anos. 

É inexequível. Então, ou ele recebeu produtos de vários assaltos a bancos e carros-fortes, ou há algum banco conivente nessa história que lhe foi liberando esses valores, acima dos limites e sem informar ao Banco Central, como exige a Lei. Ou o banco informou ao Banco Central, que não tomou nenhuma providência. Em resumo: não é possível acumular tal quantia em dinheiro vivo, sem a cumplicidade de alguma organização. A pergunta então é: quem auxiliou Geddel nessa atividade criminosa? A mídia não fala nada. Não está também interessada em saber?



quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Língua plesa solta

Com língua presa e tudo, Palófi, soltou a franga e arrasou!!!

Na verdade, não disse nada de mais, nada que já não tivesse sido dito por outros criminosos "arrependidos", como Marcelo e Emílio Odebrecht, Léo Pinheiro, Delcídio, Funaro, João Santana, Mônica Moura e outros.

A diferença é que quem reconta a história agora é o Palocci, um político da alta cúpula do PT, originário das entranhas do partido, e que participou de tudo o que o PT fez no âmbito nacional desde 1998. Participou de todas as campanhas do Lula e da Dilma. Foi ministro duas vezes ambos os governos petistas. Portanto, além do Molusco, Palocci deve ser a pessoa que mais sabe das "traquinagens" perpetradas pelos petistas no poder.

Além disso, Palocci tem uma conversa fácil, não titubeia, não faz rodeios, está decidido e vai contando tudo o que sabe. Depois dessa, qualquer possibilidade política que porventura restasse ao Exu de Garanhuns cai por terra. Acabou.

Agora, somente os empedernidos, os loucos de pedra, ou os que estão na mesma situação criminosa do chefe, é que ainda terão uma palavra em sua defesa.

Na próxima semana, Lula deveria sair de seu depoimento ao juiz Sérgio Moro, direto para a cadeia de Curitiba. Seria uma maneira de dizer ao povo brasileiro que a missão da Lava Jato está chegando ao seu final, um final feliz para nós, e que, agora, podemos nos voltar para recuperar o país dos estragos que essa gente lhe causou.

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