quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

A maldição da Presidência

Desde a proclamação, essa famigerada república vem, de convulsão em convulsão, mal e porcamente se sustentando. Disso todos sabemos e qualquer livro de história nos mostrará os trancos e as interrupções do processo democrático.

Em paralelo, o cargo mais elevado dessa mesma república, não tem feito muito bem aos seus ocupantes, de modo que chega até a ser espantoso que, diante de tais estatísticas, alguém ainda se disponha a concorrer a esse cargo.

Começando pelo primeiro, Deodoro da Fonseca, que renunciou e morreu logo depois, passando por Rodrigues Alves que morreu de gripe espanhola antes de assumir um segundo do mandato e por Afonso Pena que morreu em pleno mandato, de pneumonia. Delfim Moreira ficou demente, Júlio Prestes foi eleito, mas não assumiu por causa da Revolução de 30. Washington Luis foi preso e exilado. Café Filho, licenciou-se por problemas cardíacos. Jânio renunciou. Jango foi deposto. Castelo Branco  morreu em acidente aéreo logo depois de deixar a presidência. Costa e Silva sofreu um AVC e morreu durante o mandato. Figueiredo teve que se operar às pressas em Cleveland. Tancredo morreu antes de assumir. Collor foi deposto. JK concluiu o mandato, mas foi cassado, preso e morreu em trágico acidente de carro. Dilma perdeu o mandato e de Getúlio não é preciso dizer mais nada.

Quanto a Lula, bem, esse já está condenado, será preso e ainda tem muitos processos pela frente.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

O candidato honesto

A que ponto chegamos! A qualidade mais apreciada dos possíveis candidatos às próximas eleições - se não a única exigência, que faz o coitado do eleitor - é a honestidade!

Como se isso não fosse a condição básica, sobre a qual deveriam se erigir todas as outras, para que alguém se dispusesse a pleitear o voto do seu concidadão. A palavra candidato, não custa repetir, vem do latim "candidus" que significa branco, imaculado. Na República romana, os postulantes aos cargos públicos, se vestiam de branco, a cor da pureza, a indicar que, se não fossem cidadãos sem máculas, sequer poderiam disputar aqueles cargos.

Já que estamos falando de Roma antiga, vale exclamar como Cícero, no primeiro discurso contra Catilina: "O tempora, o mores" (Ó tempos, ó costumes). Nessa mesma catilinária, Cícero pergunta: Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência?

Essa é a pergunta que devemos fazer àqueles que insistem em se candidatar depois de terem conspurcado o cargo público. Já que eles mesmos não se envergonham de voltar ao púlpito a pedir votos, já que os tempos e os costumes permitem que um condenado faça caravanas pelo país, antecipando-se ilegalmente à campanha eleitoral e nada lhe acontece, cabe ao cidadão comum expressar o seu repúdio, o seu horror, a sua intolerância a essa situação da maneira que puder.

Por isso, todos devemos nos juntar, pelas redes sociais, em caravana cívica, em vigília permanente até o dia 24 de janeiro, quando a justiça - esperamos - dará um fim a esse Catilina de Garanhuns.




Até quando, Catilina, abusarás da nossa paciência?
Por quanto tempo a tua loucura há de zombar de nós?
A que extremos se há de precipitar a tua desenfreada audácia?
Nem a guarda do Palatino,
nem a ronda noturna da cidade,
nem o temor do povo,
nem a afluência de todos os homens de bem,
nem este local tão bem protegido para a reunião do Senado,
nem a expressão do voto destas pessoas, nada disto conseguiu perturbar-te?
Não te dás conta que os teus planos foram descobertos?
Não vês que a tua conspiração a têm já dominada todos estes que a conhecem?
Quem, dentre nós, pensas tu que ignora o que fizeste na noite passada e na precedente, onde estiveste, com quem te encontraste, que decisão tomaste?
Oh tempos, oh costumes!

                                                                          Marco Túlio Cícero

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Lula pode?

Lula, em vídeo gravado em 2006,  ainda presidente, se preparando para uma visita ao Rio Grande do Sul faz uma "brincadeirinha" com a cidade de Pelotas, chamando-a de "exportadora de veado" (sic). Nunca ouvi um petista reclamar disso! Se fosse o Bolsonaro que tivesse dito essa frase estaria sendo crucificado em praça pública pelas Gleisis, Marias do Rosário e Jeans Willis. Como foi Lula quem disse, não tem problema. Lula pode fazer tudo o que quiser. Pode roubar, pode mentir, pode enganar o eleitor, pode ser amigo dos ricaços, chefe de gangue mafiosa, pode até ser homofóbico, machista ou qualquer outra coisa. A religião petista o absolve de todos os pecados.

Quem não pode e não deve absolvê-lo é a Justiça do Brasil. No dia 24 estaremos todos de olho em Porto Alegre, quando o TRF terá o papel histórico de mandar esse farsante para o lugar que ele merece: atrás das grades.

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