terça-feira, 7 de maio de 2019

Urucubaca

Já está beirando o ridículo essas manifestações pueris dos Bolsonaro contra os militares! O Brasil em estado de quase calamidade, com problemas gigantescos para resolver e esses moleques fazendo gracinha!

Pelamordedeus! Assim não dá. Alguém deveria mandá-los calar a boca e esse alguém deveria ser o pai, que não o faz por quê?  Porque não tem autoridade ou porque não lhe interessa fazê-lo?

Em ambos os casos, a situação é pior do que pensávamos. Se não tem autoridade com os filhos, (adultos que são, ou deveriam ser) teria que vir a público desmascará-los ou desautorizá-los. Deixar claro que não falam pelo presidente, nem em nome do presidente.

Se não age como pai, nem como presidente, isso significa que concorda com as atitudes dos filhos. Significa que lhe interessa a continuidade desse jogo absurdo e ridículo que ninguém entendeu ainda aonde nos quer levar.

O gen. Mourão é destratado como um possível conspirador! Isso em 4 meses de governo! O que eles queriam? Que não houvesse o vice? Ou que o vice fosse algum dos filhos?

O gen. Santos Cruz é outro desafeto! Por quê? Porque é sensato? Porque é competente? Por que tem um nível educacional melhor que eles?

E o país assiste boquiaberto a esse show de horrores, já não bastasse o show de horrores anterior que tivemos que suportar sob os governos do PT. Pobre Brasil, parece que não tem jeito! Eita, urucubaca!

Dançando na beira do abismo

O poder Judiciário, por sua própria função na República, é uma instituição muito sensível e deve ter um caráter diferenciado dos demais poderes.
Seus membros não são eleitos. São escolhidos pelo chefe do poder executivo e homologados pelo Senado. Portanto, tudo começa com um calcanhar de Aquiles: até que ponto julgarão com isenção aqueles que os nomearam?

Para que possam exercer uma autoridade reconhecida, sua legitimidade tem que ser avalizada pelo povo e isso só se faz com base na confiança.

A eles é garantida a vitaliciedade, a inamovibilidade e a irredutibilidade dos salários e deles se exige o notório saber e a reputação ilibada.  Também não podem exercer outra profissão (a não ser a de professor) e nem receber salário de outra fonte.

Tudo isso na teoria. Na vida real, um ministro, atualmente exercendo a presidência do Supremo, sequer foi aprovado em dois concursos para juiz. Outro é dono de um "instituto" que recebeu "doações" até da JBS e nunca as explicou.

Onde é que fica a credibilidade dessa instituição? Como se pode exigir a confiança da nação?
Destruída a base da confiança, acabou-se o papel do Judiciário. E então, voltamos à selvageria, à idade das trevas.

Insensíveis a tudo isso, prosseguem impávidos os magistrados. E, casos suspeitos, pululam, sem que os doutos senhores se deem sequer ao trabalho de nos explicar.

Agora a revista Crusoé traz uma reportagem sobre obras suspeitas nos prédios dos tribunais. É sempre o mesmo "modus operandi". São licitações fajutas, empreiteiras previamente escolhidas, cartéis formados. Nesse quesito, até agora, o juiz Lalau foi o único efetivamente condenado.

Como cereja do bolo, a contratação pelo STF de um bufê extravagante foi mais um tapa na cara de todos os brasileiros. Deveriam se lembrar de Maria Antonieta em Versalhes pouco antes da queda da Bastilha, ou do Império brasileiro, dançando na Ilha Fiscal, às vésperas do 15 de Novembro.


domingo, 28 de abril de 2019

Suprema palhaçada

Não li, não vi, não verei e nem lerei uma linha dessa palhaçada que foi a tal entrevista com o presidiário. O que um criminoso contumaz, condenado já em dois processos e indiciado em outros tantos, terá de importante a dizer para a nação? Absolutamente nada!

Um cidadão que se desvia da Lei não tem nada a ensinar a ninguém; ao contrário, tem é que ser ensinado, se for possível, e é para isso que o Estado dispõe dos meios punitivos. Uma das funções do aprisionamento é, ou deveria ser, a reeducação do preso. É o que dizem os exegetas do Direito e é o que consta no primeiro artigo da Lei de Execução Penal:
Art. 1º A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado...
(LEI Nº 7.210, DE 11 DE JULHO DE 1984.)
Diante disso, a entrevista com um ex-presidente condenado por corrupção, crime, ao meu ver, agravado pelo fato de ter sido praticado quando o atual detento exercia a função mais elevada da República, é um achincalhe, um tapa na cara de toda a nação. Eu me sinto pessoalmente ofendido com essa entrevista.

Ocupar o honroso cargo de Chefe de Estado e, ao invés de respeitá-lo e dar o exemplo, assumir o comando de uma organização criminosa contra esse mesmo Estado é um agravante tal, que nenhum órgão de imprensa, que se respeitasse, deveria se dar o trabalho de o fazer.

Mesmo sem ter lido ou  visto, posso imaginar o monte de mentiras e desfaçatez que esse presidiário deve ter desfilado. Deram-lhe um palanque, de graça, com  a anuência de seu ex-menino de recados, atualmente exercendo a presidência da Suprema Corte. Com esse palanque gratuito, o ex-sindicalista só precisou reincarnar a figura nefasta de demagogo, mentiroso contumaz e enganador de otários, que é a única coisa que sempre fez na vida.

 A que ponto de degradação chegamos!



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