O funeral do general Soleimani matou mais gente que o ataque americano! Foram 7 iranianos mortos no ataque e mais de 50 pisoteados no seu funeral.
E depois disso, um míssil disparado de terra atingiu o avião da Ukraine Airlaines e matou mais 176 pessoas. Entre elas havia 82 iranianos.
Isso mostra que os iranianos são mais perigosos para seus compatriotas que o grande Satã.
Uma coisa já devia ter ficado clara para a humanidade: religião e poder político são misturas fatais. O poder político, por si só, já é um problema. Não se inventou ainda um método suficiente para controlá-lo e, nas mãos de um ser humano desequilibrado, esse poder sempre causou muitos estragos e muito sofrimento.
Quando, além do poder político, essa pessoa ou grupo detém também o poder religioso, aí o estrago se potencializa em uma escala gigantesca. A história tem nos mostrado isso. A Inquisição é um exemplo clássico, mas as recentes assunções do Islã à política, são exemplos vivos e terríveis do mal que uma religião pode fazer.
A crença religiosa, qualquer que seja, tem como componente principal a irracionalidade. Não há religião racional. Não pode haver. A palavra crença, automaticamente, exclui a racionalidade, cuja característica é descrer, é questionar, é duvidar.
Quem questiona e duvida (o ser racional) não pode ser religioso. A autoridade religiosa exije submissão. Por acaso, ou talvez nem tão por acaso, a palavra Islã significa submissão. O crente se submete a Deus e pronto. Não pergunta, não duvida, não questiona. Para que essa submissão ocorra, é necessário que as leis religiosas tenham origem divina, ou então não teriam essa validade absoluta. As religiões mais fanáticas consideram seus livros sagrados como inspirados ou ditados pelo próprio Deus.
A partir daí, tudo se justifica: o maior absolutismo, os maiores absurdos, os maiores crimes. E, quem duvida ou não aceita essa imposição é execrado, é um infiel, um excomungado. Daí os grupos religiosos, com poder nas mãos, serem mais intolerantes e seus seguidores, mais fanáticos. O Islã é o exemplo atual. O Islã está em guerra permanente contra os "infiéis". E o "ocidente" tem sido demasiado tolerante e leniente com os muçulmanos dentro de suas próprias fronteiras.
quinta-feira, 9 de janeiro de 2020
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